sábado, 28 de agosto de 2010

Escolhas

Se sentou, é porque não quis levantar.
Se foi pra frente, é porque não quis ir pra trás -
e se parou é porque não quer mais andar.
Tudo na vida é uma escolha.
É sufocante quando olhamos a vida nessa perspectiva,
mas é a mais pura verdade.
Até o fato de não escolher, já é em si uma escolha.
Há quem escolha tudo. É uma opção.
Eu é que resolvi não escolher quase nada.
Não me incomodo com isso, é preciso escolher.
Outros dizem que preferem não escolher,
preferem fazer de tudo e assim não se arrepender
do que não fez, o que deixou de fazer...
O mundo anda muito nessa vibe ultimamente né?!
A galera anda fazendo o possível pra não se posicionar...
Como? Fazendo de tudo!
Tomando todos os partidos, experimentando todas as modas,
optando por tudo e ficando "de bem" com os demais.
Ser seletiva demais ou receptiva a tudo tem lá seus preços.
Mas existe fórmula pra felicidade?
Se eu tivesse escolhido aquele caminho,
eu teria sido mais feliz do que fui nesse?!
Ai que vida! Ai que encruzilhada!
Pra não enlouquecer com isso,
há uma grande escolha que a muitos anos sigo à risca:
posso até demorar refletindo sobre que escolha é
mais adequada em determinda situação,
mas decisão resolvida , é decisão tomada.
Praticamente uma Carta Magna -rs.
Afinal, de que adianta escolher um rumo
e ficar chorando as pitangas sobre
o que poderia ter sido, se...se...AH!
Comigo sempre funciona:
resolvi, tá decidico. Punto e basta.
(Agora, se por motivos inteligíveis e de força maior
a decisão precisar ser reavaliada CLARO, que não
uso cabestro e sei recolher-me a minha insignificânia
e repensar as decisões tomadas.
Mas fato é, que isso quase nunca aconteceu)
E-S-C-O-L-H-A-S...
Isso vem me perseguindo desde a sexta à tarde.
Ai de mim sem esse blog viu?!
É como um santo remédio,
mesmo no ápice da falta de tempo, se eu não despejar
as caraminholas aqui não fico em paz.
Santo blog, só ele pra entender
minha eterna torneirinha de asneiras.
MARI
(em retiro involuntário para atividades mestrandas)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PRE-CONCEITO: Medo do Desconhecido

(foto: alunos da escola do Teatro Bolshoi no Brasil em Joenville/S.C-
dança: Lundu. Ritmo africano adaptado à cultura brasileira)
Preconceito é mesmo fruto na nossa ignorância quanto ao desconhecido.
Por exemplo, como é triste conversar e dar aulas sobre o continente africano.
Como somos cheios de pre-conceitos concebidos a séculos e séculos atrás...
E pior, como acreditamos, levamos adiante umas ideias,
conceitos e repetimos, reproduzimos cegamente -
muitas vezes "alienando" ou "lavando"
as cabecinhas ocas de muitas crianças e jovens-
com cada bobagem, cada estupidez.
Nossos irmãos africanos , PELO AMOR DE DEUS,
são tão humanos, culturais, pecadores e
TUDO nem mais nem menos,
do que qualquer um de nós.
É até ridículo em pleno séc. XXI que a gente ainda precise lembrar disso.
Aquela parcela da nossa humanidade é apenas diferente de nós,
- em alguns aspectos culturais e quanto a cor,
e nesse caso nem tanto, já que o Brasil é na sua origem
mmmmmmuito africano e até surpreende pensar como pensa-
e esse parece mesmo ser seu maior "erro": a diferença.
Até quando viveremos e reproduziremos o exercício da exclusão,
da imaturidade e geralmente da ignorância diante do desconhecido?
Na Tv outro dia, tava vendo uma galera que não fala mais com
um rapaz porque descobriram que o dito cujo tem AIDS.
PeraÊ!!!!
Sem falar que ele estava desempregado justamente por isso, porque havia
comunicado a empresa que era HIV positivo. Pronto, bastou isso.
Além da situação toda, e do trama pessoal, tá o rapaz desempregado
e segregado não só informalmente mas literalemente
na prática sempre que sabem de sua nova condição.
Tinha gente que foi entrevistada na rua, que acreditava que falar
e até RESPIRAR o mesmo ar de um aidético era perigoso, contagiante.
Banheiro, ônibus, o mesmo copo ou um beijo então,
para a maioria dos entrevistados era praticamente uma sentença de morte!
Quanta ignorância, quanto pre-conceito, quanta falta de informação.
Muitas vezes até acho que tem um pouco de má vontade mesmo,
um desinteresse...parece que nos acostumamos a excluir, a apontar
e a achincalhar os demais.
Ridículos mesmos somos todos nós, meros ignorantes!
Bentidos aqueles puros de coração e de alma aberta para o novo,
para o respeito e a convivência verdadeiramente pacífica com o diferente.
Ainda temos muito o que aprender.
Mari
ps.: a viagem ao Maranhão foi cansativa pacas!
Vi uma apresentação de "tambor de criola"!
Gostaria de ter visto também de Lundu,
tenho vontade demais de conhecer!
Conclusão: os ritmos africanos são de longe os mais pulsantes e contagiantes!
Tem como ficar parado? NÃOOOO! rs
Salve São Luis, linda cidade! E haja Água!

sábado, 21 de agosto de 2010

zarpandoooooo

A partir de amanhã estarei indo rumo minha última
zarpada do ano - ufa, espero profundamente!
Vou indo para o VII Congresso Luso-brasileiro
de História da Educação em S.Luís, no Maranhão.
Estou indo literalmente na marra!
Estou presa aqui em mil coisas, e ter que ir a
esse congresso está me atrapalhando geral.
Vou me afastar dos empregos e ficar sem pc
-o que ultimamente é praticamente impossível-
até a quinta - feira, dá pra crê?
Me inscrevi nesse congresso a uns 8 meses atrás
com a ajuda valiosa da minha amiga Nane, mas
nem imaginava como minha vida estaria
nesse momento da viagem: uma loucura!
Ando bastante atarefada, e na verdade não vejo
a hora desse ano, que não foi muito bom, acabar.
(Se bem que no cursinho vou trabalhar até dia 06.01.11
quando enfim acontecer o vestibular da UFPB).
Enfim, apesar de está indo literalmente arrastada
e levando muito trabalho do mestrado e da escola
pra fazer por lá, espero que entre uma coisa e outra,
eu consiga pelo menos dormir um pouco -
já que até o sono anda raro ultimamente.
Até a volta pessoas!
:D
MARI

terça-feira, 17 de agosto de 2010

40 anos?

Custelinha foi hoje pela primeira vez a uma consulta de
vergonha com um veterinário!
Affe, o Dr. começou dizendo que ela tem por volta de uns
40anos!!! Como assim?!
Depois disse que seu nome veio bem a calhar:
ela tem a última costela realmente diminuída,
o que significa literalmente uma "costelinha".
Depois mandou que lhe operássemos para a retirada
do útero por mil e um motivos futuros...
E ainda apontou outras tantas chances de qualquer coisinha
se transformar num "coisão"...
Por fim, fomos cortar suas unhas pela primeira vez!
Olha ae que evolução....daqui a 40 anos levo ela
outra vez!rs
Também, isso não é um médico, é um mal presságio!
A pobi chega voltou cabisbaixa!
MARI

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Camila Morgado

Me apaixonei pelo trabalho dela assistindo
sua belíssima Manuela em A Casa das 7 mulheres,
mas, me rendi de vez ao ve-lâ no papel tema do brasieliro
filme "Olga" do diretor Jayme Monjardim.
Que personagem foi esse?
Que interpretação é aquela?
Que cena foi aquela da separação da personagem da sua filha Anita?
Camila Morgado é muito, mas muito mesmo,
menos beleza do que talento, e fico extremamente
orgulhosa do meu país quando encontro profissionais
exepcionais como ela.
Estou tão cheia da minha vida "caramuja"...
esse blog é mesmo uma maravilha, pelo menos
durante a preparação para os post´s saio da Mari
oficialmente apresentada, e entro na Mari pessoalmente
vivida e divida muitas vezes só com vcs, através do mundo virtual.
Tô de um jeito, que tava pensando:
" se eu caisse numa viagem de avião, sobrevivesse e virasse
náufraga numa ilha deserta,
assim...por pelo menos 3 semanas...
seria TUDO de bom! Só assim me ocuparia de mim
mesma, de coisas simples como comer, dormir ou recordar
ou em simplesmente manter energias positivas e em não
perder nunca a esperança...é, seria TUDO de bom"
Sinto falta das aulas e experiências teatrais.
Nem visto filmes tenho mais, é uma pena.
Tenho saudades de mim.
MARI
:D

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O tempo

( foto pré-histórica do luau de fim de ano do grupo TENDA de teatro )
Ah o tempo...
esse infeliz que nos carrega pra frente
que nos arranca do presente
e insiste em nos levar pro futuro.
Ah o tempo...
esse que passa sem receio,
que não respeita nossos bons momentos
e que os faz parecer ligeiros passageiros.
Ah o tempo....
pra onde queres nos levar?
porque que é que não pode esperar
um só instante e congelar, assim...
Ah o tempo...
apressando a nossa vida,
encurtando nossas chegadas
e proporciando eternas partidas
Ah o tempo...
implacável senhor que tudo ameniza
que tudo nostalgia, que tudo lembrança
que tudo saudade.
Ah o tempo...
esse bendito cavalheiro da idade,
da experência e da aceitação.
Ah o tempo...
se fosse mais meu amigo,
andaria mais lado a lado comigo
e não me levando sempre pela mão.
MARIANA MARQUES
ps. aH o Tempo...o implacável, não retornável.
MARI
;D

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Os batutinhas

Outro dia assisti essa perolazinha infantil
mais uma vez, é lindo demais!
Os batutinhas fizera parte do meu universo
infantil e ainda hoje dou muita risada com
o Alfalfa e com o Batatinha.
O post de hoje será bastante curtinho porque
estou numa correria louca, mas não podia deixar de
recomendar.
Os artistas mirins são muito bons, e o Ãran dá um
show de interpretação! rsrs
Já que num mundo cheio de violência e de filmes/jogos
de guerra, lutas e sangue, as nossas crianças
terão uma boa opção vendo esse filme tão fofis.
VEJAM
MARI
:D

domingo, 8 de agosto de 2010

TE AMO DEMAIS!

Que meigooo, dia dos pais!
Meu pai: meu melhor amigo, sem dúvida nenhuma.
Não tem segredo, não tem tempo ruim,
não tem tristeza ou alegria que a gente não divida.
Tenho tanto orgulho do meu lindinho!
Ele é meu chão, meu ar, meu tudo.
Não tenho nem adjetivos para dizer, o quanto significa pra mim.
Meu pai não é mais meu herói faz tempo.
Porque ele tem defeitos como todo mundo, tem dúvidas,
problemas e insatisfações...é de carne e osso como todos nós.
Mas aí passou a ser meu espelho, me mostrando maneiras de como
ser e estar sem subexistir, enganar, ou deixar.
Meu pai é minha sombra, meu "Cavaleiro da esperança",
meus pensamentos, minhas análises e a respostas para minha dúvidas.
Sem ele, do jeitinho que ele é, não tem graça, não tem cor, não tem, não sou.
Pai deveria ser eterno, se pudesse, baixava essa lei.
Meu maior medo dentro todos os outros, o primeiro,
aquele que está no topo da lista, que me amedronta todos os dias:
é a certeza de que um dia físicamente não teremos mais um ao outro.
Por isso o amo, e digo e demonstro e aproveito isso sempre,
sabendo que "tudo que é sólido, realmente não se desmancha no ar".
Feliz dia dos Pais!
MARI
:d
obs: Well, vc que perdeu o pai a menos de uma semana, sinta-se abraçado
e querido por todos os pais do mundo pelo filho
tão valente e amoroso que vc foi e é. Força!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pureza


Quantas vezes já indiquei esse filme e esse diretor aqui no blog?
puts, perdi a conta...
Quantas vezes já assisti esse filme?
puts, nem conto mais...
Quantas vezes uma mensagem precisa ser repetida
para mais que assimilada, ser absorvida,
incorporada e principalmente executada
com naturalidade, destreza, maestria?
Executada enfim com organicidade, saindo de dentro da alma
para os confins dos males do mundo.
Quantas vezes?
Quando serei em essência completamente criança outra vez?
Serei quando for 100% pura, honesta,
direta, feliz, crente e sensível.
Não serei convenientemente adulta, como somos todos
quase em todas as circunstâncias, mas serei
simplesmente criança.
Não haverá mais nada no diminutivo
"está gostosinho, bonitinho, melhorzinho"
Será ruim ou bom, feio ou bonito, melhor ou pior.
Nada de atitudes mornas, agradáveis ou necessárias.
Só ser, sem ter que "ser".
VEJAM
mari
:D

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Leãozinho

(Bju grande pra Gabi, a leoa da fotinha.
Tia Mari adorou pintar vc viu moça?!)
Todo mundo é 50% mau e bom.
A gente naturalmente carrega dentro de si a
possibilidade de ser A ou completamente B.
Cabe a cada um de nós alimentar mais
o "bichinho do bem ou do mal".
Não acredito em índole RUIM.
Todos nós fazemos escolhas, somos responsáveis
por todas as consequências dos nossos atos,
isso é inevitável.
Se percorremos o melhor caminho, se tomamos
a melhor decisão aí são outros quinhentos né?!
Me lembro numa aula de teatro a 50bilhões
de anos atrás, rsrs, quando perguntaram a minha
dupla:
"se fosse um bicho, o que você seria?"
e a menina respondeu sem titubear:
" uma leoa claro!"
e o professor continuou:
"você Mari, me explique porque vc acha que sua
dupla gostaria de ser uma leoa"
e eu:
" porque a leoa é classuda,
mantem a autoridade e é respeitada"
e a dupla se manifestou:
" nada boba, quero ser a leoa porque é a rainha da floresta.
Olha só que posição maravilhosa? E nem preciso
caçar, o Rei faz tudo por mim. Além de tudo, estando
nessa posição tenho poder de controlar todos"
Sempre penso que não é preciso muito pra conhecer
as pessoas - tudo bem que algumas vezes certas pessoas
que pensamos conhecer muito nos surpreendem, mas
são exceções né?
A maneira como ela anda, como se veste, como fala,
como se comporta em grupo e quando diz uma aparente
'bobagem" como essa da leoa, tudo isso nos mostra
um pouco d equem somos nós.
Afinal, no meu ponto de vista, nenhum comentário,
piada ou brincadeira é 100% neutro,
sem possui um pouco da nossa opinião, da nossa verdade.
Em tudo há um pouco de nós, do que somos,
até num breve comentário que fazemos.
Por essa e por outras,
alimentemos o "bichinho do bem", sempre.
MARI
:d

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Elegância não é estar, é ser.

Olha que chiqueeeeeee tenho uma foto "fashionweek"
- presepando ok, ok, mas fashion, rsrs - da nossa animação
no dia do lançamento da banda ID na semana passada.
Esse click poderoso é do meu colega Deivid Ribeiro -
www.deividribeiro.wordpress.com - que estava por lá
e deu uma de paparazzi nesse momento presepe.
Mesmo assim, rs, recomendo geral a visita no site dele
e tb seus click´s que estão cada vez mais apurados.
"Ei Deivid, a modelo presta não, mas as fotos ficaram massa!"
Ei mas sério mesmo, queria falar hoje de uma coisa que a muito
me faz pensar: que onda é essa de homossexualismo geral heim?
Queria dizer antes de tudo,
que não tenho nada contra essa orientação sexual,
tenho até mais de um amigo próximo que a possui,
afinal isso é tão particular e íntimo
que não me cabe julgar ou ridicularizar ou qualquer outra coisa do tipo.
Minha intenção nesse post é comentar o fato da certa "moda"
pela qual estamos passando.
Sim porque se moda não for, de repende parece que o mundo inteiro
resolveu sair do armário. Já observaram?
Não só homossexualismo como Bissexualismo também.
Chego até a pensar que, diferente de outrora, os oprimidos hoje
somos nós os meros heteros, que segundo um me disse ontem
" somo uns ultrapassados e preconceituosos". Diga aê?!
Eu fico muito chateada com um comentário desse vindo logo de uma
pessoa que sofre tanto pre-conceito e é julgada erroneamente a cada minuto.
Ah, pelo amor de Deus! Porque é que as pessoas que falam que o mundo
é preconceituoso muitas vezes são as que mais preconceituosa são?
Acredito, na minha mera opinião, que a essência da nossa orientação
sexual já nasce conosco desde sempre, nós só a reprimimos ou a
elaboramos no decorrer da vida.
O que eu não consigo entender é essa loucura de uma dia eu tô com
João e amanhã eu tô com Maria ou estou com os dois ao mesmo tempo
e sabe lá mais Deus o que. É muito pós-moderno pra minha cabeça!
O problema é que a sexualidade das pessoas hoje, é muito promiscua,
libertina e profana no sentido mais literal dessas palavras
e independente da orientação sexual delas .
A questão é tão eminente,
que muitas vezes me sinto muito incomodada de está em
determinados locais, como numa boate ou num show,
devido ao comportamento explícito das pessoas.
Tipo, você pode ser e fazer o que você quiser, a vida é sua.
Mas eu não sou obrigada a ter que assistir suas bizarrices,
principalmente se estamos em lugar público onde a premissa
original não é essa.
O fato é que perdeu-se o respeito, a vergonha, o pudor e principalmente
o limite da classe, da boa educação e de comportamento diante dos outros.
É...é o mal do relativismo do mundo neoliberal.
Mais uma vez digo, nasci na época errada, acho que pertenço ao século XVIII
e fui enviada numa experiência para o futuro.
Não em encaixo mesmo nessa estratosfera.
Não que não houvesse comportamentos "explícitos" e experiências "modernas"
naquele século, mas aparentemente pelo menos, procurava-se manter a etiqueta,
a elegância e o respeito.
Elagância sras. e srs, não é estar, mas ser.
Independente de qualquer coisa.
Respeitem os outros e principalmente, se respeitem.
MARI