segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Mas por que?!


Se você, como eu, assistia Castelo Ratimbum na infância vai se lembrar do perguntador Zequinha.
Para TUDO ele tinha seus 1001 "por quês".
A galera enchia o saco e gritava depois do enésimo questionamento: "porque sim, Zequinha!".
Claro, o Zequinha é um bom exemplo de uma fase determinada de nosso desenvolvimento cognitivo ainda na infância - já dizia o construtivista Piaget - mas me pergunto por que é que a gente deixa essa "fase" passar...
Filosofar é mais simples do que parece.
A tal "atitude filosófica" incentivada por Sócrates deveria ser muito mais praticada por nós... questionar, duvidar, procurar saber o "como", o "por que" das coisas, das pessoas, de tudo...
(claro, ser questionador e crítico mas sem ser completamente descrente de tudo. Afinal um descrente além de ser uma pessoa triste - literalmente - é também alguém insuportável...).
"Por que sim" não pode ser resposta para bastar nossas inquietações.
Esse conformismo, essa passividade, esse "assim tá bom" ou ainda o "tanto faz", "o que a maioria quiser"... essa APATIA para vida, para o futuro, para o HOJE, o AGORA... não pode, não dá.
"Por que sim" NÃO ué?!
Mari

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