segunda-feira, 2 de maio de 2011

Osama Morreu?!

Fui acordada com a notícia e as imagens de norte americanos alegres e comemorativos.

Ainda não acredito mesmo que pegaram o Osama Bin Laden.

E não sei de fato o que sinto com a notícia,

se reconforto (alegria não, nem de longe) ou tristeza.

Osama já tinha cumprido seu papel, já tinha feito História.

Já tinha deixado bem claro a que veio, e já tinha mostrado que não estava pra brincadeira.

Já era mito, agora - se é que morreu mesmo - virou mártir de fato.

Não concordo com o 11/9 nos EUA.

A melhor maneira de se mostrar autônomo e indignado

com os erros e mortes que os EUA vinham causando a população Oriental

nas décadas de 80 e 90 não devia ser matando mais gente não é?

Mas afinal, as pessoas que estavam nas torres gêmeas eram tão inocentes assim?

Quem é que ajuda a eleger um presidente da "qualidade" dos Bush e os mantem no poder?
Sou eu? Um afriaco na Etiópia? Não mesmo, são eles mesmos, os americanos.

Todo mundo tem uma parcela de culpa quanto as ações do governo que representa seu país,

afinal, se você não o elegeu, no mínimo você não faz nada para evitar que ele esteja alí.

Então, por colaboração direta ou por omissão, são culpados do mesmo jeito.

Disso, não tenho dúvidas.

Admirava a coragem do Osama, que sempre assumia de cara limpa suas ações.

Sua coerência em defender o Oriente, sua cultura, sua religião.

De deixar bem clara suas decisões, e de se fazer respeitar.

(através do medo, ok. Mas contra a petulância dos EUA - que não respeitam ninguém,

nem a ONU - existe outra maneira?!)

Se respeitássemos os outros, se soubéssemos conviver com as diferenças,
se cuidássemos só das nossas vidas e deixássemos de querer ser "a polícia guardiã" do mundo,

se deixássemos de querer evangelizar os outros ensinando-lhes o que e como consumir,

nada, nada disso precisava acontecer.
Nada disso deveria ser escrito na nossa História.

Enfim...Osama, não sei mesmo nem se você existe.

Mas sei que deixou uma mensagem que ficará gravadíssima!

Vivo, morto, existindo ou não, o recado foi dado:

Respeito é bom, e TODO MUNDO gosta!

MARI

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