Como doi constatar.
Como doi.
Doi ainda mais saber do rumo que tomamos, que escolhemos tomar...
Até quando seremos tão negligentes com nossa própria rota, com nosso próprio futuro?
O sistema acha que pode nos tratar como se não tivéssemos passado, como se não existisse um presente e como se fôssemos sem futuro.
Meu Deus, até quando vamos nos fazer passivos e aceitar?
Até quando ?
As injustiças são demais todos vemos, todos sabemos.
Porém, o "problema-base" na minha perspectiva é muito mais grave:
a impunidade.
Nós alimentamos o hábito da impunidade em nosso cotidiano até nas coisas mais simples e pequenas, e muitas vezes nem nos damos conta.
Alimentamos nossas crianças em ambientes impunes e cercados de desvios, de incoerência, de desmantelo, de irresponsabilidade, enfim... ambientes cheio de tramoias, de "jeitinhos".
É isso que estamos construindo a cada dia, a cada hora: um país de "jeitinho".
Sinto muito, mas não quero dar um "jeitinho" na minha vida,
nem nos meus problemas.
Eu quero uma vida de verdade, de justiça, de honestidade e de desenvolvimento de competências inerentes ao ser e não daquelas falsamente "encomendadas"...
Hoje, depois de tudo o que posso observar todos os dias, só peço a Deus que não desista de nós, que não trate nossos destinos com meros "jeitinhos", porque isso, ninguém merece.
De verdade, ninguém merece.
MARI
:/