segunda-feira, 30 de maio de 2011

Voar, voar, subir, subir...

(foto: apresentação 2010 do grupo jovem do Ballet Bolshoi Brasil em João Pessoa/PB)


Quando eu era mais nova, escrevi um livro.

Chama-se o melhor da vida é viver. Eu tinha 15 anos.

Estava no ensino médio, e me lembro como hoje, como era bom.

As meninas da sala marcavam dia pra le-lo.

Acho que foi a partir dai que concretizei meu gosto pela escrita.

E não é que de bobeira, achei o tal livro?!

Tá lá escrito a mão e cheio de tudo aquilo que eu me lembrava.

Cheio de vida, literalmente.

Cheio, transbordando aquela Mari que eu gostava tanto de ser.

Transbordando aquela vida, naquele lugar, com aquelas pessoas

e aqueles assuntos que eram FANTÁSTICOS, mas que não voltam mais.

Porque é que a gente não lembra disso a cada segundo vivido?

"olha, isso aqui acabou, daqui a um minuto é passado, não volta mais".

Talvez se vivêssemos assim seríamos todos loucos.

Mas loucos intensos. Loucos vividos.

Tanta coisa boa e linda eu já vivi. Não posso reclamar.

Mas porque que as coisas ruins e chatas tardam tanto a passar?

Gostaria de voar e subir, como diz a canção... e alcançar aquilo tudo que se foi

e voltar a ser aquilo que eu fui...

mari

:/

eu sei qual seu problema

Eu sei bem do mal que você padece: seu mal sou eu.
Pois é, infelizmente eu existo.
Ó triste e cruel a sua sina não é mesmo?
Ter que simplesmente conviver com aquilo
que você menos desejaria estar perto na vida... ó triste viver!
Mas não se preocupe não, eu sei de tudo isso, eu sei a muito tempo.
Não é preciso expressar literalmente com palavras, seus olhares me dizem tudo.
São olhares de disabor, de insatisfação, de raiva, de ódio mesmo.
E não haveria maneira mais direta de me contar isso tudo, se você quer saber.
É, seus olhos falam!
E tomara que leiam também, que leiam isso aqui um dia.
E se lerem, que tranquilizem sua mente - que se mostra nitidamente a cada dia menos
paciente e mais pertubada com minha desagradável presença - pois
nossa convivência, está bem mais perto do fim do que em qualquer outro tempo.
Porque você acha que engulo todos os sapos da minha vida naquela faculdade?
Porque você acha que finjo que você não existe mesmo dividindo com você o mesmo corredor?
Há objetividade racional nisso tudo: mentalizei, determinei e estou correndo atrás.
Contando literalmente os dias pra começar a colocar um fim nessa situação em que vivemos.
Porque acha que comprarei um apartamento na primeira oportunidade que terei?
Pra não ter que acordar, olhar pro lado e vê-lo. E aí, isso tudo terá realmente fim.
Será seu descanço, sua vitória - e a minha, ah, pode crê.
Que sua auto-suficiencia lhe baste sempre e que seu narcismo não lhe consuma
antes mesmo do que você espere.
E, principalmente, que o mundo dê muitas, muitas e muitas voltas e que a gente continue
sempre caminhando divergentemente, porque juntos, nunca seremos.
Eu sempre estive só, sempre soube disso.
Mas você não, você está - e me esforço a algum tempo para que SEJA só - a pouco tempo.
Não vai lhe fazer diferença não é? Aliás, vai sim, era tudo o que você queria.
Espero que fique bem.
Eu? Vou ficar. Nao tenho pena de mim mesma, sempre levo máxima:
"antes só que mal acompanhado" à risca. Costumo andar mesmo sozinha,
e não vejo malefícios nisso. Estar sozinha, não significa viver na solidão.
Solidão maior e concreta é essa a que vivo hoje.
É a de conviver com alguém que lhe despreza completamente.
Aqui sim eu vivo em solidão.
Mas porei um fim nisso, ou não sossegarei.
MARI

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O diario de Ane Frank


(Foto de judeus em campos na 2ª Guerra Mundial)
Pela vez enézima estou lendo " O diário de Ane Frank".
Aquele, da judiazinha que se esconde por mais de dois anos
no Anexo Secreto em Amsterdan mas que morre no final num campo nazista.
O que tem nesse livro que me faz lê-lo tantas vezes?
Simples, uma criatura exatamente como eu: Inquieta, auto-crítica, deslocada.
Super recomendo! Super lição de vida!
Bom gente, esse post é rápido pois estou com tendinite nos 2 pulsos!
Pois é. Levei um super sermão do médico "menos computador menina!".
Mas como se disserto digitando tudo?
Falando nisso, essa condição deve-se à conclusão do meu Cap.02 - enfim!
Foi um intensivão tão intensivo que deu nisso. rs.
Estava a 2 dias sem computador, quando vim parar aqui pra escrever esse post.
Tenho umas cositas mais pra falar mas fica pra próxima.
Bju
MARI

terça-feira, 17 de maio de 2011

Carinhoso

E não é que nesse domingo fui sorteada numa rifa?
Ganhei uma cesta recheada, com uma imagem de NªSª de Fátima
muito linda e muitas coisas mais relacionadas a ela.
Ora veja só, logo eu que nem bingo costumo ganhar!rsrs.
De noite, fomos a missa.
O evangélio parecia ter sido escrito sob medida pra mim:
A parábola do BOM pastor.
Me senti tocada, acolhida. Foi muito bom.
Ontem de noite, estive muito triste...sonhei, acordada claro.
E olha só minhas loucuras: No sonho, Jesus estava sentado
na soleira da minha porta com um violão, cantando assim:
"meu coração, eu SEI PORQUE, bate feliz quando te vê.
E os meus olhos, ficam sorrindo, e pelas ruas vão te seguindo...
mas mesmo assim, fogues de mim.
Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso e muito muito que te quero,
e como é sincero o meu amor, eu sei que tu não fugirias mais de mim, vem, vem veeeeeeem!"
E acho que Deus nos fala de tantas formas.
Não é preciso que ele esteja conosco fisicamente e verbalize literalmente seus recados.
Só quem tem fé, acredita mesmo sem ver. Só quem tem fé, sente.
Eu sinto a presença de Deus na minha vida.
E sei que essa cesta e esse sonho (meio "moderno") tem muito a me dizer.
NªSª de Fátima está olhando por mim, intercedendo sempre.
Jesus há de me dá forças e coragem pra seguir meus caminhos com fé.
Nesse fim de semana ganhei um "plus" de energia.
E tinha melhor vitamina que essa?
Não posso desanimar, não estou sozinha.
MARI
:)
obs: só me incomoda os olhares piedosos das pessoas...as vezes sinto que pra elas,
me afastar dos movimentos significa fraqueza...é quase como se eu estive "encapetada" sabe?
Sim, porque quando estamos lá é porque Jesus "fez o chamado".
E porque quando precisamos nos afastar não pode ser o mesmo caso?
E se eu tiver "sido chamada" a um retiro particular, uma auto-reflexão?!
Alguns olhares me levam a crer as vezes, que preciso ser exorcisada.
É triste não ser compreendida...

domingo, 15 de maio de 2011

...de qualquer forma, condenados.

As vezes me falta ânimo de ser, falta mesmo.
Chego a pensar se há necessidade...
Para que? Se de uma forma ou de outra estaremos sempre condenados mesmo?!
Pelo menos pra mim, a verdadezinha tem sido essa.
Não há o que se faça, os julgamentos alheios parece que sempre encontram
uma maneira de te condenar.
E não venha me dizer que simplesmente não se importa com o que os outros
dizem ou pensam.
Afinal coleguinha, vivemos em coletividade e INFELIZMENTE,
infelizmente mesmo por tantos aspectos, a opnião alheia precisa ser considerada,
nem que seja politicamente - se é que me entendem.
Ninguém pode viver sozinho, trancado e isolado
(que apesar de tudo, é meu maior desejo nos últimos meses).
Mas como viver em sociedade se não se adapta a ela e
a seus constantes e violentos julgamentos?!
As chego a sonhar acordada comigo numa praia assim, praticamente deserta.
Onde quase ninguém me conhece além dos pescadores locais.
Lá, eu tenho um quiosque modesto e refresco os eventuais turistas e surfistas
que descobrem o longíquo retudo...
Sonho demais com isso...muito mesmo.
E já me vi em diversas situações nesse local, onde meus maiores companheiros
seriam a natureza, o mar e os bichos.
E olha que eu nem faço muito o perfil "amante declarada da naturaza" -
apesar de super reconhecer e defender sua importância, preservação e necessidade...
Aliás, ultimamente tenho sonhado com tanta coisa, mas acordada, bem acordada.
Sonho e me vejo num lugar distante, bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbem longe mesmo.
Onde eu não conheça quase ninguém, onde eu viva de recepcionar as pessoas
e de bem servi-las de alguma maneira.
Ora estou trabalhando num quiosque, numa pousada, ora num aeroporto, ora num orfanato...
Mas de comum, as situações me apontam sempre a distancia de qualquer pessoa ou local
familiar e a transitoriedade das pessoas com as quais convivo.
Penso realmente que era disso tudo, o que eu mais precisava nesse momento.
E juro que não exitaria em pedir exatamente isso ao gênio da lâmpada caso ele me
aparecesse imadiatamente:
"me leva pra longe, bem longe daqui. Faz com que as pessoas não fiquem, faz com que passem por mim. Faz com que eu as sirva e que levem da estadia junto a mim só lembranças positivas, mas que vão embora quando ainda estiver tudo bom, tudo bem".
Se não há atitude que não possa ser vista ou imbuida de interesses políticos,
se nada pode ser dito, feito ou planejado de coração simplesmente...
De que adianta ser? Se já estamos condenados às conveniências e as desconfianças alheias?
Se já estamos sendo alvo de manipulações ou somos temidos manipuladores?
Que mundo é esse onde não se acredita, simplesmente, em mais ninguém?!
Estou tão farta da minha ingenuidade, de ser assim como sou.
E principalmente, de não conseguir, de maneira nenhuma, "entrar na dança".
Se assim o fosse, seria tudo tão mais simples, mais fácil.
Estou farta de ser um declive, de ser a pedra no meio do caminho.
Estou farta de me sentir deslocada e de não me sentir feliz.
Não vejo outra saída a não ser rezar e torcer para que o tal gênio não demore.
Sim, porque ao mesmo tempo em que me sinto "pedra",
também não consigo me adaptar e então, essa situação toda tem me matado
aos poucos, todo dia, todo dia, todo dia.
E tenho medo, que de mim, nada reste.
Porque sei: é triste ser cético, e não quero um dia ser assim.
MARI
:(

terça-feira, 10 de maio de 2011

De olhos bem abertos

Não sou criança, sei onde me meto, onde estou.
Pelo menos, da minha parte, sei. Porque confio em você, em suas palavras.
Sim, porque parto do princípio da honestidade das pessoas e de sua idoneidade.
Bom, ao menos, até que me provem o contrário.
Posso dizer também não que sou uma "raposa" do faro super
afiado, mas posso sim identificar o cheirinho de "nebulosidade" - vamos chamar assim - no ar.
Quando foi que as pessoas se acostumaram a viver na falsa segurança?
Até onde você administraria o tal jeitinho brasileiro na sua vida?
Será que não somos incoerentes quando apontamos as falcatruas, a
falta de transparência e a corrupção alheia,
quando nós mesmos no nosso cotidiano, nas pequenas atitudes as quais
nos deparamos, somos os primeiros a "fechar os olhos" e colocar a sujeira debaixo do tapete?!
Não sei não, mas realmente não consigo engolir esse tipo de situação.
Não é querendo ser santa, mas, é uma questão de "não bater o santo" sabe?!
Pode até paracer coisa pequena, coisa miúda, quase nada...mais esse quase, faz toda a diferença.
Não sei pra onde olhar, não sei mais em quem confiar...
Afinal, as pessoas são todas corrompíveis?! Eu espero mesmo que não.
Iludida? Espero que não.
Estou de olho bem aberto, principalmente quando há falta de clareza
e cheirinho de "suspeita" no ar.
MARI
:?/

segunda-feira, 9 de maio de 2011

MAMA

"Mãezinha do céu, eu não sei rezar.
Só sei dizer, que quero te amar.
Azul é seu manto, branco é seu véu.
Mãezinha eu quero te ver lá no céu,
mãezinha eu quero te ver lá no céu".
Se tem alguém a quem deve muito, é a ela.
Ela que não há a dia, nem hora, sem situação, está sempre
pronta, SEMPRE, pra me dá a mão, e o coração.
Por mais que eu diga e demonstre, nunca será suficiente pra
lhe dizer o quanto sua presença em minha vida é determinante, fundamental.
Reconheço sua grandeza e tenho o maior orgulho em dizer, que você "é minha".
Não só te amo, como te admiro e tenho muito orgulho da mulher que você é.
Como passar o dia das mães sem pesar todas as vezes em que
fui grosseira ou chata com você?!
Logo você, que é maravilhosa e que me ama mesmo com TOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOODOS os meus defeitos.
Me esforço muito, para ser tudo o que você merece que eu seja,
e espero que um dia eu consiga,
pois sei que não é menos que isso, o merecidamente justo.
AMO VOCÊ DEMAIS.
MARI
:)

sábado, 7 de maio de 2011

Novos tempos?

Tá aqui o primeiro registro de mim mesma na minha mais nova aquisição:
meu tão desejado notebook.
Acabei de compra-lo, a algumas horas, e por isso, não sei nem pra onde vai...
mas espero que isso seja resolvido com a lida do manual e com o uso diário.
Meu Deus, que tempos são esses?
Minha vida encontra-se a alguns dias, literalmente no olho do furacão!
Por quanto tempo mais suportarei? Não sei.
O que sei é que minhas forças, físicas mesmo, estão no limite.
E ando muito triste, triste mesmo. E como se já não bastassem os muitos motivos, a cada dia aparece mais um pra me tirar o sossego.
Meu maior desejo tem sido me trancar no quarto
e só sair de lá quando acabar essa dissertação que tanto consome minha paz.
É a minha meta: acaba-la, defende-la e comemorar minha libertação.
Meu Deus, porque eu fui inventar isso? Onde é que eu estava com a cabeça?
Me sinto oprimida pelas pessoas, pelos ambientes, pelas políticas e pelos interesses.
E me sinto cada vez mais "saco de batatas" manipulado e à merce dos humores, das necessidades.
Pouquíssimo ou quase nada reconhecida e na maioria das vezes cobrada, mais e mais.
É muito venha a nós, e pouco ao vosso reino sabe?
É muita pressão, muita. Não nasci pra isso, e me sinto completamente acuada, sofrida.
E nesse momento ando reavaliando mesmo se preciso disso pra viver...
É incrível, quanto mais me aproximo, menos quero estar lá.
Deus me ilumine e me dê forças pra ir até o fim, viva.
MARI
:/

sexta-feira, 6 de maio de 2011

e a mágica aconteceu...

Fechei a porta.
Rodei a chave.
Chorei, chorei demais.
Chorei e pedi.
Pedi com tanta força que dormi.
Adormecida, com nada sonhei. Era tanta a angústia...apaguei.
No outro dia, acordei. E o silêncio eu ouvi. O santo, o desejado silêncio.
Estaria enfim, eu só?!
Duvidei.
Será que pedi mesmo com tanta força que, como nos filmes, deu certo? Aconteceu?
Rodei a chave, ansiosa, tensa. Mas ela não quis abrir.
Era preciso paciência. Tentei uma, tentei duas, e só na terceira vez a maçaneta se abriu.
E como num sonho, a mágica aconteceu!
Eu havia conseguido. Era eu comigo mesma, nada mais. NADA.
Comemorei com uma xícara de leite com nescau,
olhando a CL falar na TV sobre as maravilhas de ser mãe.
Aí, quando apurei o ouvido, percebi: eram passos, e se aproximavam.
E mesmo que estivesse na torcida "mental",
não demorei a ouvir o portão se abrindo: voltaram.
Pronto, acabou-se.
Era o fim do breve momento de realização.
Ilusão boa...
Mas foi bom. Sabia que não me arrependeria.
Essa noite, passarei mais tempo pedindo...quem sabe?
MARI
:]

quinta-feira, 5 de maio de 2011

...outra pessoa em mim...




As vezes, eu sinto como se eu fosse duas: aquela que eu sou, e aquela que todos querem que eu seja.



Eu sou eu? Ou devo ser vós? Até quando devo aguentar viver nessa dissonância, nessa falta de sincronia?



Eu sinto como se me pintassem, me cobrassem uma conduta, como se me dirigissem...



como se EU, não importasse. O que importa é o que esperam de mim, o que acham que é correto.



Até onde você iria pela política "da boa vizinhança"? Até onde de fato precisamos dela em nossas vidas?



Até onde ela deve ir? Onde NÓS devemos ser?



Estou em crise, como podem ver. Fechadíssima pra balanço. Reavaliando tantas coisas... e desejando sempre e sempre, cada vez mais, estar só.



Não quero mais ter que ficar ouvindo que caminhos escolher, que palavras usar, como devo agir... não quero mais os que "se importam" comigo...aqueles...que se importam tanto, que não me ouvem, nunca. Afinal, isso não importa.



Não importa.



MARI

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Existe esperança para nós?!

Comó é possível que sejamos tão diferentes? Somos praticamente água e vinho!
Se não fosse o sangue, tenho certeza, não seríamos nem amigos.
(nós somos?!)
Definitivamente nossos valores, interesses, relações
e comportamentos são antagônicos, completamente.
E quando formos só nós? Francamente, acho que simplesmente não seremos.
Não é pessimismo, é realismo.
Conformidade depois de tantos anos de convivência.
No nosso caso, não prevejo mudança, nem acredito nela.
É lógico que se eu pudesse escolher nada disso seria assim,
pois no meu imaginário e ideal, nós deveríamos ser os melhores amigos, irmãos.
Deveria haver carinho, consideração, amor e fraternidade.
Desses quatro sentimentos, sinto muito, mas nada identifico de sua parte.
Nada, nada mesmo.
(A não ser nos momentos de conveniência, e esses, não contam).
Da minha parte, quantas vezes já os identifiquei...
e justamente por isso...como eu sofria.
Hoje, é como uma ferida cicatrizada sabe? Resolvida.
Ficou a marca, nada mais.Não se sente nada mais. NADA.
E se não fosse o registro, a presença constante, nem sentiria se está ou não alí.
O que mais me chateia é saber que não conto nem com o seu senso de justiça...
(que no meu ponto de vista deve ser igual com relação a todos, TODOS)
porque o que sempre acontece é que, não importa o caso,
você sempre parte do princípio de que eu estou errada, de que eu sou errada.
Então, francamente, de que vale a pena insistir numa relação que já está posta?
Numa relação que já está bem definida - parece que para ambos os lados.
Você escolheu seus caminhos, eu os meus.
Você fez suas apostas, eu as minhas.
Só o tempo dirá quem foi na direção certa.
MARI
:-/

Os incomodados....

As vezes eu fico pensando que eu devo ser o centro do mundo, rs.
Só pode ser! Afinal, porque as pessoas se incomodam tanto comigo?!


Não venha me dizer que não é que se incomodam, elas se "importam"...
ahhhhhhh, sim. Se "importam". Sei.


Se eu não gosto de estar por aí fazendo o que todo mundo faz,


se eu não sou "socilizada", se eu sou direta e metódica, se eu sou


isso, aquilo ou aquilo outro...enfim, se eu sou o que sou:


PROBLEMA MEU!


Se você não gosta de mim, não gosta do meu jeito...


sinto muito, é o que temos pra hoje ( e por muitos dias mais).


Então meu amor, seja franco com você mesmo uma vez na vida...


já que se incomada tanto, SE RETIRE! Suma.


Aqueles que gostam dos outros, gostam simplesmente.


Não ficam preocupados em ficar apontando erros, falhas, imperfeições...


o tempo todo, todo dia. Não se incomodam tanto, se identificam, aceitam.


Uma coisa é você virar pra alguém e dizer " olha, isso aí não foi legal",


outra é você ficar o tempo todo ironizando, soltando diretas, "aconselhando"...


Se você quer criar alguém, molda-lo...compra um cachorro, sei lá...


compra uma caixa de massa e modelar e faz dela o seu ideal...


Preciso lhe avisar: não sou sua "experiência", minha personalidade está formada,


minhas ideias são definidas se é que não percebeu.


Ah, adota um bebê. Faz dele teu clone. Teu súdito.


Mas eu não violão!


Eu sou assim. Se você quer mudar, nunca vai saber o que sou.


E se aceitar é dificílimo, me respeite ao menos.


E se até isso for impossível, SUMA.


Não ando fazendo questão de dor de cabeça na minha vida.


MARI


:/

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Osama Morreu?!

Fui acordada com a notícia e as imagens de norte americanos alegres e comemorativos.

Ainda não acredito mesmo que pegaram o Osama Bin Laden.

E não sei de fato o que sinto com a notícia,

se reconforto (alegria não, nem de longe) ou tristeza.

Osama já tinha cumprido seu papel, já tinha feito História.

Já tinha deixado bem claro a que veio, e já tinha mostrado que não estava pra brincadeira.

Já era mito, agora - se é que morreu mesmo - virou mártir de fato.

Não concordo com o 11/9 nos EUA.

A melhor maneira de se mostrar autônomo e indignado

com os erros e mortes que os EUA vinham causando a população Oriental

nas décadas de 80 e 90 não devia ser matando mais gente não é?

Mas afinal, as pessoas que estavam nas torres gêmeas eram tão inocentes assim?

Quem é que ajuda a eleger um presidente da "qualidade" dos Bush e os mantem no poder?
Sou eu? Um afriaco na Etiópia? Não mesmo, são eles mesmos, os americanos.

Todo mundo tem uma parcela de culpa quanto as ações do governo que representa seu país,

afinal, se você não o elegeu, no mínimo você não faz nada para evitar que ele esteja alí.

Então, por colaboração direta ou por omissão, são culpados do mesmo jeito.

Disso, não tenho dúvidas.

Admirava a coragem do Osama, que sempre assumia de cara limpa suas ações.

Sua coerência em defender o Oriente, sua cultura, sua religião.

De deixar bem clara suas decisões, e de se fazer respeitar.

(através do medo, ok. Mas contra a petulância dos EUA - que não respeitam ninguém,

nem a ONU - existe outra maneira?!)

Se respeitássemos os outros, se soubéssemos conviver com as diferenças,
se cuidássemos só das nossas vidas e deixássemos de querer ser "a polícia guardiã" do mundo,

se deixássemos de querer evangelizar os outros ensinando-lhes o que e como consumir,

nada, nada disso precisava acontecer.
Nada disso deveria ser escrito na nossa História.

Enfim...Osama, não sei mesmo nem se você existe.

Mas sei que deixou uma mensagem que ficará gravadíssima!

Vivo, morto, existindo ou não, o recado foi dado:

Respeito é bom, e TODO MUNDO gosta!

MARI

:[


domingo, 1 de maio de 2011

O inferno é aqui?

Você já esteve em algum ambiente e de repente teve um estalo,
olhou bem pra um lado e pro outro, e pensou:
" o inferno deve ser assim...".
A idéia clássica de muito fogo e cãozinho com tridente... a muito
já não é minha referência diabólica, a não ser que seja a bem lúdica, infantil.
O "meu" inferno me parece muitas vezes bem mais real, e bem mais perto do
que eu poderia imaginar na minha cabecinha inocente de criança de anos atrás.
O comportamento, as atitudes, as escolhas e os caminhos que tomamos,
muitas vezes me levam a refletir sobre isso.
E não são poucas as vezes.
Quando agredimos simplesmente, quando desprezamos, quando desconsideramos,
quando somos desumanos...ah, e como somos.
E é isso que mais me assusta.
E depois, vem uma galera aí dizendo que não somos "animais". Como?!
Se muitas vezes minha cachorrinha me parece mais humana até do que eu mesma?!
É mais atenciosa, amorosa, querida, verdadeira, preocupada...
tantas vezes, quanto até EU não consigo ser.
Não sou santa, gostaria tanto de ser. Seria mais tranquila, teria mais paz interior.
Não sou santa mas também não sou pecadora "comum" se é que podemos assim dizer.
Posso dizer que sou "pecadora contrariada",
o que não diminui meu ônus de culpa nem um pouco, é claro.
Mas sou "fora d´agua" com certeza.
Ah, como me sinto um O.V.N.I. tantas e tantas vezes.
Como se esse mundo, essas razões, esses fazeres, esses comportamentos, essa rotina...
como se tudo isso me fosse estranho, não me pertencesse.
Como se eu não fosse "isso".
Como se eu fosse apenas uma observadora, uma perceptora.
E mais até do que isso, como se eu estivesse "percebendo", identificando,
e sempre me assustando, criando ogeriza e me sentindo um ser "de outro mundo".
Um mundo DIFERENTE, nem pior nem melhor, mas diferente.
É como se meu lugar não fosse aqui.
Eu não me enquadro, não me adequo, não me encaixo.
Sou um incomodo (para muitos) deslocamento no meio do caminho.
Sou a tal "pedra" sabe?
E o pior é que o "meu lugar" parece ser literalmente em outro mundo.
O que significa declaradamente que está dificil de eu me encontrar, rs.
Você já se sentiu assim? É terrível! Viver e não pensar nisso, é sempre meu desafio primeiro.
Que mundo é esse?
Como nele melhor viver sem me chocar, sem me machucar, sem fazer os outros sofrerem?
Como conviver com comportamentos e desejos que repudio?
Afinal, o inferno é aqui? Ou o inferno sou eu?
De tudo, só sei que não sei viver sem questionar,
pois como posso acreditar naquilo que não questiono?
MARI