quarta-feira, 3 de abril de 2013

O olho que tudo vê...


Você já teve a sensação que não está sozinho?
Eu me sinto sempre assim.
Houve uma época em que tive uma amiga imaginária, e era uma graça
(posso garantir que foram dias bastante criativos e de riso, uma delícia).
Com ela, realmente, não estava só
 - apesar das pessoas acharem que eu estava ficando doida.
Mas, doido mesmo, é você notar como as pessoas se incomodam pelo fato
de você não precisar delas para conversar, para rir, para refletir, para se divertir...
era engraçado como o incômodo era geral:
"...mas eu não vou com você? E você vai sozinha? "
" mas eu não estou sozinha! "
" de que tanto você ri? Eu heim..."
Aí era que eu ria mesmo... bom, a amiga imaginária passou.
Entretanto, sempre houve um amigo, e há, e esse nunca passa nem passará.
Você é como eu?
Eu sou do tipo de dou uma topada numa pedra e olho pro céu:
" caraca, não dava pra ter me desviado um tiquin pra esquerda?! "
Ou então, que deixa escapar um arroto (argh, rs) mesmo "sozinha" e...
"desculpa!"
e ainda, está na maior dúvida se sai ou não com aquela sensação de doença e...
" Você acha que eu aguento? Vai me fazer mal? "
Meu amigo é tão maravilhoso... ele nunca retruca, mas sempre dá um jeito de aconselhar,
Ele tem seus meios, tem sua voz.
Ele é de uma generosidade tamanha... e só me enche de bençãos a cada dia.
O que foi que eu fiz pra tanto merecer? Não sei. Mas só posso ser a mais agradecida criatura.
Ele é tão, tão... que mesmo fisicamente só e com o coração apertadinho ele me abraça e conforta.
Nunca durmo só. Ele está sempre comigo.
É o olho que tudo sabe, que tudo vê.
MARI
:)

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