quinta-feira, 29 de maio de 2014

Dançando um tanto...

Esse mês de maio me trouxe um "bico" muito bem vindo:
voltei a dançar.
Fui contratada pela Escola Pedro Calmon em João Pessoa
para coreografar as danças do S.João do Ensino Fundamental 01.
Os pequenos têm sido uns amores.
É incrível como a convivência com as crianças faz bem.
De longe os dias de ensaios são aqueles nos quais eu me sinto mais querida.
Nunca fui tão abraçada, beijada e querida na vida.
A pureza dos corações deles é ainda mais apaixonante.
De fato, não daria certo ser professora desse nível de ensino... seria difícil não ama-los cegamente.
A festinha vai se aproximando e eu fico sempre com o coração na mão...
penso sempre que sentirei muita falta de encontra-los mesmo que só uma vez por semana.
Além deles, e mesmo os ensaios sendo no fim da semana (o que significa o restinhoooooooo das minhas forças e energias), ainda tem a questão de voltar a dançar mesmo que suavemente através de suas comemorações juninas.
Dançar, para mim, sempre teve funções terapêuticas. É o meu remédio da alma sabe?
Assim, tenho concluído que neste período tenho sido mais feliz...
MARI
:)

domingo, 18 de maio de 2014

#ParaOMundoQueEuQueroDescer


5 segundos? Ou foram 10?
Não sei dizer... pareceu uma eternidade.
Hoje, fui assaltada na minha rua e por uma eternidade estive literalmente com a faca no pescoço.
Eu, que fui furtada na UFPB a menos de 3 semanas hoje tive essa "bela" surpresa.O prejuízo foi bem grande, muito. 
Boa parte do suado salário foi embora assim, de um segundo pro outro. 
Aquele salário que me custa tanto trabalho, empenho, energia e tudo o mais sabe? 
Foi embora. Sem mais nem menos.
O celular, que já era daqueles do tempo de nossa bisavó (nem internet tinha) também.
Os documentos? Já eram.
Instrumentos de trabalho que demorei a adquirir... também.
Podia ser pior? Ah, podia. 
E eu sei que não estava só por isso, Ele estava comigo.
Como estou me sentindo?
Primeiro senti medo. Depois senti mais medo misturado com raiva. Aí fiquei revoltada.
Agora, francamente, não sei mais o que sentir... estou no estágio "que mais falta acontecer" sabe?
O B.O.? Fiz. 
Mas não me pediram nenhum comprovante de que eu era eu mesma. 
Não me perguntaram se eu estava bem ou se me fizeram algo. 
No assaltante? (além de perguntarem se estava armado e o que me levou) 
ninguém nem tocou no assunto. Como era, o que vestia, para onde foi? 
Enfim... essas coisas que uma pessoa "ingênua" como eu esperaria da polícia
que em tese - e na minha cabeça inocente - deveria ir atrás do bandido.
Ponto final. Fim de assunto.
O que me resta? Sair de casa com medo (quando eu tiver coragem de sair),
andar mal vestida para que ninguém queira me roubar nada 
e aceitar que a essas horas o sujeito deve ter torrado todo meu dinheiro suado com
sua vida de impunidade.
Ser bandido é mesmo muito vantajoso em nosso país.
Nós, os honestos, é que pagamos a conta.
#Cansei #Desnorteada #ParaOmundoQueEuQueroDescer

sábado, 10 de maio de 2014

Vem cá fazer melhor!


Estes dias andei profundamente irritada com certos comentários das pessoas sobre minha vida.
Na maioria das vezes, não me importo com o que dizem.
Afinal, a vida é minha, ouço apenas o que considero construtivo e assim tenho seguido.
Masssssss existem épocas em que estamos menos "imunes"a esses comentários não é mesmo?
Nestes dias, tudo o que se quer é dar uns gritos e dizer poucas e boas a essas criaturas que no geral,
e no fundo, estão nos acusando de "dramáticos" e dizendo-nos que nossa vida
É SENSACIONALMENTE maravilhosa,
que não sabemos o que é sofrer ou fazer coisas ruins ou "a força" e blá blá blá...
Nisso constato duas coisas:
a) hoje em dia parece que vivemos numa competição diária
para ver quem é o "maior sofredor" de todos.
Se eu comento alguma coisa do tipo: "pocha, tá difícil por aqui..."
as pessoas não demoram a responder:
"dificil? Você não sabe o que é dificuldade..."
Não sei se rio ou rio...
francamente, tenho vontade de responder: "pocha, se joga da ponte essa sua vida é um martírio!"
b) O "outro" é sempre o dramalhão em pessoa.
 A vida dele é sempre muuuuuuuuuuito melhor do que a sua.
Ele é sempre o MAIOR dos ingratos que não sabe dar valor as maravilhas da sua vida.
COM CERTEZA se ele tivesse sua vida, AI SIM, ele saberia do que reclamar...
huahuahuauhahua
(...)
Bom, hoje dou rizada disso mas em algumas horas dá vontade é de gritar:
"Vem cá então viver minhas "maravilhas" e faz melhor!".
Ah, pelo amor de Deus!
Posso falar, amigo de verdade consola e anima.
Mostra o lado positivo de tudo e não começa uma chuva de lamentações
nos mostrando que a vida sempre pode ser ainda pior.
De gente que se lamenta, que nos acusa e que só vê
"o lado negro da força" tô farta.
"Tô pulando" esse tipo de gente, rs.
Quando estiver de bom humor e no meu momento
"fazendo a caridade de ouvi-lo sem escuta-lo"
eu volto a atura-lo. Até lá.... inté!
MARI.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Focada


Não sou perfeita, sou humana. E erro, muito.
Mas neste momento resolvi conduzir minha vida de uma maneira assertiva
acreditando piamente que estou no caminho da verdade e do bem.
Pensando somente nisso (em ser reta, justa e correta) resolvi traçar planos, metas, para minha vida.
(coisa que não é de hoje que venha fazendo...)
O que mudou foi o foco e a determinação em firmar bem os passos e a "mira" no meu objetivo.
Nada me desviará.
Sei bem onde quero chegar e estou decidida.
Agora, tudo está milimetricamente traçado na ponta do lápis.
Meu futuro depende SÓ DE MIM.
O presente, eu já ando percebendo, será essa eterna meleca azeda até que eu alcance os primeiros objetivos, mas, PACIÊNCIA...
(essa será a palavra de 2014, paciência)
e AÇÃO.
Chega de sonhar, e pior, de se lamentar da "lonjura" da distância da concretização de tudo.
Tá longe? Muiiiiiiiiiiiito! Não consigo nem enxergar "embaçado" tudo o que preciso,
mas não tem problema, vamos seguir firme até que lá longe,
no horizonte, o primeiro sinal de esperança comece a despontar.
Sempre fui assim: tenho dificuldade em tomar importantes decisões,
mas depois de tomadas,
ah, meu amor, não volto mais atrás. (salvo circunstâncias raríssimas...).
Tá decidido. E não está sendo nada agradável.
Estou feliz? Não. Definitivamente não.
Mas estou satisfeita. Estou no caminho certo.
Nem sempre o que é certo, o que é preciso, é tranquilo e "gostoso".
O desconforto, o desequilíbrio é necessário para aquisição de novas posturas e conhecimentos,
como bem diria o educador Jean Piaget.
Desequilibrarei e aos poucos, assimilarei (emos) todas as novas "fases" e adaptarei (emos) tudo com maior maturidade.
Vygotsky - outro grande educador - via em todo ser humano um potencial de crescimento, de aprendizagem.
O que nos separa disso, segundo ele, é apenas uma zona de desenvolvimento proximal.
Acho, que resolvi me jogar nela. Me jogar de cabeça.
Acredito no meu potencial, sei onde posso chegar e estou disposta a "desequilibrar"
no presente em prol da acomodação e futura aprendizagem que o processo todo possa me (nos) trazer.
Vai ser fácil? Não.
Vai ser rápido? Não.
Vou (vamos) sobreviver? Sim.
Avante.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Enojada...


A gente estuda tanto, se prepara tanto...
sabe, e no fim de tudo, você cai num mercado que, sinceramente, não precisa de nós.
Precisa é de um desses colegas - alguns que nem licenciatura possuem -
que fazem tudo a qualquer preço e hora.
Pronto, no final das contas, é ISSO o que conta e interessa.
(...)
É duro demais ser jogada no salão quando o que toca é o samba do criolo doido
e o que você treinou a vida toda foi o clássico dos clássicos.
É completamente desorientador o meramente e simplesmente correto ser tido
negativamente como "rigor" exagerado.
Rigor exagerado? Pocha... não sei se choro ou se rio com uma afirmação dessas.
(...)
Minhas convicções e valores educacionais andam muito muito abalados e sinceramente tenho estado triste - no sentido literal da palavra - o suficiente para não me animar ou esperançar com nada mais.
Que triste trabalhar assim. Que triste viver assim.
É nisso o que, aparentemente, minha carreira tem se transformado em 2014: numa tristeza.
A conclusão de que as conversas são só conversas, as promessas são só promessas
e as teorias são só teorias são uma realidade devassadoramente constatada a cada novo dia de trabalho
e tem um se tornado um fardo muito muito muito sofrido de levar.
Até quando meu Deus...
Mari
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