segunda-feira, 30 de abril de 2012

"Tomei um banho" - nova critura sou.

Eu poderia dizer tanta coisa aqui hoje, mas não digo.
Sabe porque? Por que ontem exercitei meu lado assertivo e disse - em
público - uma boa parte do que eu precisava falar a muito tempo.
E sabe o que acontece quando eu cumpro as coisas as quais me proponho?
Eu fico assim, levinha, levinha. Flutuando, rindo.
Me transformo em alguém menos pesada,
menos cansada de carregar o peso de uma hipocrisia velada sabe?
Me orgulho de ser corajosa, de dar voz as minhas insatisfações
(apesar de temer que a maioria das pessoas não entendam).
Isso por que com certeza metade das pessoas que estavam lá me vendo devem ter
confirmado para si mesmas: "é, ela é louca mesmo!",
outra parte deve ter pensado: "essa criatura tá possuída?!"
e os menos cruéis, no mínimo, se perguntaram: "ela está com algum problema pessoal?!".
Enfim, eu não ligo para o que pensam de mim -
até por que, se ligasse, não tinha lá dito o que disse né? rs.
Mas fico triste em ver, como eu vi, gente chorando e no fundo simplesmente aceitando
que nada pode ser feito, que as coisas são simplesmente como são.
Nada, nunca na minha vida, vai "ser simplesmente como é".
Esse compromisso eu assumi comigo mesma a muito tempo.
Eu não posso aceito o erro, a incoerência, a injustiça, o descompromisso o "tanto faz".
Não aceito.
Agora, vamos ver ser de "banho tomado", alguma coisa que foi dita, valeu a pena.
MARI

sábado, 28 de abril de 2012

Trabalhando à bessa


Sigo minha vidinha cheia de ocupações e agenda à mil.
As coisas na nossa obra enfim parece que começam a se aproximar do "the end",
assim, com cerca de 80% adiantado, esta semana me apareceu uma tarefa básica:
cobrir as tomadas de nossa futura casinha.
Logo, elas ficaram como vocês podem ver aí na foto - bastante personalizadas e coloridas.
Uma coisa posso dizer, ninguém vai ter tomadas como as nossas, rs.
Olha vou confessar, não vejo mesmo a hora de voltar para casa.
"OMG faça, por favor, com que voltemos o quanto antes!"
Papi anda de um jeito que só voltando pra casa mesmo (ninguém aguenta mais!).
Os problemas na obra forma mil, e agora temos sofrido com arrombamentos
e assaltos frequentes, o que tem tirado ainda mais do sério nosso papi.
"JC, o que mais falta-nos acontecer?!"
Mudando de assunto...
As providências para a viagem de Portugal, andam também à mil.
Também, com tudo sempre tão caro na alta estação se não corrermos
vamos ter que vender o café pra pagar o almoço literalmente.
Esta semana além de tudo isso, não temos recebido notícias animadoras de Patos/PB.
Existe um pedaço de nossa família bem doente. E com doenças sérias, seríssimas.
Este tipo de coisa, com gente tão amada, nos faz frustados, deprimidos, tristes.
Vê-los sofrendo nos traz sofrimento.
A vida já não tem sido fácil e com eles assim, francamente, só desanima.
Os amigos? Continuam poucos, bem minguadinhos, quasssssssse nada.
É pena, admito. Mas é melhor assim. Em muitos sentidos.
Não gosto de fazer ninguém infeliz, de ser responsável pelo incomodo,
desconforto ou qualquer sentimento negativo/ruim em outra pessoa - já
basta os que proporciono a mim mesma.
Estar sozinha é duro, mas é possível. Sempre tenho reforçado isso.
Vou indo, pra variar, tenho muito o que fazer e o dia está só começando.
MARI

terça-feira, 17 de abril de 2012

EU - Rick Martin

Acabo de devorar o livro do Rick Martin, "ME", que foi lançado em 2008.
O que posso dizer sobre o livro? LEIA!
É tão fácil olhar pro outro, ainda mais pra um artista,
e pensar logo que a vida dele é só alegria e felicidade sem fim 24hs por dia né?
Neste sentido dá pra levar um "tapão" na cara com o livro.
"Sucesso é fruto de disciplina e muito trabalho."
"Silêncio também traz muita reflexão."
"Aceitação é o primeiro passo para a humanidade e igualdade no mundo."
"A verdade vale mais, muito mais, do que qualquer mentira."
"O medo paralisa e aumenta aquilo que pode ser pequeno e simples."
"Doe, compartilhe. Que outra maneira melhor de receber?"
Enfim, atrás do artista, existe uma criatura igualzinha,
em todos os sentidos, a todos nós, e é muito bom também pra nós descobrir isso.
Percebemos mais uma vez, somos TODOS iguais apesar de todas as nossas diferenças.
E aqui fica na minha lista mais um livro que me faz seguir amando as biografias pois
com elas aprendo sempre e mais.
Recomendo a leitura.
E "Kiki, já era sua fã... depois disso, sou ainda mais".
MARI
:D

sábado, 14 de abril de 2012

Academia de maquiagem? Eu quero!

Acabei de ver uma reportagem na TV
sobre uma tal "Academia de Maquiagem" na Itália.
Nooooooooooooooooooooossa, eu quero fazer aula lá!
Diga ae? Seria o sonho de qualquer criatura né?
Atualmente ando vidrada nas tais "caveiras tipicamente mexicanas"
puro Glamour e personalidade não?!
E de repente me deparo com as MAKES das mesmas (como na foto acima),
aí é pra acabar mesmo comigo! Tenho que inventar um evento pra usá-las, rs.
Mudando de assunto...
A vida esta semana foi puxadíssima! Trabalhei adoidado e a biblioteca do CEFET
já é quase meu "segundo lar", rs.
Ah, falando nisso: "gente biblioteca é lugar de SILÊNCIO!!
Pelo amor de Deus, a do CEFET tá mais pra feira da sulanca! O povo conversador!".
Mas, enfim, no final das contas o trabalho duro e duas noites meio em claro deram bons frutos,
porque cumpri com tudo o que havia planejado, e isso pra mim, não tem preço.
As demais coisas da vida seguem... e seja lá o que Deus quiser!
Fiquei, e ainda estou, tão magoada com umas coisas que resolvi nem pensar muito
pra não alimentar nenhum sentimento improdutivo ou negativo sabe?
É isso. Planos próximos? VIAGEM A PORTUGAL!
YUPIIIIIII
MARI

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Yo habla? No, I´m speak!

Fotos da minha Happy Easter no curso de inglês da ALL,
que por sinal, está me fazendo muito bem.
Sempre achei que era "tapada" pro inglês,
e somado a isso sempre havia minha repulsa aos EUA,
aí já viu né? Nunca aprendi mais que HI ou BYE!
Agora está sendo bem diferente, em 4 meses acho que
tripliquei meu vocabulário e já compreendo bastante as pessoas.
Como é boa a sensação de aprender.
É como se tirássemos uma venda que nos cegava.
Compreender algo que antes era incompreensível é mágico!
O inglês? Continuo não gostando.
Dos EUA? Continuo querendo distância.
Mas uma nova necessidade me fez re-aproximar da língua e me mostrou que
antes entendendo-os, do que ficar eu desentendida.
MARI
:D
obs. A vida é mesmo injusta. Eu é que nunca aprendo.
Se estou magoada? Demais.
Se ainda tenho esperanças com as pessoas? Não.
Meu lugar deve ser mesmo em outro planeta.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Lendo TUDO sobre Austrália

Cinco minutos livres?
Nº 2 no banheiro?
Tempinho pra vê a novela?
NADA DISSO! Tenho procurado fazer meu "dever de casa"
a cada momento "livre" ou de descanso.
Por isso, estou quase vesga de tanto visitar blog´s e sites sobre
a AustrÁlia e a vida dos aussies por lá.
Por esse motivo postei uma das coisas mais "diferentes" que achei
até agora, uma piscina de água salgada -LITERALMENTE - em uma
região próxima a Sydney, na praia de Byron Beach.
Olha, nesta daí eu demoraria anos luz pra ter coragem de entrar,
já que aparentemente me pareceu mais assustadora do que divertida.
Mas, sabe como é, nova Cultura, novas experiências...quem sabe um dia?!rs
Aqui em casa as coisas andam a mil.
A grana bemmmmmmm curta, e a obra enfim está uns 85% concluída.
Fato é que iremos voltar pra casa quando a grana acabar - em muito breve - e
não quando a obra acabar entende?
O que significa que ainda estaremos "em obras"por muitos e muitos meses...
O clima no geral por aqui anda ameno,
mas é só tocar no "bendito" assunto da obra em pauta que pancadas de chuva
e raios/trovões violentos já aparecem ameaçadores no horizonte.
Resultado? Faz muito tempo que não toco no assunto. Do jeito que sair, tá ÓTIMO!
O que eu quero desesperadamente é voltar pra casa, do jeito que tiver.
Estamos todos cansados desses 7 meses de ciganos, com coisas encaixotadas,
com coisas espalhadas, com coisas sumidas, com "provisórios" eternos.
É ruim demais ser passarinho sem ninho, ou melhor, em ninho temporário.
Assim, nem nos instalamos de vez, nem vamos embora em pouco tempo.
E isso, é muito transtorno.
MARI

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Tô com medo!

Pocha, é tanta, mais tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo...
Tô com a minha vida e minha caixola divididinha em mil e um pedaços,
cada um deles à mil pensando, resolvendo e organizando as zilhões
de coisas que estão simultaneamente acontecendo.
Esse ano, passarei por tantas mudanças, tantas etapas.
Etapas conclusivas.
Etapas iniciadas.
Etapas inconcluidas, etapas inacabadas.
É dissertação, é obra, é grana curta, é crise existencial,
é crise (grande) profissional, é trabalho aceito no exterior,
é agência de viagens a mil, é um sonho quase (e assustadoramente) tornado-se realidade,
é o (difícil) rebola-daqui-rebola-dali pra ter dinheiro pra tudo isso,
é o abrir mão do lazer e da vida pessoal, social...
é o medo de não dar conta das expectativas alheias,
é o medo de não dar conta de mim mesma,
é o medo de não relaxar, é o medo de não aproveitar,
é o medo de ver a vida passar e continuar uma busca eterna pela minha plenitude
e pela minha felicidade que não chegam NUNCA.
Ah, o medo... tem coisa mais sufocante?
Tem coisa mais paralisante?
A minha sorte é que como já disse, é tanta coisa acontecendo,
que "sinto muito medo, mas não tenho tempo pra você! Deixe recado depois do bip..."
E tem mais.
Diante de tudo isso, resolvi: é a minha vez, é a minha hora.
Se eu não me priorizar, não me cuidar, não me preparar, não me ajudar...
a vida passa, e eu - como sempre me sinto - fico.
Fico vendo os outros sendo felizes, realizados, encontrados...
e eu aqui me buscando, me buscando...
Isso frusta sabe? É como se eu cavasse um buraco a muito,
muito tempo, mas não chegasse a lugar nenhum.
Isso me atormenta dia e noite, noite e dia.
Não tem como colocar em palavras o quando essa busca me angustia,
me oprime, me cobra, me consome... é pra não viver!
Meu maior medo? Não chegar a lugar nenhum.
A melhor maneira de combatê-lo? Indo aos lugares, experimentando, vivendo.
Afinal, parada não se chega mesmo a lugar nenhum.
MARI

sábado, 7 de abril de 2012

Lidando com gente...

Sabe o que é pior de ter que lidar com gente?
É saber que por mais que você faça, ou seja simplesmente você mesma,
as "gentes"vão estar sempre achando que você fez pouco, ou nada fez.
Por isso, que quando digo que sou solitária por natureza, as pessoas não entendem...
As "gentes" vivem querendo quem lhes "ouça", quem lhes "entenda",
quem lhes "acompanhe", quem lhes "aconselhe", quem lhes "anime",
quem lhes "apoie", quem isso ou quem aquilo.
Mas na hora do "vamos tentar entender o coleguinha?"
na hora do "vamos tentar compreender que o coleguinha é diferente de mim,
e que por isso eu não devo ficar esperando que ele haja e reaja SEMPRE como eu agiria?"
na hora do "vamos entender que só porque o coleguinha é diferente de mim, não
quer dizer que ele não me considere, não me ame ou não me queira bem?"
Por que as "gentes" ficam sempre magoadíssimas com nossas reações
ou comportamentos só porque são diferentes dos seus comportamentos e reações?
Nosso mal, vou dizer, é ficar sempre - e praticamente obrigando implicitamente -
os outros a ser como somos.
Carencia demais?
Friesa demais?
Ah, depende. Depende demais.
Depende do seu referencial.
E não esqueça nunca disso.
E no final, quem sofre com isso? TODO MUNDO!
Sofre você - que acha que o outro é frio, é insensivel, não tem coração.
E sofre o outro - que acha que você só pensa sob seu ponto de vista
e não para nem um minuto pra se colocar no seu lugar.
Quem ganha com isso tudo? NINGUÉM!
Por isso mesmo, é que acredito e procuro sempre:
Tolerância...paciência...sabedoria.
É difícil.
Quantas vezes já quis dizer tanta, mais tanta coisa, mas calei.
Calei porque entendi que a pessoa é diferente de mim, e que isso
não quer dizer que não possamos conviver muito bem juntas.
Eu resolvi olha-la do ponto de vista positivo, do ponto de vista do
"meio-cheio".
E aprendi que seus defeitos são pequenos diante de suas qualidades.
Aprendi principalmente que mágoa, rancor e ódio só fazem mal a uma pessoa:
a mim mesma
(uma vez que quem os causou muitas vezes nem sabe disso
e vive sua vidinha "muito bem obrigado" enquanto eu alimentava
minha úlcera fruto dos meus disabores...)
Se nós queremos sempre mudar os outros, querendo e esperando deles sempre
que eles hajam de outra maneira e sejam diferente do que são, então parem e pensem:
É triste mas faz sentido...vai ver nós não gostamos desse outro.
Se gostássemos de verdade não desejaríamos
que ele mudasse tanto. Que ele fosse o que não é.
Todo mundo tem defeitos, inclusive eu - ah, se tenho!
Mas quando a gente gosta, enxerga mais as qualidades do que os defeitos.
Quando a gente gosta, aprende a conviver com os defeitos do outro da melhor forma.
Por que no final das contas, todo mundo se gosta, mas de formas diferentes.
O difícil é entender isso.
As vezes o que pra mim é fazer um esforço tremendo, pra você é o trivial.
O que pra você é o mínimo, o básico, pra mim pode ser superficial, desnecessário.
Enfim... e nem por isso as "gentes" precisam sofrer ou desgostar umas das outras.
É preciso entender as pessoas e passar a conviver com elas a partir daí.
E outra coisa:
(por exemplo)
se pra você o normal é se falar todo dia, pro outro pode não ser.
E assim não sendo, ele não vai estranhar se ficar algum tempo sem lhe falar
e não vai ver mal nenhum nisso. Enquanto isso, você estará magoadíssimo
por que o outro "sumiu" e "não lhe considera" como deveria.
Enquanto que o outro, tadinho, "tá certinho" de que está tudo bem.
"Ta" vendo como as pessoas são diferentes?
É pra isso que existe uma coisa chamada INTIMIDADE que nos permite ser honestos e ter liberdade de ser verdadeiros sem magoar. Aí numa situação dessa você sendo íntimo do outro diria (numa situação utópica):
"- faz 2 semanas que você não fala comigo. Alguma coisa aconteceu?"
"- não. Nada aconteceu. Só estive ocupada com muitas coisas."
"- entendo. Mesmo assim, não gosto quando isso acontece. Gostaria que tivéssemos algum contato sempre, estando um de nós ocupado ou não. É possível?
Isso que pra você parece não ter importância, para mim tem."
"- Tudo bem. Entendo. É possível. Não sabia que para você isso era tão importante.
Vou evitar este comportamento."
Pronto. E assim, muitos "mal estares" estariam resolvidos.
Muitas "impressões erradas" estariam esclarecidas.
Muitos julgamentos precipitados nem seriam feitos.
Se realmente fôssemos 100% honestos, coisa que qualquer relação fraternal deveria ter.
Cada pessoa tem seu ritmo, tem seu tempo.
Eu mesma, tenho o meu. Sou de "lua".
Tenho épocas animadíssimas, ou não.
Tenho épocas depressivíssimas, ou não.
Tenho épocas ocupadíssimas (estas são bem permanentes),
Tenho épocas nas quais a prioridade nº 1 é o trabalho, ou não.
Tenho épocas nas quais a prioridade é a minha família, ou não.
Tenho épocas nas quais a prioridade é a igreja, ou não.
Tenho épocas em que estou bastante próximas dos amigos, ou não.
E isso não quer dizer que sou outra pessoa por causa disso. Não sou bipolar.
Não quer dizer que porque estou num momento só alegria, que sou só isso.
Não quer dizer que porque estou num momento só trabalho, que sou só isso.
ISSO quer dizer que SOU TAMBÉM ISSO.
E se as "gentes" não conseguem entender e lidar com isso,
sinto muito, mas essa sou eu. Sempre fui.
Gostaria de ter poderes mágicos e estar em todas as "épocas" ao mesmo tempo,
e atendê-las SEMPRE à contento.
Infelizmente, isso não é possível, pois sou humana e pecadora.
Só espero que as "gentes" criem menos expectativas quantos aos outros.
Que criem menos expectativas quanto a mim.
Aliás, não esperem nada de mim, assim quem sabe, por isso mesmo
não consigo surpreendê-los positivamente?!
É uma pena que eu não consiga ser tudo o que todo mundo espera sempre,
pois confesso que faço sempre o possível para só levar felicidade e plenitude por onde eu passo.
Mas não posso fazer mais do que faço, de verdade. Seria fisicamente impossível.
Pena maior, é as "gentes" insistirem sempre em me ver "meio vazia",
quando eu trabalho tanto para estar "meio cheia".
Desculpem se não sou tudo o que vocês esperam ou desejam.
MARI
:/

terça-feira, 3 de abril de 2012

Mudança de Hábito

É engraçado como a nossa vida vai caminhando e tomando seus próprios rumos,
muitas vezes antes mesmo de que sejamos capazes de dar nossos próprios passos.
Quase sempre sinto como se eu não tivesse nem tempo de pensar, de escolher.
É como se o caminho já estivesse traçado, as expectativas já estão rolando e
quando a gente se dá conta, o rumo já foi tomado sem que você pudesse de fato
ter escolhido verdadeiramente e autonomamente
o que realmente VOCÊ GOSTARIA de fazer.
A sociedade espera que hajamos de determinada forma, e acaba criando mecanismos,
sistemas e formas que nos levam a seguir um caminho já traçado.
Na verdade, hoje já não é nossa escolha pessoal seguir por aqui ou por alí,
temos escolhido simplesmente o que deve ser feito.
Escolhemos o normal,o "correto".
Mas é correto pra quem?
Pro mundo, pros outros, pro prestígio de A ou B... e até pro meu próprio bolso - que seja.
Mas o que está em jogo afinal? Minha conta bancária, o prestígio de alguém
(ou até o meu) ou a minha verdadeira realização?
O que mais me aborrece, é que o que é "bem sucedido" pro mundo,
não TEM QUE SER bem sucedido no MEU ponto de vista.
Mas as pessoas não entendem isso.
E o fato de eu não considerar SUCESSO da mesma forma que vc,
ou o mundo espera, não me faz menos responsável, normal ou capaz.
Se pro mundo ser "bem sucedido" é acumular títulos mil e ganhar 7 mil por mês
e pra mim "bem sucedido" é ser realizado - vendendo laranja na feira
e ganhando um salário mínimo se for preciso - não me recrimine, não me diminua.
Pensamos de formas diferentes, discordamos. É só isso.
Mas procure, no mínimo, me respeitar.
O que eu quero é me realizar seja onde for ou fazendo o que for.
Não tenho vergonha de admitir um erro, de mudar de caminho.
Qual o problema de seguir, seguir e seguir e perceber que segui
pelo caminho errado e por isso, é hora de mudar de rumo?
Nossas carreiras não devem se transformar em prisões,
em muralhas ou cabrestos. O conhecimento deve é ampliar nossas perspectivas e sonhos.
Nossas carreiras devem ser nossas oportunidades de libertação.
Se assim não o for, de que adianta "SEGUIR CARREIRA" encarcerada num mundo
onde os outros esperam que eu esteja mas eu mesma, não me identifico de forma alguma?
Vale a pena vender a felicidade pessoal em troca da conveniência social?
Eu acho que não.
MARI.