quarta-feira, 12 de março de 2014

E sua vida segue sem Deus...

Sei logo quando uma pessoa não crê em Deus.
Até seu olhar é diferente.
Ela nada teme, nada respeita. É presente apenas.
Para esse tipo de pessoa nada a retém no passado e o futuro, a ninguém
- nem a Deus, claro - pertence, rs.
São pessoas, geralmente, cheias de si e que carregam deliberadamente o "rei"
do seus egos na barriga sem nenhuma timidez ou receio.
São seguríssimas de si e nada respeitam.
Para tais pessoas, não há nada ou ninguém que lhes seja superior no MELHOR e PRINCIPAL
dos sentidos: como Aquele que as guia, as perdoa, lhes tem misericórdia, lhes oferece sempre a mão, só pensa nos vossos "bem" e, sabiamente, NUNCA as deixa sozinhas.
Não.
Para essas pessoas, Deus - ou qualquer ser/coisa superior  - não existe.
Além disso,
para essas pessoas, nós, os crentes - independente da religião seguida, somos ALIENADOS,
seres menores, pejorativamente analisados e criticados como aqueles que "se deixam iludir" cegamente por crenças infundadas ou não comprovadas. Por dogmas impostos e difundidos.
Somos os homens e mulheres, soldados de uma fé que nos faz "lavagem cerebral" dia e noite.
Mas nós crentes sabemos: fé não se discute, fé não se prova ou comprova. Fé não se explica.
Fé se sente, acredita. Mas, nem todo mundo tem essa sensibilidade ou disposição...
Francamente? Tenho pena desses homens e mulheres descrentes, são "homens de pouca fé".
São nitidamente, aqueles que a tudo e todos desafiam, os que não respeitam nem escutam opiniões diversas.
São os que riem das diferenças e que ironizam a diversidade de crença,
pensamento ou direcionamento/filosofia de vida daqueles que preferem seguir com Deus.
São pessoas céticas que se dizem tão sábias... mas, que na verdade, são as criaturas mais cegamente dogmatizadas e alienadas por sua "descrença" explicitamente assumida
- nossa, e como eles têm necessidade de gritar sua falta de fé e de dar "patadas" nos "religiosos".É uma superioridade interessantemente agressiva e opressiva. Não vejo superioridade ou acerto nisso...mas enfim...
No geral, os descrentes são crentes sim: nas suas verdades absolutas.
Nos seus dogmas particulares.
Nas suas radicalidades circunscritas em seus fundamentalismos estreitos que, mais do que qualquer coisa, depois do choque, só me causam pena.
Pena sabe de que?
Do tempo que perdem rejeitando a Deus e suas maravilhas.
Sim, por que Deus segue pacientemente na soleira da porta destes descrentes todos, esperando
uma chance de entrar.
É pena... pena mesmo, que alguns morram, sem nunca descerem de seus pedestais balizados numa arrogância sem fim...e suas vidas vai seguindo sem Deus.
Não por que este último deseje, mas por que somos todos livres arbitrariamente
para escolhermos nossos caminhos.
Nós somos as nossas escolhas.
E até escolher não Segui-lo só cabe a nós mesmos.
(e até essa escolha, foi Ele quem nos deu. Nisso, eles e suas certezas absolutas não pensam...
mas sabem se colocar em situações de desespero e me dizer:
"se vc crê mesmo em Deus, e se o teu Deus é tão bom e justo quanto você diz, peça a Ele por mim, estou precisando...").
Sugiro que assistam o filme "O Ritual" com Alice Braga e Antony Holpkins.
Este filme aponta bem a discussão aqui sugerida: a necessidade e a força da fé.
Triste fim dos descrentes.
MARI

terça-feira, 4 de março de 2014

Combater o bom combate...


Estamos, todo nós, sempre respaldados pela premissa do relativismo.
Afinal, tudo é relativo. E, como diria meu professor de física, "depende muito do referencial".
É incrível como não adianta currículo, estudos, leituras e dedicação...
(O bom mesmo são os cabelos brancos e a pose de que "sabe o que faz"... 
mas, claro, isso também é relativo. rs)
É incrível como não adianta a prática correta e justa pautada na democracia...
(O bom mesmo é lembrar que estamos incluídos num Sistema que nos engolirá...
ah, tivesse eu tomado a pílula azul e não a vermelha heim Matrix?!
mas, claro, isso também é relativo. rs)
É incrível como as coisas são como são e como os discursos e ideias
são discursos e ideias apenas. No máximo interessantes.
(mas, claro, isso também é relativo. rs).
Relativo ou não. As coisas estão. E definitivamente, discordo delas.
(...e quanto a isso não há relativização).
E não é o Sistema que me "ameaça" que pode não me "aproveitar", as vezes penso
muito sobre o fato de EU não querê-lo ou não aproveitá-lo. Simples assim.
Tenho pensado que...
"por que é que o Sistema é que nos testa e não nós a eles?"
"por que eu é que tenho que me enquadrar?"
(e seguir debatendo-me com meus valores, sensibilidades e fé...).
Penso como complicamos tudo...
"quem foi que disse que ser "feliz" é está incluído nisso tudo?
E se a felicidade estiver justamente na distância disso?
E se eu morasse numa casinha na roça, comendo o que eu planto e dormindo sob a luz das estrelas...
eu não seria "feliz"? Por que sim? Por que não?"
(...)
De todas as passagens bíblicas, é essa a que mais - e sempre - "martelou" e "martela" meu juízo:
"...combater o bom combate e guardar a fé. Combater o bom combate e guardar a fé...".
O "bom" e o "ruim", graças a Deus, também são relativos.
Assim, o "bom" combate do Sistema, pode não ser o meu.
E é nisso que eu tenho pensado.
Sofrer e me adequar negando-me ou ficar em paz e buscar o meu caminho, mesmo que "alternativo".
Parecer/Ser isolado não significa estar sozinho.
Cada dia mais, tenho mais certeza disso.
Pare. Olhe. Escute. E depois, não muito depois pois a vida é breve demais para conformismos e incertezas eternas. O risco se corre mesmo em "aparente segurança", vá. FAÇA.
Combata. Mas só os BONS combates.
MARI.

segunda-feira, 3 de março de 2014

O "x" da questão.

Há treze meses não sou mais eu, somos "nós".
E, de repente, somos 2 MAS um só.
Díficil. Complicado. Desafiador.
Tudo tão bom, tão lindo. Incrível.
Tudo tão sutil, tão tênue. Delicado.
Aprendi tanto neste tempo.
Descobri nesta nova experiência tanta coisa que eu não sabia.
Aprendi, mais uma vez que "nada sei...".
E como é difícil e maravilhoso viver a dois.
São tantas escolhas - o tempo todo.
Ou ligo ou não ligo. Ou digo ou não digo. Ou vou ou não vou. É ou não é.
Quando antes disso tudo só cabia a mim resolver tudo...
Agora não não, cabe a nós.
E é tanto amor e felicidade que o medo de estragar tudo faz com que acabemos estragando...
Estou sendo Omissa? Submissa? Permissiva? Abusiva? Agressiva?
São tantos os temores... e maior ainda o desejo de ser equilibrada, de ser adequada.
Nem de mais, nem de menos. Nem só ele, nem só eu.
Manter-se firme personalidade sem sufocar o outro. Entende-lo e fazê-lo sem esquecer-se...
Delicado. Sutil. Tênue.
É mesmo uma arte a de viver a dois.
Minha experiência é tão curta. Eu sei tão pouco...eu nem sei...
Agora entendo os discursos bíblicos sobre vida marital, sobre amor e o sacramento do casamento.
Agora entendo os pedidos de "tolerância" e "perseverança" desejados aos recém-casados.
Agora entendo que somos 2 mas precisamos sempre sermos nós mesmos e AQUI está a chave de tudo, o "x" da questão, o segredo do sucesso.
Sigo aprendendo e tentando fazer o melhor. É tudo tão bom e iluminado, não se pode deixar apagar.
MARI
:)