Quando eu era mais nova, escrevi um livro.
Chama-se o melhor da vida é viver. Eu tinha 15 anos.
Estava no ensino médio, e me lembro como hoje, como era bom.
As meninas da sala marcavam dia pra le-lo.
Acho que foi a partir dai que concretizei meu gosto pela escrita.
E não é que de bobeira, achei o tal livro?!
Tá lá escrito a mão e cheio de tudo aquilo que eu me lembrava.
Cheio de vida, literalmente.
Cheio, transbordando aquela Mari que eu gostava tanto de ser.
Transbordando aquela vida, naquele lugar, com aquelas pessoas
e aqueles assuntos que eram FANTÁSTICOS, mas que não voltam mais.
Porque é que a gente não lembra disso a cada segundo vivido?
"olha, isso aqui acabou, daqui a um minuto é passado, não volta mais".
Talvez se vivêssemos assim seríamos todos loucos.
Mas loucos intensos. Loucos vividos.
Tanta coisa boa e linda eu já vivi. Não posso reclamar.
Mas porque que as coisas ruins e chatas tardam tanto a passar?
Gostaria de voar e subir, como diz a canção... e alcançar aquilo tudo que se foi
e voltar a ser aquilo que eu fui...
mari
:/
Um comentário:
Muito legal o seu blog ,amei.
Deixo o blog Belas Artes Médicas.
Abraço.
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