quinta-feira, 25 de abril de 2013

Momento TATU


Meu instrumento preferido? (Hum, difícil mas...)Piano.
Meu compositor clássico preferido? Beethowen.
Precisando estudar muito sem dormir? Faça-o ouvindo Beethoven.
Querendo se emocionar? Escute Beethowen.
Preecisando se sentir "compreendida"? Sinta Beethowen.
Minha vontade HOJE? Entrar no buraco e ficar lá uma semana.
Ok, ok, assumo que tenho tendências anti-sociais, rs.
Mas, na maioria das vezes eu quero mesmo é "me esconder" de mim mesma,
muito mais do que do outros sabe?
É que eu sou aquele tipinho de gente que não precisa de inimigo, nem de concorrente...
eu sou meu maior inimigo e concorrente. Eu já atormento-me sozinha mesmo.
(ó vida...).
Ter uma vozinha ETERNA azucrinando seu juízo, na maioria das vezes, só atrapalha.
E é bem esse o meu caso.
Escutar música é uma boa saída para "abafa-la".
Escutar Beethoven no piano então... tem como não se encontrar escutando a 9º Sinfonia?
(...)
Tarde "de tatu" pra mim...
MARI

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Só quem me entende...


A palavra, a escrita, meu segredo, meu desaguar.
Tô pra ver melhor lugar.
MARI
:)

terça-feira, 23 de abril de 2013

Tô com medo.


Eu ando com uma sensação cada vez maior de que TUDO está a venda.
Você não tem essa sensação?
É como se o "espírito capitalista" estivesse acima de tudo e todos.
É como se tudo fosse uma mercadoria.
E não tem mais ideal, nem valor, nem compromisso, nem sonho, nem nada.
Como é que pode?
Só eu que não consigo aceitar isso? Tô começando a acreditar que sim...
(Aí não tem mesmo psicóloga que dê jeito)
Tô outra vez naqueles dias em que acho que o mundo está "certo" e a errada deve ser mesmo eu.
Por que parece que só eu me importo, só eu me afeto, só eu me incomodo?
Por que parece que está todo mundo de acordo com tudo,
dançando conforme a música e só eu, só EU olho pra tudo querendo gritar?
(...)
As pessoas têm me dado medo.
É uma frieza, um mercenarismo, um "vale tudo" que realmente me assusta.
Eu não sei conviver com isso. Não tenho estômago - nem intestino, rs - para isso.
Não dá.
MARI
:/

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Foi Deus quem inventou a chuva.


...e ai você volta para casa cheia de dor de cabeça depois de uma aula
"marrrrrravilhosa", rs, (apesar do dia ter sido tão lindinho)
e percebe que perdeu a chave. O detalhe? O toró tava no ápice do ápice.
Que foi que eu fiz?
Estacionei o carro longe, desci, caminhei devagarinho e sentei na soleira da porta.
Que coisa mais gostosa a chuva, assim, molhando tudo, desalinhando o cabelo, refrescando a cabeça...
Tenho uma relação massa com a água.
É como se lavasse e levasse o que não precisa ficar
e como se trouxesse assim, na delicadeza do pingo, só suavidade e leveza pra minha vida.
DEMAIS!
Se pudesse eu parava o tempo ali, tomando banho de chuva.
Bom mas aí - CA-LA-RO - (por que comigo é sempre assim?!)
foi só eu sentar na soleira, fechar o olho e começar a gostar...PUFT: acabou a chuva!
!!COMO ASSIM SÃO PEDRO?!!!!
UAHUAHAUHAUHAHUAHA.
Pareceu até que S.Pedro tava propositalmente esperando só eu sentar pra fechar a "torneira".
Affe!
Quase que tomo banho de mangueira no jardim só pra descontar, rs.
Deu saudade de tomar banho de chuva.
Pense numa coisa boa. Só lembra Patos.
Tem como não acreditar que Deus existe?
Foi Deus que inventou a chuva.
MARI
:)

Inquietude


Não sei por que eu nunca "me basto". Que coisa!
Isso me atormenta o juízo.
Eu tenho pensado que seria tão sensacional se eu simplesmente
olhasse pra mim e pra minha vida e pensasse:
"Tá tudo massa. Não quero mais nada da vida".
Mas não é assim.
Meu Deus... tô sempre olhando pra janela e pensando o que é que está se passando lá fora...
O que é que poderia estar fazendo se não fizesse o que eu faço?
O que é que está se passando em tal lugar?
Por que eu estou aqui e não estou lá?
(...)
Ontem o Walcir Carrasco estava dizendo ao Jô que é contra a "mecanização dos corpos"
e que a especialização só serve para nos limitar.
Pocha, me senti representada.
Sou do tipo que não consegue mesmo ficar ali, ultraespecializando-se...
(Deve ser por isso meu conflito com a hierarquia universitária?!)
Afinal se a gente for pensar... temos tantas potencialidades... por que não tenta-las?
Que coisa mais monótona e desinteressante esse negócio de repetir, repetir
e "saber"uma coisa só.
Não precisamos ser os melhores em tudo, mas devíamos fazer de tudo tentando ser os melhores.
Não?!
Hoje acordei "aperriadinha"...
É que o tempo passa por mim todo dia. E eu? Eu tenho só "passado" por ele?
Como sempre eu e o tempo, o tempo e eu.
Não tenho dúvidas que esta é a categoria da minha vida.
MARI.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Para você.


Há algum tempo as cores das flores da minha vida têm estado mais vibrantes -
e a culpa é sua! rs.
Se todas as minhas esperas fossem recompensadas com o riso dos seus olhos,
eu acho que esperar viraria meu esporte favorito.

MARI

quarta-feira, 17 de abril de 2013

...tem "gente" que esquece disso...


Estava eu tentando dormir ontem as 00:45 da manhã de hoje na frente da TV...
quando no jornal de repente informam o resultado de pesquisas numa universidade
de psicologia comportamental num sei da onde:
"...em 70% dos casamentos hoje em dia há traição.
Isso acontece por que somos induzidos "pelo sistema" a ter a sensação de que podemos ter,
comprar ou possuir tudo aquilo que quisermos. Logo, com as pessoas isso também acontece.
Se você não tem o que acha que precisa no casamento, nada mais "normal" do que ir consumir
o que sente falta fora dele".
Acho que foi essa informação que acabou de acabar com meu sono.
Tenho que dizer que a cada "novidade" dessa eu penso em como a instuição
"casamento" está mesmo falida no século XXI.
E além da falência do matrimônio,
existe associada a ela a falência de outra coisa muito pior: a falência da "palavra".
Digo isto por que o casamento, a meu ver, no fundo é um compromisso de palavra.
(por mais que se assine papel ou que se chame testemunhas...)
A verdade é que você está se comprometendo, dando sua palavra,
fazendo uma escolha VOLUNTÁRIA de estar se colocando naquela situação.
Por isso, não tem como não ver a traição como incoerência, falta de consideração
com o outro e de respeito consigo mesmo.
Afinal, é tão simples não cometer esse deslize: é só ficar solteiro!
Por que é que as pessoas ficam juntas se querem continuar se comportando como se estivessem sozinhas? Isso não devia ser uma coisa lógica?
Eu acho "o cúmulo da essência capitalista" você tratar a outra pessoa, outro ser humano,
como se ela fosse um copinho descartável que você usa e joga fora a qualquer instante.
Penso que talvez o problema é que as pessoas têm feito do casamento, por incrível que pareça e em pleno século XXI, pura convenção social.
Eu começo a acreditar que, na verdade, as pessoas não se amam como dizem,
elas querem mesmo é mostrar para os outros e para si mesmas que não estão sozinhas.
(o que é ridículo, mas me parece que é essa a questão...)
Como se ficar sozinho fosse um problema - é, mas para muita gente talvez seja.
Será que as pessoas tem ficado tão insuportáveis que nem elas se "auto-aturam",
é isso? Huhauahauha (triste sina).
Aí, se casam de qualquer jeito, "para não ficarem sozinhas" e para terem para "onde voltar"
no final do dia... e olha que até tem uns casais que acham mesmo que ISSO é amor...
Sacanear. Enganar. Não cumprir sua palavra. Magoar,
e tudo o mais que envolve uma traição, é AMAR?
Nossa, imagine então o "desamor"! Deus me livre, tenho até medo de pensar.
Se as pessoas se conectassem mesmo umas com as outras e de fato se comprometessem,
essa pesquisa não seria assim tão triste, mas real.
(...)
Eu acredito que o amor num casamento deve ser tão sublime em si mesmo,
que não haverá espaço para uma terceira pessoa.
Entretanto, isso só acontece quando se AMA mesmo o outro, literalmente.
Quando se importa, se cuida, se admira, se apaixona todo dia pelo outro.
Talvez a ideia do que é o AMOR no nosso século é que esteja comprometida.
Mas fato é que, pra mim, essa contemporaneidade MAIS UMA VEZ não me convêm.
Triste sina a do casamento contemporâneo... :(
Fica meu registro aqui para a turma que prefere estar só a mal acompanhado - sábios valentes.
MARI
:/
PS. Pessoas têm sentimentos, têm sonhos... se você não tem e nem dá valor a nada disso,
não haja como se os outros fossem como você. Ninguém tem o direito de fazer do outro
uma mercadoria qualquer. Não somos coisas, somos gente. SOMOS GENTE - mas tem
"gente" que esquece disso...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Tenho que manter minha fama de MAL, rs.


(foto da minha primeira comunhão. "vai menina fica feliz, ri!" - essa cara ae, foi tudo o que eu consegui, rsrsrs. Foto "posada" nunca dá muito certo, sempre me deixa "mal", rs)

Não sou só sorriso, aliás, na vida pessoal sou pouco sorriso.
É que a gente aprende a separar as coisas, afinal, tem hora pra tudo.
Claro, ninguém merece uma criatura mal encarada e mal humorada.
Bom humor é um dom, e nos dias que eu estou com ele, faço o possível pra que não se esvaia.
Agora, vamos combinar que tudo depende muito do ambiente e da companhia.
Mas, principalmente, de que atividade estamos desenvolvendo.
Como, na maioria das vezes, as pessoas e compromissos são "sérios" não dá mesmo
pra ficar de piadinha. Ai, cara fechadona né? Concentração total.
Confesso que carrego os "cacuetes" do trabalho pela vida - O que não é muito saudável.
Alta Performace. Competência. Responsabilidade. Compromisso. Criatividade.
Não dá pra se viver assim 24hs por dia... ou nos faltará um parafuso (no meu caso UNS,rs)
Hoje, que estou de bom humor - rs, escrevo a favor dele e para ele.
Acreditando e pedindo a Deus que eu saiba ser melhor humorada
em todos os aspectos da minha vida e que a felicidade e o riso sejam presença
cotidiana na minha rotina. Por que alguém já disse, e eu acredito piamente:
rir é o melhor remédio.
E você, consegue NÃO levar tudo tão a sério?
Me ensina ae!
MARI

sábado, 13 de abril de 2013

Salve Antônio Nóbrega!


Estes dias tenho visto cada coisa linda feita, dita, cantada e dançada por este
artista pernambucano que é até difícil indicar só uma para que vocês conheçam.
Antônio Nóbrega, com certeza devia ser no mínimo, boa parte de uma disciplina
de Cultura Popular ou Nordestina de qualquer curso de arte sério.
O artista neste caso é completo: músico, poeta, cantor, bailarino...
uma pérola brasileira que devia ser MUITO mais conhecida e admirada.
De que adianta termos tantos tesouros se não os valorizamos?
É incrível como no Brasil dão mais espaço e mídia pra "Quadradinho de 8"
do que para nosso Antônio Nóbrega aqui citado.
Este post é mais um protesto/registro/reconhecimento para este artista,
nosso vizinho, que merece demais ser ouvido.
Salve Antônio Nóbrega!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Dançando para não dançar


Hoje eu tava lendo a "Istoé" e tinha lá uma moça dizendo:
"sou muito sortuda, acordo todo dia para ganhar dinheiro com o que eu mais amo fazer: voar.
Eu ganho para me divertir, para ser feliz"
(ela é instrutora de voôs de asa delta).
Numa outra revista, era o ator Rodrigo Lombardi (o Theo de Salve Jorge) dizendo que já comeu o pão que o diabo amassou, mas que hoje ele enfim trabalha se divertindo e acorda ansioso por mais um dia de "trabalho".
Eu confesso que desde o 3º ano do Ensino Médio, numa conversa sobre vocação em sala de aula,
que eu "me persigo" com essa indagação:
"o que me faz feliz? Terei mesmo que trabalhar com alguma coisa que me faça vibrar,
que me deixe ansiosa pelo dia seguinte?".
Achava logicamente que sim. E hoje, acho ainda mais.
A questão é que a indagação hoje virou um tando de medo.
Isto por que tenho investido tempo, energia, sonhos e esforços de todos os tipos
numa área que gosto muito... mas será que basta "gostar muito"? Não seria preciso amar?
Será que daqui a 10 anos eu vou, no mínimo, continuar gostando muito?
Essa dúvida eterna me pertuba tanto...
E pertuba ainda mais quando volto para o meu "outro eu"... para a arte, para a dança.
Estaria eu no lugar errado estes anos todos?
Estaria eu deixando de ser realmente feliz?
Não sei... e esse não saber me mata.
Mais uma vez eu volto a esta "eterna crise". Desta vez por que vou fazer um trabalho pontual
com dança nestes dias... e é nítida minha mudança de ânimo, de interesse, de empolgação, de imaginação de tanta coisa... Teria eu que "dançar para não dançar"... ó dúvida cruel...
MARI
:/

sábado, 6 de abril de 2013

Is tomorrow!


Affe Maria que saudade doida é essa?
Está em casa sem eles, é muito muito vazio.
É um silêncio, assim, diferente. Um silêncio de vácuo mesmo.
É um silêncio certo da sua permanência, de sua condição constante.
É a cadeira dela sozinha...
É a rede dele murchinha...
É a cama arrumadinha a tantos dias...
É o carro que precisa dar uma volta - de tanto tempo que está parado...
São a cozinha e mesa tão grandes...
E o pior, você querer ouvi-los, tê-los e falar com eles pelo tempo que bem entender
e na hora que bem quiser mas não poder.
Esta é a prova literal que querer não é poder, rs. (#trocadilhodaestrela, rs)
Há quem diga, que somos "demais". Que com a gente é tudo "demais".
Ok admito, somos "demais" mesmo e sei que sou muito abençoada por isso.
O mundo é que anda "de menos" e as famílias é que andam tão enlouquecidas,
que quando alguém olha para nossa, acha tudo assim... "demais".
Pois é, é o que somos. Estamos "de menos" por que passamos este período desfalcados,
mas Deus é Pai, e amanhã...amanhã seremos "demais" mais uma vez.
MARI

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O olho que tudo vê...


Você já teve a sensação que não está sozinho?
Eu me sinto sempre assim.
Houve uma época em que tive uma amiga imaginária, e era uma graça
(posso garantir que foram dias bastante criativos e de riso, uma delícia).
Com ela, realmente, não estava só
 - apesar das pessoas acharem que eu estava ficando doida.
Mas, doido mesmo, é você notar como as pessoas se incomodam pelo fato
de você não precisar delas para conversar, para rir, para refletir, para se divertir...
era engraçado como o incômodo era geral:
"...mas eu não vou com você? E você vai sozinha? "
" mas eu não estou sozinha! "
" de que tanto você ri? Eu heim..."
Aí era que eu ria mesmo... bom, a amiga imaginária passou.
Entretanto, sempre houve um amigo, e há, e esse nunca passa nem passará.
Você é como eu?
Eu sou do tipo de dou uma topada numa pedra e olho pro céu:
" caraca, não dava pra ter me desviado um tiquin pra esquerda?! "
Ou então, que deixa escapar um arroto (argh, rs) mesmo "sozinha" e...
"desculpa!"
e ainda, está na maior dúvida se sai ou não com aquela sensação de doença e...
" Você acha que eu aguento? Vai me fazer mal? "
Meu amigo é tão maravilhoso... ele nunca retruca, mas sempre dá um jeito de aconselhar,
Ele tem seus meios, tem sua voz.
Ele é de uma generosidade tamanha... e só me enche de bençãos a cada dia.
O que foi que eu fiz pra tanto merecer? Não sei. Mas só posso ser a mais agradecida criatura.
Ele é tão, tão... que mesmo fisicamente só e com o coração apertadinho ele me abraça e conforta.
Nunca durmo só. Ele está sempre comigo.
É o olho que tudo sabe, que tudo vê.
MARI
:)

terça-feira, 2 de abril de 2013

Moscas em La Casa (Shakira)


" Mis dias sin ti son tan oscuros
Tan largos tan grises
Mis dias sin ti
Mis dias sin ti son tan absurdos
Tan agrios tan duros
Mis dias sin ti
Mis dias sin ti no tienen noches
Si alguna aparece
Es inutil dormir
Mis dias sin ti son un derroche
Las horas no tienen principio, ni fin

Tan faltos de aire
Tan llenos de nada
Chatarra inservible
Basura en el suelo
Moscas en la casa

Mis dias sin ti son como un cielo
Sin lunas plateadas
Ni rastros de sol
Mis dias sin ti son solo un eco
Que siempre repite
La misma cancion

Tan faltos de aire
Tan llenos de nada
Chatarra inservible
Basura en el suelo
Moscas en la casa

Pateando las piedras
Aun sigo esperando que vuelvas conmigo
Aun sigo buscando en las caras de ancianos
Pedazos de niño
Cazando motivos que me hagan creer
Que aun me encuentro con vida
Mordiendo mis uñas
Ahogandome en llanto
Extrañandote tanto

Mis dias sin ti
Como duelen los dias sin ti..."

PS: Existem algumas pessoas que fazem falta na nossa vida de uma forma tão dolorosa que
a gente sente o silêncio deixado pela ausência delas de uma forma tal que até a presença das
moscas são lembretes de como tudo fica assim, "tan lleno de nada"...
MARI