domingo, 18 de novembro de 2012

Sofrendo de juventude...


Vocês já leram o livro "Tempo de esperas" do Pe.Fábio de Melo?
Não lhes digo nada além de: leiam. Todo mundo deveria lê-lo.
No livro, o personagem é "acusado" sabiamente de "sofrer de juventude",
um mal muito comum no nosso tempo.
Pocha, depois desse livro fiquei mais aliviada por que enfim pude me diagnosticar:
ok, ok eu admito sou uma "sofredora de juventude" assumida.
Faço TUDO ao mesmo tempo e não sossego enquando não fizer TUDO com excelência
(ou pelo menos se não trabalhar duro para tudo nesse sentido).
Além disso, QUERO TUDO, QUERO MAIS, QUERO NOW!
As vezes me sinto como uma senhora de 85 anos,
como se soubesse que não viverei muito mais e que tenho que correr atrás
e alcançar tudo o que desejo por que me resta pouco tempo.
Me policio, me direciono... foco.
E não me desvio. Por nada.
E muitas vezes, não alcanço. Aí a vida vem e me diz:
"calma minha filha, você ainda vai ter que esperar um bucadinho...".
Ultimamente tenho feito um pedido especial aos céus:
ter a paciência e tranquilidade suficiente para entender que o tempo de Deus
é diferente do meu.
É diferente do tempo desse mundo louco que nos cobra tantas
coisas ao mesmo tempo e agora, já!
Tenho tentado me cobrar menos, e me chatear menos por não estar onde eu desejo ou
por não viver o que eu sonho para mim.
(AINDA! Ainda não estar lá. AINDA não viver isso ou aquilo).
Essa tal patologia da "juventude" é um carma com o qual tenho tentado conviver.
Mas é difícil, muito difícil.
Por exemplo, o nosso carro foi batido (conforme vocês podem ver na foto) a 3 meses,
TRÊS MESES! Sim, acreditem!
E até hoje não saiu da burocracia do seguro+oficina+Detran e blá blá blá.
Agora me digam: não é indignante? Não é revoltante? Não é inquietante?
Algumas - ok, a maioria - das situações da minha vida não seguem o ritmo do meu pensamento
e das minhas necessidades, e é um tormento "lutar" contra elas todas e não me afetar, não me entristecer.
E atualmente, não me frustar, me decepcionar e esmurecer.
Deus me dê paciência. Deus me dê tranquilidade.
Mas principalmente, Deus alimente minha fé para não desistir,
não descrer de um mundo tão surreal como o nosso.
Sinto que tenho me tornado a algum tempo uma pessoa mais triste, e isso não é bom.
Mari
:/

sábado, 17 de novembro de 2012

Falta uma corzinha na minha vida?


Já comeu comida destemperada?
Pior, sem sal?
(Affe maria morro de pena dos que não podem comer temperos ou sal.
Coitados dos que sofrem com pressão alta...
Não consigo nos imaginar sem as especiarias das Índias...).
Minha vida tem de tudo e acontece tanta coisa...
mas eu vivo assim, com esta sensação constante de que vivo em "tons pastéis".
Como se faltasse vibração, emoção.
Como se faltasse sal, faltasse estímulo.
Como se faltasse sabor na minha vida.
E tanta gente olha de fora e diz
"você não tem tempo para nada, você faz coisas demais!"
ou então "Não leve isso tão a sério, faça como todo mundo, só faça. Não se mate...".
Pocha, talvez esse seja meu mal, levar a vida muito a sério.
E levo mesmo. Me comprometo demais com o que assumo.
Se você me chamar para lhe pentear os cabelos ou para trabalhar na sua empresa irei com o mesmo comprometimento a ambos.
E mais, ficarei até sem dormir pensando em uma forma inovadora, diferencial de fazê-lo para assim, ser diferencial até num simples desinlinhar capilar.
Mas o que acontece é que, por mais que eu faça... não encontro o retorno que espero.
E nem é do retorno financeiro que eu falo - apesar disso pesar muito.
É outro tipo de retorno.
É aquele retorno de satisfação, que lava a alma e que faz todo e qualquer esforço valer a pena.
Um retorno que incentiva, que instiga e que impulsiona a fazer sempre melhor.
Um retorno que tira de nós o melhor de nós mesmos e faz com que a gente descubra novos limites do nosso corpo e principalmente, da nossa mente.
De nossa capacidade inventiva, intelectual e profissional.
Enfim... não encontrei este retorno até hoje, nem de perto.
E as vezes me culpo por esperar cores para minha vida vinda do mundo, dos outros.
Cada vez mais aprendo que para sair do tom "pastel", EU é que tenho escolher o tom neon e usá-lo sem temor.
Eu é que tenho que pintar tudo de forma impressionista, determinada, assertiva e marcante.
Eu é que tenho de escolher a paleta e pintar a minha vida.
E se falta cor, a gente mistura as primárias e chega onde se quer.
MARI
Ps. este post saiu assim como uma "tosse". Inesperada e involuntariamente. Saí escrevendo o que veio da cabeça, passou pelo coração e saiu rapidamente dos dedos para o teclado. Tomara que não esteja parecendo louca demais.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Fugir com o circo? Let´s go! (rsrs)


Pochaaaaaaaa quanto tempo meu povo.
Ando para variar sem parar. Minha trilha?
"não para, não para, não para não!".
Ando buscando tanta coisa, e mais que isso...correndo atrás delas.
Ando buscando novos ares, novos suspiros... ando buscando novos voôs sabe?
Ando cansadona das compainhas que não acrescentam e só nos cobram, cobram, cobram...
Ando cansada "dos amigos" que só querem usar da gente e de nossas habilidades...
Ando cansada dos ambientes "conveniêntes" nos quais está sempre tudo "lindo e maravilhoso"...
Ando cansada da falta de desafios e de novas aventuras.
Ando cansada de não ter estímulos e de me sentir frustada coma vida que venho levando.
Juro, estou no estado de literalemente "fugir com o circo" sabe?
As vezes acho que deveria ter nascido pássaro. Aí eu estaria sempre de passagem nos lugares onde me sinto bem. Lugares que me fazem bem.
Afinal, este negócio de criar raiz só tem me feito "quebrar a cara".
Quem sabe de "cigana" eu não seria mais feliz?
Mari.
:/