quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

E euuuuuuuuuuuuuu gostava TANTO de você!

Mudar é feio? É errado?
Eu acho que não.
Mudar é simplesmente humano.
A gente vive e as nossas experiências constantes vão fazendo de nós constantemente novas criaturas.
O que não muda nunca, são nossos princípios, nossos valores, nosso caráter.
Para mim, isso NUNCA muda.
No mais, hoje você pode detestar sorvete de pistache e amanhã conhecer uma nova forma de fazê-lo e se apaixonar... por que não?!
Hoje você pode adorar um pagode mas amanhã você começa a frequentar um curso de música clássica e descobre que aí sim é "sua praia".
Além disso, acredito que vivemos fases, sempre.
A fase da "pegação", a da "rebeldia", a da "carência", a das "dietas mil", a da "fã da MTV", a da "implicância com tudo", a da "implicância com nada"... enfim, somos pessoas de fases.
As fases não nos fazem volúveis, variáveis e inconstantes. E nos fazem também...
Mas isso pode ser administrado positivamente desde que saibamos reconhecer as benesses de cada momento vivido sem arrependimentos ou lamentações e, mais que isso, seguir TRANQUILAMENTE sem levá-las consigo já que agora estamos num "novo tempo".
Viver um "novo tempo" não significa que os anteriores foram ruins e piores, foram outros. Só isso. Ponto.
Tudo passa, tudo muda. Então vivamos cada minuto como se este não fosse mais voltar - até por que não vai mesmo, sinto informar, rs.
E, o mais importante:
no presente, por favor, não faça com que NEM as lembranças (aquilo que MAIS vale do que foi vivido) das fases anteriores fiquem... não faça com que elas sejam forçosamente esquecidas.
(Por que do que se viveu, são elas que ficam, pra sempre. E ainda bem, já que - no geral - são das positivas que mais lembramos....)
Olha...há tanta gente que no presente se torna amargamente insuportável, que acaba conseguindo fazer com que até as lembranças positivas das fases passadas que se têm sobre e com ela sejam forçosamente deletadas... o que é triste.
Por fim, ratifico: se você passou, como um fase, na vida de alguém que fique nela, que permaneça PELO MENOS como uma lembrança saudosa, boa de se lembrar...
Mari
:)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Mas por que?!


Se você, como eu, assistia Castelo Ratimbum na infância vai se lembrar do perguntador Zequinha.
Para TUDO ele tinha seus 1001 "por quês".
A galera enchia o saco e gritava depois do enésimo questionamento: "porque sim, Zequinha!".
Claro, o Zequinha é um bom exemplo de uma fase determinada de nosso desenvolvimento cognitivo ainda na infância - já dizia o construtivista Piaget - mas me pergunto por que é que a gente deixa essa "fase" passar...
Filosofar é mais simples do que parece.
A tal "atitude filosófica" incentivada por Sócrates deveria ser muito mais praticada por nós... questionar, duvidar, procurar saber o "como", o "por que" das coisas, das pessoas, de tudo...
(claro, ser questionador e crítico mas sem ser completamente descrente de tudo. Afinal um descrente além de ser uma pessoa triste - literalmente - é também alguém insuportável...).
"Por que sim" não pode ser resposta para bastar nossas inquietações.
Esse conformismo, essa passividade, esse "assim tá bom" ou ainda o "tanto faz", "o que a maioria quiser"... essa APATIA para vida, para o futuro, para o HOJE, o AGORA... não pode, não dá.
"Por que sim" NÃO ué?!
Mari

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Iniciativa

Acabo de ver uma palestra na Tv.
O palestrante começou assim:
"Um voluntário, por favor um voluntário".
A platéia estava LOTADA. Ninguém se habilitou né? Aí ele...
"gente, não é possível que não exista ninguém pra ser meu voluntário..."
Aí - depois de uns 5 min - um cara, assim meio tímido, levantou. O palestrante respondeu:
"venha meu filho, não tenha medo!"
(toda a plateia ria esperando o "mico" que o tal voluntário ia "pagar" quando o palestrante disse...)
"por ter se candidatado a meu voluntário (abrindo a carteira) você ganhou 100 reais!"
(e pagou MESMO ao rapaz o dinheiro. Este sem jeito, e meio incrédulo, voltsou ao lugar em entender direito o que aconteceu...).
E o palestrante concluiu:
"a iniciativa é uma qualidade muito valiosa e rara nos dias de hoje. Ninguém tem coragem de se arriscar, de ousar, de inovar. Todo mundo tem receio de "ser o primeiro" seja nas relações pessoais, de trabalho ou nas demais áreas de nossas vidas. Ficar parado fazendo o que você já faz e o que todo mundo sabe que você é capaz é pouco. É preciso ter coragem e se não souber fazer, se candidate, pelo menos, à aprender.
Iniciativa meus amigos, pensem nisso. Afinal, quem gosta de estátua é pombo!".
Putz, PERFEITO!
Fiquei muito muito muito reflexiva sobre o que esse cara fez e, principalmente, sobre o que ele disse.
Inércia.
Paralisação.
Conformidade.
Já era. (em todas as áreas da nossa vida).
PS. lembrei de você - meu leitor "especial" - viu? Afinal, como diria "UP- Altas Aventuras":
"A aventura está lá fora!". Vamos?!
Mari
:)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Ah, o cavalherismo...


Convivo diariamente, a muitos anos, com a questão do cavalherismo...
e estes dias andei pensando sobre a linha extremamente tênue que o separa
da "frescura" ou da "indiferença".
Afinal, até onde esperar cavalherismo de alguém é frescura demais?
Ou
Até onde a falta de cavalherismo pode ser vista apenas como "ah, é desajeitado tadinho..."
e não como real indiferença mesmo?!
Difícil questão não é?
Sou uma das grandes defensoras dos direitos e deveres iguais para homens e mulheres MAS,
também sou muito muito muito adepta do cavalherismo - se possível nas 24hs do dia.
E tem coisa melhor do que conviver com gente atenciosa, delicada, gentil e sensível
(independente do sexo)?!
Um carinho, UMA ATENÇÃO, um CUIDADO com o outro - ainda mais com aqueles que
"em tese" se ama - não deveriam fazer parte do pacote "eu amo você"?!
Claro, todo mundo é mortal. Haverão os dias e situações de stress, mal humor, impaciência e cansaço nos quais tudo o que se quer é ficar sozinho curtindo nosso amor próprio.
Ok. Entendo mesmo, na boa.
Mas, se forem os momentos e dias de exceção. Sim, por que conviver com alguém que faz do cavalherismo a exceção de fato não é nada cavalheresco...
Ah, o cavalherismo... que falta faz...
Em mulheres também viu?! Ora não...
Como o mundo está doido...
Todo mundo corre para um lado e para o outro e esquece de se relacionar com os demais com o carinho que eles merecem (principalmente se o "demais" for alguém que se ama...)
Ultimamente nos falta tempo para tudo, inclusive para gestos de cuidado, de gentileza, de carinho.
E isso, me incomoda profundamente. Muito.
Pocha, por exemplo...
Esqueceu? Finge que lembrou!
Quebrou? Tenta consertar!
Sujou? Lava!
Está corrido? Ah, mas deixa um recadinho no "bafo" do box do banheiro...
Tá pesado? Ajuda a carregar!
Tá difícil? Se dispõe a escutar.
Quer correr? Dá um jeito de esperar...
Enfim, o cavalheiro não é aquele que compra um colar de diamantes, anda numa Ferrarri ou entope a casa de rosas até o teto sabe?
A gentileza não está no fato de deixar de viver para só pensar em agradar/bajular o outro...
(até por que aí pra mim é "puxa saquismo" mesmo...)
Ser cavalheiro, homens e mulheres, é não ser CAVALEIROS.
Afinal, os outros são gente. Pessoas com sentimentos, e não cavalos
(que também não merecem de jeito nenhum serem tratados com descuido).
Pense nisso...
#FicaAdica
MARI