segunda-feira, 30 de março de 2009

Há sempre uma sombra...

Hoje eu estou a fim de cuspir e vomitar tanta coisa ao mesmo tempo, que é bem capaz de acabar misturando mil assuntos (vocês leitores, não fiquem tristes se não entenderem nada, as vezes nem eu entendo-rsrs).
Todos nós carregamos uma sombra, e por mais que fujamos dela procurando não encara-la, basta que sol apareça e ela não demora a nos perseguir.
A minha admito, estava conseguindo passar despercebida a bons tempos, mas como sempre voltou a me pertubar.
Houve circunstâncias em que a pertubação era tanta que eu só conseguia animar na esperança de estar me afastanto de tudo isso... e foi o que fiz. Na verdade foi a melhor coisa a ser feita! Tudo tornou-se de um pandemônio a um mar de rosas, onde a saudade tornava tudo mais afetuoso, mais amigável.
Mas aí eu me deixei ludibriar pela falsa calmaria e puf!, a tempestade me pegou de novo e agora, desprevenida!
Deus me livre da terrível sensação de me sentir somente um "adjunto" na vida dos outros, mas invariavelmente tudo tem assim se tornado novamente.
É como a liga para o cimento sabe? Para que o tijolo fique bem firme é preciso, ultra-necessário, a presença de cimento, mas a de areia a gente coloca só um tanto assim meio sem medida, só pra ajudar na liga.
O cimento é ultra-necessário, já a areia é só pra ajudar na liga...
A vários meses tenho voltado a me sentir só um grão de areia, e isso é péssimo.
Graças a Deus, tenho vários círculos de relacionamentos e esses demais tem me suprido muito essa necessidade de me sentir mais acolhida. A questão não ser o centro do universo, mas é de deixar de ser somente o último dos planetas, ta entendendo?
A falta de interesse, da falta de caso, a certeza de que eu estarei sempre bem, resolvida, encontrada, enfim, é como se eu não tivesse necessidade da presença, do amor, da preocupação... pra variar um pouco, me tratam como sempre me trataram: como a que saberá sempre se cuidar, a que resolve , a que não tem problemas, a mãezona, a isso. E fico nisso.
Fato é que o tratamento não muda, eu é que em determindas épocas estou mais sensível/atenta e me magoo mais que em outras.
É como carregar uma trouxa bem pesada nas costas, onde depositam as esperanças e as certezas, e cabe a gente sorrir e fazendo de tudo para ser sempre eficiente né? Afinal tenho eu moticos para reclamar? Logo eu que não padeço de nenhum mal?

Ah que ingrata, ah que injusta essa menina!
Como é ruim sentir-se sempre a mais aconselhável, a mais orientada, a mais certinha.

Como é ruim saber que não esperam nada além de atitudes relacionadas a essas capacidades acerca da minha pessoa, e ai a trouxa vai pesando mais e mais.
Nada é diretamente exposto: "faça isso", "você não fez aquilo!", "de você espero isso"...

mas é como olham, como esperam, como depositam, o que falam, ou até o que deixam de falar...
A muito mais tempo que o normal deixei de ser criança, porque fui assim acostumada.

Agora a seriedade, a resposabilidade e o compromisso sério são características inerentes a mim, assim como um músculo ou um órgão vital.
"Olha ela agora querendo pagar de santinha!"- alguns devem estar pensando...Mas não é esse o sentido da ladainha aqui exposta.
A questão é muito mais profunda do que parece ser, aliás tudo aqui é muito mais profundo do que parece, mas como todo mundo sempre acha

(não porque eu disse isso mas porque souberam se condicionar a essa situação criada e alheia a mim)
que a "super resolvida" e "Super segura" e "super correta" nunca tem dúvidas e nunca precisa de ninguém... que ilusão!
Agora que sou velha, acho mesmo difícil escutarem meus lamentos ou sentirem meus sinais. Quantas vezes já falei abertamente que me sinto assim? Quantas vezes a situação foi revertida?
Só peço que tenham todos, sempre muita paciência comigo. Fui condicionada a parecer forte, a ser independente, a defender os fracos e oprimidos e a esquecer também um pouco, ta bommmmmmmmm, BASTANTE de mim.
MARI
:(


sexta-feira, 27 de março de 2009

Música Clássica: é preciso ser sensível pra curtir...


EU AMO MÚSICA CLÁSSICA!
Devo dizer que nossa convivência( música clássica e eu) teve seu ponto de partida quando tinha 8 anos e começei com as aulas de ballet clássico.
Minha casa não é exatamente musical, mas posso dizer que é bem "artística" se analisar bem direitinho.
Meus pais são "meio autodidatas" em áreas de artesanato bem antagônicas, e além disso, sempre tocaram e cantaram assim, como quem não quer nada sério sabe? Nas festas de família, e rodinha de amigos, no mínimo um bom violão sempre esteve presente.
E sem querer dá uma de nerd intelectualizada, mas devido a educação musical regada a Alceu Valença, Morais Moreira, Anos 60 e 80, Chico, Gil, Os clássicos italianos e franceses, o sambão daqueles cheios de cadência, Paco de Lúcia, Mercedes Sosa, Gigliola (e tantos outros) , acabei me acostumando a abrir não só o ouvido, mas o coração para novos acordes e melodias, e foi mais ou menos por ai que a música clássica se apresentou e ficou de vez na minha vida.
Tava refletindo sobre isso ontem antes de dormir: "quando foi que começei a curtir esse tipo de música tão incomum?".
É que ontem pude assistir pela primeira vez a Orquestra Sinfônica da Paraíba bem de pertinho e ao vivo. É mesmo de arrepiar!
Tem como não se emocionar? Comigo é impossível, aí eu dô aquelas tossidinhas, invento uma pequena congestão nasal, rsrs, e acabo conseguindo- espero que sim- disfarçar as lágrimas diante de tamanha beleza!
O Mozart, soube ontem, escreveu entre outras coisitas mais, 40 SINFONIAS- somente. Caraca, e olha que sou quase leiga quanto a técnica da música e de partituras e tal mas, com o pouco de noção que tenho já dá pra saber que para compor 40 sinfonias como a que ouvi/senti ontem, é preciso mesmo ser muuuuuuuito abençoado.
É engraçado como escuto os instrumentos conversarem durante a execução, é como se no final dessa "discussão" eles conseguissem nos passar uma mensagem, uma lição.
Ontem saí especialmente apaixonada pelo som dos intrumentos de sopro, nossa que som!
As flautas, os clarinetes, a tuba e outros muito diferentes que na minha santa ignorância não consegui identificar, que diferença, que doçura e que agradável contribuição aos nossos ouvidos.
Bom e por fim, não poderia deixar de comentar sobre a emoção dos músicos professores da orquestra que ao serem anunciados se mostraram extremanete emocionados pelo trabalho realizado não só ali, mas ao longo da carreira.
Minha nossa, um homem que toca, admira e ensina música com instrumentos tão específicos deve ser mesmo, no mínimo, muito mais sensível para que possa assumir essa posição.
Gostaria francamente, de conhecer pessoas de gosto mais- não vou dizer erudito, nem refinado porque dá uma sensação de superioridade e não é disto que se trata- incomum como esse, seria realmente interessante.
E vai uma dica pra quem gostaria tentar conhecer melhor as maravilhas desse estilo de música: que tal começar com a Família Lima? Eles fazem um som clássico/contemporâneo mais fácil de assimilar. Não irão se arrepender!
Muita música na vida de vocês, a minha ultimamente anda mais musical...
MARI
:)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Tem gente que se acha né não?

(na foto: objeto voador não identificado!rsrs)
Hoje conclui uma coisa, tem gente que se acha né não ?
Salve Rainha mãe dos alesados, tem cada blog por ai que vou dizer uma coisa viu...
[tudo bem, concordo com a liberdade, abaixo a censura e blábláblá ( e vai ver tem muita gente que acha o meu blog mesmo uma m*), mas vamos combinar que tem gente que pensa que é a última H2O do deserto do Atacama! Aí é demais.)
Salvo uns poucos que realmente possuem o dom de escrever(Lú essa é pra vc),
agora deu a doida e todo mundo recebeu a entidade do novo "poeta revelação do século xxi", só pode ser!
E bom é a criatividade !
"o amor é uma flor roxa que nasceu do coração do trouxa"-pelo menos esse faz sentido...
É um tal de juntar umas palavras quaisquer e formar orações desconexas e sem sentido...
santa ignorância! O pior cego é mesmo aquele que não quer vê!
Vá lá que até gostem de mostrar seu vocabulário vastíssimo, mas de que adianta falar, falar e falar e nada dizer?
Peraê !
A gente escreve pra alguém ou na pior das hipóteses, pra gente mesmo ler depois, e eu garanto, tem uns post´s aí que 3 dias depois a própria criatura que escreveu não sabe mais o que aquela Kizomba quer dizer!
No fundo eu sempre levantei a bandeira da simplicidade- é tocante como o simples consegue dizer, toca e sensibiliza muito mais do que um monte de arrudeio sem fim...
enfim, esse post é mais um protesto sobre isso sabe?
cada um tem sua maneira de se expressar e de se comunicar e tal
(e se o tiozinho acha mesmo que é o rei da cocada preta com essa zorbinha,
deixa ele ser feliz né?)
Mas não vamos esquecer que quem escreve, fala, diz, e precisa ser ouvido, entendido...
por favor!!!!! Sou leitora também e aqui protesto como tal!
(por isso que o povo manga de mim-né Nane?-mas admito, sou do povão, simples assim!)
MARI

terça-feira, 24 de março de 2009

Consolem-se, consolem-me

(na foto: a gatinha do meio sou eu que vos fala,
e da direita para esquerda:Isabelly(nunca mais tive notícias), Dani(está noiva e terminando enfermagem), Priscila( deixou o ballet e continua firme no futebol feminino), Priscila(hoje é publicitária), Laís(nunca mais vi), Marcelo(impossível não ver, rsrs) e Lala(fazendo direito).

Hoje estou num momento um tanto quanto melancólico, nostálgico diria.
é triste olhar fotos antigas viu?
é triste saber que realmente aquele momento foi MARAVILHOSO,
mas que agora só pode ser lembrado com carinho e saudosismo eterno.
É engraçado reportar-se a nossas convicções ou realidades de determinadas épocas.
quantas pessoas foram estrelas cadentes e não se transformaram em satélite fixo em nossas vidas como tanto desejávamos ...
quantos sonhos foram sendo adaptados às novas idéias, às novas possibilidades...
quantas atividades que nunca desempenhamos, começamos a realizar ou deixamos assim de lado e nem percebemos...
quanto amadurecemos e perdemos um tantin daquele nosso saudável sorisso maroto e falta de juízo peculiar da felicidade plena...
Não posso mesmo reclamar,
tive uma infância INESQUECÍVEL,
uma adolescência cheia de imaginação e aventuras,
e uma chegada ao mundo adulto assim meio impactante,
meio de ré, tipo "para que eu quero descer"...
mas tá tudo aqui sendo registrado com carinho pra ser sempre revisto quando aqueles momentos, como esse, me tomarem assim pelo pé do miocárdio
me deixando triste a bessa e injuriada.
(assistam o filme LADO A LADO, com a impecável Julia Robert´s, que vi hoje na AXN. Como sempre, não pude me conter: as lágrimas e as associações de ontem e de hoje, e as incertezas do futuro, me tomaram e me deixaram o resto do dia meio assim, assim...)
eu consolo
tu consolas
ele consola
nos consolamos
vos consoláis
eles consolam
consolem-se, consolem-me.
MARI
: /

segunda-feira, 23 de março de 2009

"Pomba alesada" eu? Imaginaaaaaa

Vou dizer uma coisa viu?
Eu devo ter a maior cara de “idiota-pamolha-alesada” do mundo !
A Mr, Bean da Paraíba!É serio, só pode ser isso!
Porque é que tem gente que insiste em vir pra cima de mim cheio de “guere guere” ?
Então fica acertado: eu posso até parecer imbecil, fácil de ludibriar, infantil, ou sei lá o que mais certas criaturas acham que pareço, mas definitivamente, não sou essa “bomba alesada” que alguém deve ter me pintato.
E você, pessoa, não venha se achando a última bolacha do pacote, coitado.
Porque “tipo assim” meu, faz-me rir!
Tem gente que se acha demais, santo cristo!
“ah, não tenho nada mais legal pra fazer... vou pegar essa besta aqui!”.
RA-RA-RA. Você finge que é legal, e eu faço de conta que acredito, ta bom assim?
“cas-d-que” é mesmo impressionante ver como as pessoas tem a capacidade de revelarem-se auto-suficientes ao extremo, só porque acham que tem o rei e a corte inteirinha na barriga! Por favor né? Só lamento!
Eu faço um baita esforço para sempre ser delicada, sensata, educada e todos os “adas” da boa etiqueta das mocinhas do século XXI, mas vou te contar, para certas pessoas da mesmo vontade de perder a classe, descer do salto, rodar a baiana e a paraibana e gritar lá no tímpano do babaca “vem cá eu te conheço?! Não sabe brincar filho, chupa pirulito!” ahhhhhhh, tenha paciência.
Não venha querer suprir suas carências e necessidades animalescas pra cima de mim ( e abrindo literalmente um parêntese sobre isso: você é um homem ou é um rato?! Então recomponha-se, e não me venha com essa historinha de fraqueza instintivamente natural porque não estou em busca de um animalzinho de estimação, certinho?)
E você, caro leitor, É VOCÊ MESMO, que deve está pensando: “Pocha, alguém por aqui pisou feio na bola”, despense logo isso!
Ninguém pisou, AINDA!
Por isso mesmo, resolvi tirar o meu vestidinho de Maísa e minha cara de Mr. Bean, para avisar aos desavisados que de boba meu amor, ts, ts, ts, nada tenho.
E ultimamente além de vacinada, ando cansada desse blá-blá-blá batido que só vendo...valha-me Deus, etâ falta de personalidade, êta falta de criatividade, minha nossa senhora dos sem noção me socorra nessa hora!
E vocês todos agora podem saber porque PREFIRO estar, e não ser, solteira. E pela caridade, vão arrumar pretendentes para outra criatura, porque desses “homens-ratos” já tem zoológico abarrotado por aí.
Antes só do que mal acompanhada! Pense num mantra massa!
Ahummmmm ahummmmm
Antes só do que mal acompanhada!
Antes só do que mal acompanhada!
Ahummmmm ahummmmm
Antes só do que mal acompanhada!
Antes só do que mal acompanhada!
Ahummmmm ahummmmm
Antes só do que mal acompanhada!

(vai ajudar velhinho a atravessar a rua e me deixa em paz!)
MARI
>: /



domingo, 22 de março de 2009

Mulan com certeza, Rapunzel JAMAIS!


Eu tava pensando esses dias nos casos de muitas amigas que vivem cantando:

"quem eu quero não me quer, quem me quer mandei embora"...

Esse tal "bem querer" que é tão difícil de achar, e as vezes se faz tão necessário, tão eminentemente importante...

Desde o tempo da escola me lembro das colegas de turma que até pra ir na cantina comprar pastel, tinham todo aquele cuidado, aquele caminhar...e depois na faculdade? Haviam as amigas que pra irem na padaria comprar pão, tinham toda aquela produção hollywodiana...(rsrsrs) -era como se fosse uma preocupação, uma possibilidade de encontrar o pretendente, o príncipe, "o cara"- como diria Joelma do capyso- em qualquer lugar, a qualquer hora, e pra isso precisavam estar sempre impecavelmente preparadas.

Tá danado, eu achava uó isso.

Como estudava num colégio de freiras, só de meninas, onde o tal público "alvo" só aparecia nos jogos internos costumava me irritar muito nessa época.

Toda turma deveria se envolver porque era a nota de Educação Física do semestre e tal, aí, as meninas que tavam super a fim de ganhar e se ralavam todinhas jogando( nessas eu me incluía) tinham que aturar as "dondocas" (que sempre erravam o saque no voléi porque tinham medo de quebrar as unhas!Argh!). Era horrível.

Definitivamente eu nunca fui daquelas tipo Rapunzel, que jogam a trança em qualquer oportunidade e rezam ( no fundo rezam viu? Nem venham me dizer que não...) pra que o maldito cavalo branco deixe de mancar e chegue logo com o tal "carinha".

Aliás , se fosse pra escolher uma representante da Disney, acho que daria uma boa Mulan. Uma daquelas que se jogam na lama, não tão nem aí pro cabelo, e querem mais é fazer sua parte seja em que situação estiver. Não sou daquela que senta cruza a perna e fica no cabelão pra cá, no cabelão pra lá...ta entendendo?

Se "o cara" tiver que aparecer vai aparecer ué?!

Eu não ficar sentada fazendo pose e me produzindo sempre e eternamente, na expectativa de que ele "vai chegar".

Sinto muito, mas tenho mais o que fazer. Não sei conduzir minha vida em função disso, não é minha prioridade, nunca foi.

Me arrumo pra mim e saio pra mim, não na expectativa enlouquecida de que "pode ser hoje"...

Mulan minha gente, Mulan...

(Esse post é dedicado COM CERTEZA a uma colega da escola ( LAÍS ) e a uma da faculdade dos tempos de Campina ( MILENA) - fazer as unhas pra jogar volei e ir na padaria toda perfumada/maquiada realmente é demais pra mim!rsrsrs)

MARI

:D

Vovozita!



Gostaria de complementar o assunto abordado anteriormente colocando a foto da aniversariante mais comemorada da semana, vovozita!
E lembrando do post anterior, gostaria de mostrar-lhes uma criatura humana, com uma família "unida mais também muito ouriçada", e cheinha de problemas, alegrias e tudo mais como qualquer velhinho "normal".
A difereça, é que consegue ser feliz, sempre, sempre.
Vovó, que Deus te conserve por mais 87 anos bem assim do jeitinho que você é, só isso já me bastaria.
Amo você
MARI

quinta-feira, 19 de março de 2009

Jovem, seja um velhinho feliz!


Tudo na velhice seria mais fácil se todos os velhinhos soubessem o quanto é maravilhosa essa MELHOR idade.
Sim porque eliminando os problemas de saúde - pocha infelizmente somos humanos e por maiores que sejam os cuidados eles teimam em aparecer-que outra tormenta poderia tira-los a energia e a felicidade?
Nem começei a trabalhar ainda e já penso o quão maravilhoso será quanto estiver aposentada-ontem mesmo tava planejando minha "aposentadoria" com Nane, né amiga? rsrsrs.
Caraca, porque que certos velhinhos tem de ser tão ranzinzas?
Porque que tantos velhinhos tem que ser um poço de ignorância e estupidez?
Nessas horas, eu seguro minha ira e vontade de dizer umas coisas, e faço um esforço gigantão pra me concentrar naquele mantra básico "é a idade, precisamos relevar...".
Mas, vamos combinar que tem muito velhinho que aproveita-se demais dessa carapaça vinda com tempo pra pisar, magoar e maldizer os seus entes mais queridos.
E isso porque são (e não estão) sim um poço de estupidez e ignorância -mas não de hoje desde sempre!
Deixamos que eles cultivem essa "graciosa" peculiaridade...
O problema desse tipo de velhinho é que geralmente os filhos pensam "ah, é meu pai (mãe), não vou contradize-lo, ou desrespeita-lo"... e por isso os maltratos se mantêm permanentes.
Quer dizer que só porque a criatura é velhinha ou é seu pai ou mãe tem o direito de lhe matra-tar, de lhe desconsiderar, maldizer ou desrespeitar?
Peraê colega! Não é bem assim não!
Graças a Deus na minha casa, eu sei que no futuro terei dois velhinhos que, desde de hoje já acertamos, não serão tão "inimigos" meus.
Os filhos são como sementes que plantamos pra que quando passarem os anos eles possam nos dar o carinho, o amor, o cuidado e a responsabilidade que tivemos com eles durante todos os anos.
Mas como ajudar quem não quer ajuda?
Como dar a mão para quem insiste em se comportar como um aleijado?
Há uma nítida diferença entre ignorância e ruidade. E não me venha com a desculpinha da idade meu bem, porque quem é ruim é ruim e pronto.
(Agora claro, como cristã e criatura que busca a "paz mundial" , respiro fundo pra engolir minha incredulidade e trata-lo como "um pobre velhinho...").
Enfim, essa minha emaranhada discussão é pra deixar um recado pra todos os velhinhos ranzinzas que conheço:
"Pocha vovôs e vovós, estão vendo essa foto ae em cima?
Pois é, conheço muuuuuuuuitos velhinhos assim como eles sabia?! Que aproveitam a melhor idade pra descontrair, relaxar, dedicarem-se ao que gostam e como gostam, pra vistar a família, pra fazer as viagens que nunca tiveram tempo, pra namorar (é meu filho, e garanto que não perdem tempo), pra sorrir, pra cozinhar, pra enfim, serem felizes e principalmente/finalmente controlarem o tempo a seu favor e não correr atrás do relógio como nós "jovens" passamos todo o tempo fazendo...E eles são cheios de sacolinhas de remédios, visitas aos médicos e dores sem fim também, a diferença crucial é que eles não colocam essas últimas eventualidades como as principais "heranças" adquiridas com o tempo.
Quando é que aprenderemos que pra sermos felizes basta simplificarmos, pararmos de "muer" e reclamar e olharmos o tantão de coisas e pessoas boas que temos para aproveitar?"
Me desculpem velhinhos ranzinzas, mas nós que cuidamos e amamos vocês temos sentimentos sim e por mais que nos esforçemos para não demonstrar, desse jeito que vocês nos tratam, conseguem nos magoar demais.
O mal da gente é que ninguém nunca diz isso, todo mundo engole seco.
E isso é errado.
Assim, só contribuimos para mante-los como pobres velhinhos ranzinzas, só isso e nada mais.
MARI
>:D

quarta-feira, 18 de março de 2009

Não sou bipolar ok?

{na foto: ator norte americano que interpreta o Borat, (aquele famoso ex-reporter do cazaquistão) em cena e na vida real}
Dá licença, que sou uma pessoa normal!!!
E como tal, não espere que eu seja uma constante, porque sinto muito neguinho, não sou.
Haverá sim momentos em que parecerei a mais conservadora e disciplinada das criaturas,
mas também hão de chegar aqueles em que serei a mais louca de todas.
O fato é que, pra mim, há momentos específicos para que eu libere cada tantinho da minha personalidade.
Como a cantora Beoncé por exemplo, que a pouco revelou que seu lado Sasha só lhe surge no palco e nada mais, afora isso, ela é somente a B.
Também sou um pouco assim, mas devo admitir não sou bipolar.
Sou multifacetada.
Não me peça pra ser simples, porque como diria a Vanessa da Mata ou a Pitty,
não tenho manual de instruções( mas quem tem?!).
E entenda, é fácil de dizer que oscilo, mas tá danado, quem não assim o faz?
Oscilo mesmo, porque dependendo do dia, da hora, da companhia, do meu estado de ânimo, do meu estress, enfim, dependendo de mil fatores, serei aquela que estará com vc do seu lado em determinada circunstância sob mil e um efeitos do dia vivido.
Não peço que me passe a mão na cabeça sempre- uó uma pessoa passional demais!Ninguém merece- mas que entenda que a linha reta é uma construção subjetiva e teórica criada para que metodologicamente possamos assimilar o não-assimilável,
e eu não sou uma tá?!
Quem não aceita, respeita. Li isso em algum lugar e achei o máximo!
Puts, ou se gosta ou não ué? Porque maltratar tanto a criatura?!
Se me conheceu assim, se sabe como sou, com quem ando, o que faço,
o que pretendo, e tudo mais...sinto muito baby,
" bye bye tristeza não precisa voltar!".
Palhaça, descontraída, animada, criativa
séria, disciplinada, metódica, organizada
infelizmente tenho mesmo múltiplas personalidades que me possuem dependendo da situação...
não precisa chutar amore, porque não é macumba, sou eu mesmo tá?
sinto muito se não te desce, desço eu então, essa é a minha parada!
MARI
:D

segunda-feira, 16 de março de 2009

la la la la la la la!


Huahuhauhahauhahauauhahuahua

pra quem estava reclamando de muita ocupação
olha só o que arrumei: passei no teste do coral da UFPB!
Soprana!Uia!rsrs
Meninaaaaaaa e nem tava muuuuito empolgada viu?
(Até porque o dia e a semana do teste
foram pra lá de punk´s mas, enfim, IUPiiiiiii, que feliz!)
dos três elementos artísticos, atuar, dançar e cantar,
só me faltava mesmo experimentar-me nesse último,
e confesso, estou um tanto receosa porque
não sei da minha capacidade ou potencialidade nessa área...
Só espero que eu me encontre ainda mais
e me encha de novos amigos, experiências,
mas principalmente,
espero que me traga felicidade
e mais firmeza quando o assuntoé o meu auto conhecer-se.
Vamos ver no que dá né?
Terça -amanhã- primeiro ensaio e contato com a nova "turma"
espero trazer novas emoções pra vocês!
:D
MARI

domingo, 15 de março de 2009

Exausta!


Meu Deus que semana foi essa? E pra coroar: que fim de semana foi esse?
Salvo pela formatura de Cassinha na sexta, o resto- de segunda a domingo,
foi literalmente uma correria!
Na sexta é sério, achei que não daria conta
(talvez até por isso não consegui me diverti tanto na
formatura...)
vamos ver:
Prova com meia tonelada de leitura na sexta
teste para coral
três reuniões da iniciação científica
carga de leitura redobrada durante toda a semana
assistir uma defesa de mestrado
vovô muito doente
visita à agência de viagens
maquiando amigos
aula de espanhol 7:30 da manhã!
avô de amiga na UTI
mãe de amiga com problema de coração
Mãe de professor também na UTI
mal estar com amiga, mas já resolvido!
apresentação de peça
espiritualização para o encontro
colação de grau de amiga
ensaio para a Via Sacra 1
viagem perdida ao dentista
ensaio para a Via Sacra 2
mainha passando mal
ufa!
Menina que quase não aguento, é sério!
E fora isso ainda tem a vida de "lelê", que levamos todos aqui em casa
paralelo a isso isso tudo tudo né?
Dá uma varrida aqui, uma pendurada de roupa acolá,
faz um almoço ou um jantar aqui, dá uma arrumada na bagunça aculá...
Espero com muita esperança, e acreditando na boa vontade de todos que encontrei nessa louca semana, que me perdoem alguma cara feia, desânimo, não atenção ou qualquer atitude com rispidez ou pouca gentileza,
mas é que nem eu me encontrei esses dias...
Até o fim desse semestre sei que estarei um tanto quanto assim, por isso a todos peço:
não desistam de mim, rsrsrs.
Por mais ocupada que pareça, sei rebolar bastante e vou dando conta das atividades.
Mas, peço paciência, de verdade.
Tenho caído dura na cama, quase como na foto ae de cima, só falta o taiêr!
(A todos os amigos do EJC quero dizer que estão me dando uma canseira danada viu?
Mas sei que será por uma boa causa.
Demais amigos, não pense que lhes refuto nos fds, estou na companhia dEle e diante das dificuldades que encontramos pra realizar tudo, não tenho como não me comprometer.
Thi, desculpa não poder estar com você na aula de dança.
Nane, desculpa furar com você o sorvete eu estava literalmente a gota!
Lu, desculpe não ligar no sabado de noite, mas adormeci do jeito que estava.
Kaka, queria ter ido à festinha de Vitória, mas como pôde ver, não deu.)
Estou indo dormir.
tranquilidade nessa proxima semana,
é só o que quero!
MARI

quinta-feira, 12 de março de 2009

Me empresta!

Ainda fazendo referência ao POst anterior
decobri que existe um filme sobre a Anne da década de 70(esse aí em cima),
quem encontrar, me empresta please!
:D
MARI

quarta-feira, 11 de março de 2009

EFÊMEROS, porém eternos

Essa garotinha da foto é alguém muito especial, chama-se Anneliese Marrie Frank,
Anne Frank.
Ganhei o livro sobre a Anne da minha mãe quando tinha uns 9 anos.
e já está tantas vezes por mim visitado que a velhice lhe é eminente!
A história da vida dessa menina é realmente de causar reflexão profunda
sobre nossos conceitos, nossas decisões, nossos pontos de vista,
nossos (des) valores e nossas atitudes.
Hoje me lembrei dela, da sua brevidade e ao mesmo tempo intensidade.
Me lembrei de como podemos ser efêmeros porém eternos, cada um do seu jeito, a sua maneira.
As vezes a gente acha que não pode ser importante, que não tem nada a acrescentar e que não influi de maneira nenhuma mas, isso não procede.
(Não é preciso que a gente não esteja mais aqui para que nós mesmos não reconheçamos nosso valor- como o pintor Van Gogh, por exemplo).
Quando aprenderemos a esquecer as pequenas coisas
e saberemos que tudo isso na verdade é só um caminho,
um corredor, uma passagem, que nos levará a algo muito maior, superior?
Para que adiar, guardar e reprimir se está tudo bem mas
a qualquer momento pode não estar mais, pode não ser.
A sombra da brevidade continua me cercando nessa semana
e me sussurando o quanto tudo, tudo, tudo vai passar.
Nada fica, tudo passa. Quando é que eu vou entender isso?
Quando é que eu vou me lembrar disso a cada instante e aprender a fazer deles únicos?
Junto com a Olga, o Luis Carlos, e o Che sei que encontrarei
a Anne nesse "fim de corredor, de passagem" e tenho tanto a lhe perguntar, a lhe dizer...
"Leva no teu bumbar me leva, leva que quero ver meu pai...caminho borbado a fé, caminho das águas, me leva que quero ver meu pai. A barca segue seu rumo lenta, como quem já não quer mais chegar, como quem se acostumou com o canto das águas como quem não quer mais chegar...", mas chega, tudo chega.

Anneliese Marie Frank, foi uma adolescente judia obrigada a viver escondida dos nazistas durante o Holocausto. Nasceu em Frankfurt sendo a segunda filha de Otto Heinrich Frank e de Edith Hollander -de uma família de patriotas alemãs que teriam participado da Primeira Guerra Mundial. Tinha uma irmã Margot Frank . Ela e a sua família,(Edith, Margot e Otto Frank), juntamente com mais quatro pessoas,(Peter, Dussel,sr. e sra. Van Daam) viveram 25 meses, durante a Segunda Guerra Mundial, num anexo de quartos por cima do escritório do pai dela, em Amsterdã, denominado Anexo Secreto. Enquanto vivia no Anexo Secreto, Anne escrevia em seu diário (que ganhou de aniversário), a que ela deu o nome de Kitty. No diário escrevia o que sentia, pensava e o que fazia. Os longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabaram ao ser denunciada aos nazistas e deportada para campos de concentração nazistas. Primeiro foi levada juntamente com a família para uma escola e depois para Westerbork, antes de serem deportados para o leste da Europa. Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de Amesterdã (hoje casa-museu). Depois levaram-na para Bergen-Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de tifo em Bergen-Belsen. A irmã, Margot Frank, tinha falecido também vítima do tifo e da subnutrição dias antes de Anne. Sua morte aconteceu duas semanas antes de o campo ser libertado.

MARI

terça-feira, 10 de março de 2009

Não começe e o que não poderá terminar.

Terminar. Acabar. Encerrar.

Pra mim, as coisas literalmente só terminam quando acabam.
(e uma coisa é acabar de supetão, de qualquer jeito, acabar inacabando... e outra é acabar encerrando, segura do que faz).
Estou convivendo de perto essa semana, com essa bendida sombra, a do terminar.
Como é difícil terminar, dar um fim, colocar um firme pontinho no último espacinho da linha.
Há uma pessoa, muito importante, que a anos busca livrar-se de um vício, o de fumar.
Essa pessoa é extremamente: firme, determinada, concentrada, justa e inteligente. Todavia, apesar de admitir o vício e de tentar termina-lo, não consegue fazer sua vontade ser superior ao mesmo.
É triste demais ser racional quando penso nesse assunto: mas sei, e a pessoa também, que ela está pondo fim a sua própria existência. O cigarro é como ácido corrosivo que a longo prazo vai fazendo a criatura minguar e minguar...
As pessoas me perguntam: "Você não bebe porque?", "você não fuma, porque?", " a vai...só um golinho..."
A minha vontade é de ser curta e grossa: " porque não estou a fim de me matar da licença? Porque não quero ingerir ou absorver uma substância que não me acrescenta NADA, pelo contrário, diminuirá meu tempo junto aqueles que amo".
Eu não tenho o poder de arrancar da mão de ninguém a seu copo ou seu cigarro, pena.
Mas adimitamos:sobre essa questão as pessoas geralmente não conversam muito, saem sempre pela culatra...quem é que vai querer admitir que está se auto-destruindo e que está deixando de ser - através de suas próprias mãos?
Eu não importuno ninguém.
Cada um tem escolhas, caminhos a percorrer, e a gente vai pelo que nos é mais correto.
Será que é tão complicado entender que o meu caminho é diferente do seu? Que eu não preciso de uma tragada ou de um copo na mão pra me divertir e ser feliz?
Me respeite. Se eu sou mais racional do que você é problema meu, não fique me empurrando pro seu vício, não fique querendo dividir comigo a sua culpa, o seu receio... se você começou, deveria saber que seria complicado terminar.
Esse post é com certeza pra todas aquelas pessoas que tem um vício, e seja ele qual for.
Eu sei o que ter um vício, porque sempre convivi com pessoas que os tinham, e é triste ver homens bem casados, com filhos, respeitadíssimos na profissão, ou mulheres capazes, cheias de iniciativa, com um super potencial se auto-finalizarem...
eu não vou deixar isso acontecer comigo, você vai? Você vai?
Sinto muito se para muitos sou ultra racional e não saio de me mim nunca, mas garanto que sei a fórmula certa-e pode ter certeza que não é química e nem faz mal- para descontrair, para relaxar e para divertir, sem precisar me deixar, me abandonar, "me terminar"...
Outros 2 episódios (além desse) sobre o término, o fim, estão me corroendo últimamente.
Tenho o direito de chorar, de ficar triste, de temer, de me magoar...tenho sim. Todo mundo tem.
Mas como disse num post a pouco tempo, depois da tristeza eminente, é preciso ser forte e saber fazer-lhe frente, por pior que tudo pareça.
Eu não vou desistir de ninguém, até o último minuto há esperança!
Meus pensamentos e energias serão a todo momento, na intensão de que tudo volte ao normal, como nunca deveria ter deixado de ser.
E sei:
POSSO ATÉ NÃO SABER O QUE QUERO, MAS O QUE NÃO QUERO TENHO CERTEZA!
Só começo aquilo que sei que posso terminar em paz.
MARI

segunda-feira, 9 de março de 2009

Três estrelinhas de compensação

Hoje, tive três compensações para o dia complicado que passei.
As duas primeiras foi o encontro com essas duas estrelinhas aqui ao lado, Cassinha e Nane que que fazem tanta diferença quando estão pertinho.
Cassinha: Quero muito que saiba o quanto fiquei feliz por você hoje. Meu dia não foi fácil, mas poder ver explícito no seu rosto a estampa da felicidade com certeza valeu demais a pena. Espero que como o nosso reitor Polari disse, essa colação de grau seja instrumento para a concretização de muitos sonhos que estão por vir, porque o da graduação amiga, do jeitinho que você sempre quis, tenho certeza foi realizado com méritos que desde sempre pude perceber já na escola.
Nane: como foi bom estar com você hoje. Escutar seu sorisso, compartilhar da sua alegria e ver como as nossas vidas tem muito mais em comum do que a gente mesmo imaginava
(pra mim foi extremamente importante contar com um anjinho como você).
A terceira, me apareceu no fim da tarde.
E literalmente segurou minha mão, sorriu pra mim, e me disse
que faremos novamente nosso percurso
e que aposta no nosso sucesso.
Me senti responsável pela atenção construída mas também
apreensiva pelo trabalho que estar por vir,
mas principalmente, me senti em paz.
Saí até em casa como que flutuando
(como diriam as meninas do ballet, na ponta, na ponta...)
Nem sempre é o Dorflex que vai afastar a dor da gente, e hoje eu aprendi isso.
Meu santo remédio se chamou, Nane - em dose única. (rsrs)
Mostrou-se um orelhão perfeito, sabendo entender, ouvir e
me ajudar nas minhas aflições, que hoje eram algumas e difíceis...
Cassia, Nane, Higia e Teti.
Hoje senti falta de vocês e de como éramos,
de como não tínhamos trelele nem tralala (né teti) ?
Obrigado por estarem comigo através de Cassinha e Nane,
e de me fazerem lembrar sempre que quando os queridos
estão doentes
e fracos posso sempre contar com uma de vocês.
(e estive pensando nisso, vocês estão sempre por perto quando isso acontece)
Me lembro de quando foi seu avô Teti, e a gente escreveu uma cartinha:
"como o vento vai, o tempo vem..."
Peço a Deus, que mais uma vez -e dessa favorável a gente claro-
o seu tempo seja diferente do nosso, e que tarde a vir.
Mas adianto que diante mão minha fé não está e não ficará estremecida nunca,
porque sou temente sim e não vou desacreditar das vontades /sabedoria de Deus.
Meninas, obrigado por estarem aqui.
MARI

domingo, 8 de março de 2009

Orgulho, que sentimento é esse?

Vamos pensar um pouco?
Hoje resolvi falar de um sentimento muito ambiguo e contraditório, mas inerente a toda criatura-não há mesmo pra onde correr- O ORGULHO.
O orgulho tem algumas facetas.
Lembro logo daquela a qual é sempre gostoso recordar: orgulho dos pais que tenho e da respeito/amizade/confiança
que soubemos construir;
orgulho da escola e das raízes que ela me proporcionou e fortaleceu quanto à educação;
orgulho dos caminhos percorridos quanto a universidade- onde tudo que eu desejei, desde a seleção no vestibular até a recente decisão do mestrado, calhou de coincidir com o tempo de Deus;
(falando Nele) orgulho demais de ter muitos episódios e aventuras vividas na casa do Pai, e de sempre ter conseguido dar a volta por cima (as vezes respirando fundo e pedindo forças) contribuindo, e nunca me afastando da sua convivência, e por isso servindo sem esmorrecer;
orgulho dos meus limites, que me ajudaram sempre e me conservam cautelosa, auto-conhecedora e não invasora de mim, sabendo preservar meus direitos e valorizar todos os "além mar" alcançados reconhecidamente necessários porém desejados - o que é sumariamente impressindível;
orgulho das amizades contruídas ao longo da jornada, e aqui incluo TODAS elas sem excessão - pois foram os amigos que dividiram comigo tantas expectativas, alegrias e decepções, e por isso, acompanharam a minha serena maturidade advinda com o tempo;
orgulho...
orgulho orgulho meu, existe alguém assim como eu?
rsrsrsrs
Entretanto, há aquele lado mais obscuro do sentimento retratado nesse post, o orgulho relacionado a introspecção.
Admito que sou orgulhosa também nesse sentido:
se me magoam sou orgulhosa e (infelizmente talvez pulando nuns pescoços isso não fosse canalizado dessa forma...) me fecho e prefiro não falar;
se não me apresentam uma argumentação convincente e justa, sinto muito, sou orgulhosa e demoro para abandonar meu ponto de vista;
se alcanço um objetivo muito complicado, me perdoem aqueles que não o valorizam mas, sou orgulhosa dele e levando sim o nariz.
orgulho...
orgulho, orgulho meu, existe alguém assim como eu?
Mas há também aquele orgulho que nos pertence e acompanha mas que nem a gente consegue identificar, porque faz parte da nossa personalidade.
É aquele sentimento que nos dá a confiança de acreditarmos que em determinados aspectos somos melhores, mas ajustados, mas centrados, mais isso e mais aquilo do que A, B ou C, e esse orgulho pra mim, é o mais perigoso.
É o que antagoniza com a humildade, fortalecendo o ego e a competição eterna.
É ele que nos deixa um pouco cegos para os nossos defeitos e nos faz pessoas mais felinas, sempre apontando, sempre procurando ser ou não ser.
Somos SEMPRE, e isso é fato consumado, parecidos
ou afirmadores daqueles e daquilo com o qual convivemos.
Somos um pouco do nosso namorado/marido, dos nossos filhos,
um pouco dos nossos pais, dos nossos amigos, do nosso trabalho, da nossa religião.
Não temos culpa dos erros dos outros claro, mas aquela máxima
"diga-me com quem andas, que te direi quem és" pra mim vale demais.
Se estou com A, B ou C é porque somos semelhantes,
e com certeza temos mais compatibilidades do que o inverso.
E vamos combinar, que com relação aos defeitos
( xiiiiii não quero nem pensar porque tenho um monte)
é muito mais fácil apontar o dedinho pro dos outros né?
Essa conversa fiada todinha enfim, é pra dizer que estou muito orgulhosa de uma nova perspectiva que resolvi adotar para com TODOS os amigos:
olharei mais para frente, e menos pros lados;
consertarei mais os meus defeitos e me desligarei dos dos outros;
e principalmente, me esforçarei para ser ainda mais orgulhosa de ter comigo pessoas tão diferentes mas tão maravilhosas que, cada uma a sua maneira, estão sempre me fazendo mais feliz.
Orgulho sim, de todos, amo vocês.
MARI

sexta-feira, 6 de março de 2009

Caraminholas, e muitas...


(Foto: pode parecer várias coisas, mas é um COQUE no cabelo de uma bailarina.)
Pocha, que difícil é crescer.
Somente hoje- e olha que ainda não assumo nem um terço das responsabilidades da vida adulta ainda- posso entender de verdade, aquilo que ouvi tanto na infância : "aproveita, a vida de adulto não é fácil, vocês são felizes e não sabem o quanto!".
Na vida adulta é mesmo tudo mais complicado, mais meticuloso, mais formal, mais censurado, tudo é mais.
Se a nossa vida adulta fosse constantemente regada pela consciência e verdade que nos é inerente a infância - e vocês entendem em que sentido estou dizendo isso- seríamos bem menos e pra mim, isso sim, seria o mais.
Convivo e me dou muito bem com as crianças, porque as escuto, dou atenção, conversamos sem diferenças.
Acredito que quando se estar na companhia de uma delas se é melhor.
Eu pelo menos me gosto muito mais quando estou convivendo com elas de perto, porque nem que seja pela conveniência(essa bendita que persegue nossa vida adulta a cada passo que damos) me torno mais sincera, mais autentica e mais impulsiva.
O impulso as vezes é bom sabia?
Quantas vezes nao reprimimos uma sensação, uma opinião, uma atitude, uma vontade, um grito na garganta e engolimos seco aquele SAPÃO, porque a vida de adultos é cheia de etiquetas e formalidades?
Criança não se censura, ela diz o que pensa, faz o que quer e expõe tudo o que deseja.
Já pensou que maravilha?
Agora claro, criança não se cria, se educa.
Não podemos deixa-la por exemplo tirar a roupa quanto tiver calor, chamar a tia de feia, ou cuspir uma comida ruim. É preciso ser verdadeiro, mas é preciso ser também educado (e ha maneiras de espantar o calor, de avisar da feiura ou de não comer algo ruim sem se comportar com grosseria ou de maneira animalesca não é?).
Agora me lembrei daquele recente jogador do BBB, o André.
Ele foi rejeitado pelos "companheiros de jogo", porque agia com grosseria, sem gentileza, sem educação. Alguém ganha alguma coisa sendo verdadeiro mas imbecil? (bom, certamente comigo não ganha nada, e como pudemos ver muito menos um milhão né? Rsrsrs).
Nesse post eu misturei tanta coisa que queria dizer, e de certa forma disse ou ainda direi num seguinte.
Mas as caramilholas na cabeça da foto, e que deveria ser- e é, o mote do post, representa bem minhas angustias, minhas vontades e meus "pucha-encolhe".
Não é dificil dá um nó nas idéias quando se quer o mundo e nada se pode fazer no momento.
Admito que não sou uma pessoa fácil de se entender, e que a primeira vista pareço até comum.
E que tem gente que acha que me conhece, porque afinal o que as minhas palavras não conseguem explicar as vezes as deixo ficarem assim, subentendidas.
Mas quem disse que entender o outro é fácil? Sempre tendemos a aplicar uma fórmula, e a querer diagnosticar o íntimo alheio, por mais que a criatura nos repita mil vezes a mesma história não entenderemos nunca que é de outra maneira que ela quer nossa percepção?
Hoje eu acho que consegui me fazer entender para uma determinada pessoa, e por isso, estou muito mas, muito mesmo, feliz.
Um brotinho de esperança cresce no meu coração, como uma sementinha que por vezes acreditei não ter mais chance de desenvolver-se.
Vou rega-la e coloca-la no sol, e espero que se torne uma muda com muito carinho.
MARI

quarta-feira, 4 de março de 2009

Olga Benário Prestes



Olga. Filme brasileiro do Jayme Monjardim.Baseado no livro de Fernando Morais. Apresenta-nos a vida da militante alemã Olga Benário Prestes.
Eu não me canso de ver nem de elogiar.
Uma obra prima do NOSSO cinema.
E tirando todo o ônus artístico da obra que é fantástica e das atuações espetaculares, escrevo esse post pra falar da personagem/exemplo Olga Benário Prestes.
É impressionante como alguém pode ser tão linda no sentido literal da palavra.
Como não se apaixonar por um caráter tão sublime, tão humano, tão bondoso?
Olga foi antes de tudo um ser humano engajado na causa, interessadíssima na humanidade.
Como seria maravilhoso se vivêssemos num sistema econômico/político/social denominado JUSTIÇA, assim como ela sempre sonhou ? Se todos vivêssemos de maneira justa, só isso, já estaríamos no Paraíso, e terreno! - que maravilha seria.
Me lembro tanto da vida dessa mulher nas minhas atitudes... “como ela agiria no meu lugar?” “ela estaria participando disso?” “no que estaria preocupada/engajada?” “como se sairia no meu século?”, se um dia eu pudesse lutar e me doar, abrir mão de tudo assim como ela, como seria diferente a minha vida, como tudo valeria a pena.
Será que é preciso o caos completo, como o nazismo, batendo em nossas portas para que as atitudes e as posições sejam tomadas? Porque é tão difícil pensar o quanto seríamos felizes, no sentido pleno da palavra, se fôssemos menos desumanos, desiguais, preconceituosos, egoístas, individualistas e ambiciosos?
Não estou dizendo que é santa e que não tinha defeito ou pecado nenhum. Era humana como nós, fraquejou, sentiu medo, perdeu batalhas e não esteve no final pra comemorar a vitória...mas nunca perdeu o tino, nunca esmoreceu, sempre retomou o fôlego para continuar da maneira como podia nas situações mais adversas em que se encontrasse. E é também por isso que a admiro. Poderia ser mais uma burguesinha metida, uma conformada cordeirinha. Ou ainda mais uma judia fugitiva como tantas outras que no meio daquele inferno pensava em salvar a própria pele e nada mais (o que já era por si só um fardo quase impraticável).
Mas Olga não optou pelo mais fácil. Ela sabia dos riscos eminentes do caminho escolhido, mas encaminhou-se de peito aberto, sem olhar para trás, fazendo a sua parte.
Todo mundo tem um lado bom e um lado ruim, e eles estão em constante briga dentro da gente pra ver quem é que ganha e nos domina. Sabe quem vai sair vitorioso? Aquele a quem a gente alimentar. Ela alimentou o lado bom, e sei porque sinto, sua luta não foi em vão. Morreu na certeza de ter feito tudo o que pôde dentro das suas possibilidades quase imobilizadas.
As vezes me vejo com medo da morte, mas repenso a questão, e percebo que não é ela que me assusta, e sim a distância física daqueles a quem amo que a funesta me proporcionará. E, procurando consolo sempre repito: pelo menos estarei muito ocupada aprendendo muito, já que finalmente conhecerei a Olga e o Luís Carlos.
1940,1950...Numa época em que as pessoas eram muito mais formadas do que informadas (totalmente diferente de nós), as personalidades marcantes, de posições firmes lutavam pra fazerem a sua parte, o que é tão raro de se perceber hoje...tomar posição, correr atrás, fazer acontecer...trocamos tudo isso pela segurança individual, pela propriedade privada, pelo eu, sempre eu.
Sou tão frágil, tão pequena, tão efêmera meu Deus, o que posso fazer pra ser uma tantinho só daquela “pequena” valente que cruzou o Oceano para lutar pelos direitos do povo de um país que ela nunca tinha visto?
Eu procuro sempre pensar nisso: alimentar o lado do bem, esquecer o individualismo/egoísmo/e a infeliz da ambição, e lutar firme, sem exitar, pelas posições justas, pelo bom, pelo melhor do mundo. E quem quiser que zombe e que se rasgue por dentro, que me chame de sonhadora, de comunista, de hipócrita... e que me teste! Perceberá- e me orgulho muito disso- que mesmo de relance o reflexo da força da Olga está sempre presente nas minhas escolhas e nos meus caminhos.
Assim, quando a morte me alcançar eu não temerei, mas saberei fazer-lhe frente de cabeça erguida quando for necessário.
Sei que dessa vida, só levo o que de bom eu construí, o que me engrandecer como pessoa. Por isso, nunca temerei, porque só eu sei a bagagem que carrego e do Deus que me ilumina, nada temerei.
MARI

terça-feira, 3 de março de 2009

Meu Deus do céuuuu viu?



Hoje o dia foi "marromeno".
(apesar da ressaca de felicidade e tudo mais resultado do domingo-tipo ainda?)
A universidade sempre me faz o favor de me colocar de volta a realidade
e pocha, que saco essa vida viu?
Que bom seria se o mundo fosse mais como deveria ser e menos como é.
Que bom seria se fossemos mais como deveríamos ser e não como somos.
Meu Deus do céu!
Até quando eu olharei pra frente e só verei embaçado, nublado, ilegível, arranhado?
Uma vida sem certeza é mesmo uma droga de vida!
Sou a favor de viver cada momento da melhor maneira,
mas ando muuuuuuito preocupada com o futuro
Luz meu Deus, por favor!
Sei que esse ano tem sido tão maravilhoso que tenho
até medo de pedir ainda mais...
mas como será o amanhã?
Responda quem puder!
MARI

segunda-feira, 2 de março de 2009

NIVER SURPRESAAAA

Hoje não vou dizer nada
somente que ontem foi o niver mais legal de todos que já tive
somente com pessoas queridas e com certeza
com uma felicidade que não tenho nem palavras pra dizer!
Que bom te-los comigo!
valeu
:D
MARI