quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Além do horizonte existe um lugar?


...e de repente você para
e percebe que está fazendo o possível para alcançar um horizonte "x"
que você - de fato - nem sabe se te levará mesmo à felicidade.
Meu Deus, como é difícil ser pleno...
A plenitude, o "enfim", quanto mais demorará para chegar?
(as vezes temo que nunca chegue...)
E se não chegar?
Que vida será essa sempre a correr em busca de um horizonte que não chega nunca?
E se chegar e não for aquilo que tanto se buscou?
Além do horizonte existirá mesmo um lugar bonito e tranquilo onde a plenitude reinará?!
A "graça", afinal, está em buscar ou em chegar?
Há quem fale que o importante mesmo o é caminho, o processo, o meio e não o fim em si.
Será?! Não sei mais...
Só sei que é muito desistimulante e até triste saber que toda essa busca não dará em nada...
(...)
Isso tudo, sem falar que ainda existem os casos em que se busca tanto que chega-se a um
ponto em que nem se sabe mais onde se quer chegar...
e, espera aí, de que adianta buscar se não se sabe mais o que?!
Ops, o que é que eu vim buscar neste post mesmo?
hum, deixa pra lá.
Mari
:/

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sobre chegadas e partidas

http://www.youtube.com/watch?v=ivisAIgVlnA

Estes dias aqui no blog estive falando da difícil e tênue relação
entre pais e filhos e de como é complicado deixar todo mundo sempre feliz...
como não magoar? como agradar a todo mundo? É possível?
Cheguei a conclusão que não.
Um de nós sempre estará insatisfeito, chateado, magoado ou "querendo mais"...
afinal, somos muitos e como dizia o velho ditado: "cada cabeça uma sentença".
Todavia, o que vale mais - eu venho entendendo - e que é mais importante é
(como sempre) buscar o "caminho do meio".
Digo isto já que magoar e entristecer quem se ama é sempre dolorido para os dois lados,
por isso ceder parece ser mesmo um dos melhores remédios.
(isso inclui respirar fundo e abrir mão de algumas vontades,
gostos e preferências em prol do outro, da felicidade dele).
Uma vez uma pessoa muito sábia me disse:
"casamento é o seguinte: você tem que saber se está preparado para fazer O OUTRO feliz
 e não você mesmo por que se o foco for você o negócio não vai dar certo..."
- e não é que é desse jeitinho?
E isso serve para todo tipo de relação - não só matrimonal.
Se o foco da relação for a nossa felicidade sempre e não a do outro
não seria melhor vivermos numa redoma isolados?
Pais, sejam compreensivos, um dia nossa hora vai chegar e é preciso ceder.
Filhos, sejam compreensivos, um dia também nós seremos pais e precisaremos também entender.
Que tal todo mundo ceder um tiquin e tentar ser mais feliz?
MARI
:)

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Doutora da Alegria

Gente, passei.
Passei na seleção do doutorado do programa de pós graduação em Educação da UFPB.
Meu doutoramento começa no ano de 2014, até lá, burocracias mil, matrícula e etc...
Chorei muito ontem. Muito mesmo, não acreditava.
"como assim produção? EU? Euzinha passei no doutorado?!"
Pocha, hoje (soube ontem do resultado) consigo pensar com calma e entender...passei.
Somente hoje a tarde dormi o "sono dos aliviados"
e ai, me deparo com mais de 60 comentários e mais de 100 curtidas no facebook.
Nunca fui tão "curtida" na vida, rs.
(tô mais curtida do que o couro das sandálias do mercado ...de Patos...rsrs).
Obrigada a todo mundo, de coração mesmo, pelas palavras de carinho:
não tem preço saber que não estamos sozinhos.
Só digo uma coisa: doutora eu? Que é isso!
Estou entrando em doutoramento em 2014 gente,
ainda falta tanta água rolar...
E francamente, quando terminar, só me interessa ser doutora de uma coisa:
da alegria.

MARI
(sonhando acordada).