quinta-feira, 21 de março de 2013

Não dá pra ser "Mari vai com as outras"!


Hoje não será um post.
Será um grito do tipo "pra não morrer engasgada"
por que se eu não gritar pelo menos aqui...hoje eu sufoco mesmo, rs.
Enfim, é o seguinte:
Tem gente que acha que só por que eu não sou "convencional",
não tenho sentimentos, que sou racionalidade pura.
Pocha... tenho pena dessas criaturas. Muita mesmo.
Elas que são no fundo - e nem é preciso ir tão fundo assim para saber -
grandes patriarcalistas do século XXI.
E são ditas "modernos".
(Ah, se a modernidade dependesse apenas do discurso...tadinha, tava perdida!)
Patriarcalistas sim.
Principalmente aquelas que confundem independência com autonomia e
gentileza com cavalheirismo - que são coisas HIPER diferentes, vamos combinar né?
Eu sinto muito dizer àqueles que não "davam nada por mim",
ou que passaram a me achar "normal": sigo a mesma.
Ainda sou eu aqui, a "Mari que não vai com as outras".
Sinto informar.
E quanto mais convivo com vocês, mais quero continuar como sou.
MARI.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Ei, mentir é diferente de errar!


(sobre a imagem) ... não é que que seja a "favorita", mas é a única "compreensível".
Mentir é feio. Feio demais para ser tolerado.
A gente pode fazer um esforço...quando as pessoas erram.
Sim, por que o erro - a priori - é ato/atitude que tornou-se negativa despropositadamente.
O que não acontece com a mentira.
É, é difícil admitir, mas a verdadezinha é que a mentira é naturalmente DELIBERADA.
E disso não tem como fugir.
Por isso que quando os nossos "exemplos" dizem que "olha, erramos tentando acertar"
podemos até compreender.
Mas um "menti por que gosto de você" é de fato inaceitável.
Não seria mais justo um "NÃO vou mentir por que gosto de você"?
Em todo caso, ainda seria, menos mal - só um pouquinho - a tal omissão.
Omissão, estando de muito bom humor, ainda vá lá.
Mas a mentira é demais.
Por que é tão complicado ser simplesmente verdadeiro?
Por que as pessoas temem a verdade?
Por que a verdade tem que ser sempre "floreada" ou "comprimida" ou deveras reduzida?
Ninguém é perfeito. Todo mundo é humano e cheio de defeito.
Por que se esforçar para fazer as coisas parecem o que não são?
Afinal, ninguém é "tão pecador que não mereça piedade".
O perdão é outro tema "de debate", e quem sabe mais pra frente...
[ e perdoar é igual a esquecer? (Hum... pano pra manga...)].
Bom, mas fato é que mentira para mim está tão associada a falta de honra sabe?
Honra... taí, um valor perdidinho e que eu dou valor danado.
Pessoas honradas, dignas de admiração. Pessoas "de palavra".
Pessoas que carregam uma reputação, só por serem quem são.
Vixe... é difícil demais encontrar.
Mentira. Verdade.
Verdade. Mentira.
Mentira? Só as da ficção por favor.
Verdade? sempre ela, por pior que seja.
MARI

terça-feira, 19 de março de 2013

Era Bom.


Em Patos/PB, éramos crianças, quando da última vez que tomamos banho de chuva.
Uma chuva como aquela por lá, não tive mais notícias.
O tempo é tão seco, tão abafado que quando ela vem, parece que não consegue chegar.
Pois é... tava pensando nisso hoje... algumas coisas vem, mas não conseguem chegar,
assim como a chuva por lá.
Mas dessa vez foi diferente, lavou até a alma. Era chuva grossa, fria. Era bom.
(e - tirando a parte em que enxaguamos o cabelo com xampu na água que caia da calha cheia
de formigas VIVAS, rs - foi wonderfull!).
Tive uma adolescência divertida, digna de roteiro de novela mexicana.
Mas, com certeza, é da infância que me restam as melhores recordações.
A infância de rodiziar os patins no terraço do Tia Leila.
A infância de comer "sucrilhos" no café da manhã por que "cuzcuz não tá com nada", rs.
A infância de ir no banquinho da bicicleta de papi para o catecismo, o ballet.
A infância de acordar com a barriga "remoendo" de ansiedade nos dias de apresentação, nem que essa fosse na calçada de casa, rs.
A infância das primeiras "aulas", quando a onda era brincar de "escolinha".
A infância do Lima Limão e suas letras mirabolantes:
"como é bom ser criança, como é bom ser criança pra todo dia acordar e fazer xixi na cama!".
A infância onde o que interessava não era "estar" mas SER.
Era bom.
MARI
:D

segunda-feira, 18 de março de 2013

"Eu digo e ela não acredita..."


"Dona da minha cabeça ela vem como um carnaval
e toda paixão recomeça, ela eh bonita, é demais
não há um porto seguro o futuro também não há
mas faz toda diferença quando ela dança, dança.

Eu digo e ela não acredita ela eh bonita, demais
Eu digo e ela não acredita ela eh bonita, eh bonita
(2x)

Dona da minha cabeça quero tanto te ver chegar
quero saciar minha sede, milhões de vezes, milhões de
vezes
na força dessa beleza que eu sinto firmeza e paz
por isso nunca desapareça, nunca me esqueça, que eu não te
esqueço jamais

Eu digo e ela... "

Letra linda de Zé Ramalho.
Mami, sempre sempre que escutar essa música é você, sua voz, que estarei ouvindo.
"eu digo e ela não acredita...".
Por que de fato, quando eu fui nascer, Deus me chamou e cochichou:
"ô menina, vou te conceder uma benção tão grande... segura na mão dela e não deixa nunca mais!".
Minha benção mami, é você. Te amo.
MARI
:)

domingo, 17 de março de 2013

Em Havana...


Agora, em Havana/Cuba são 9hs da manhã.
Ai Jesus, que vontade louca - ainda mais que ontem - de estar neste lugar.
De respirar seus ares.
De andar pelas suas ruas.
De visitar seus mercados.
De comer uma bobagem qualquer na rodoviária.
De sair a noite seguindo os sons - que devem ser os melhores - por onde me levarem.
De sentar na areia da praia e fechar os olhos para ouvir o vento, ouvir as ondas...
De dançar, dançar a famosa "salsa cubana".
De entrar numa padaria e ficar ali quietinha olhando a vida acontecer, passar.
E provavelmente, depois de toda essa experiência, me sentir como sempre a melhor e mais
sortuda criatura do mundo, por poder viver isso tudo.
Por poder pisar naquele chão, por poder tocar aqueles muros, por poder sentir aquele vento no
meu rosto... mas principalmente, por poder estar ali.
Havana querida, sonho tanto em te conhecer. Espera por mim.
Mari
:)

quinta-feira, 7 de março de 2013

Ainda ontem...

Ainda ontem a gente era só um bando de criança
brincando de "fazer de conta" no teatro e sendo feliz.
Quando tempo faz isso?
Pocha, uns 10 anos no mínimo. Ou mais.
O Tempo é mesmo engelhoso, nos "espalhou" todos.
Mas essa foi de verdade, umas das "turmas" mais queridas que já tive.
Sempre me lembro de "Em busca da valsa perdida" e sorrio sozinha,
lembrando de que até certificado de associação de yoga nós temos devido
a apresentação no Ouro Branco...
Sinto falta do teatro. De como  me sinto fazendo-o.
Sinto falta de vcs, daqueles que "entram na brincadeira" comigo e me faziam
fazer tudo aquilo que normalmente não se faz - até yoga, rs.
Saudades - hj dia bem nostálgico.
Ainda ontem... ontem.
MARI.
PS. grande bju aos amigos Marcelo, Lara, Cleide - de quem nunca mais tivemos notícias, Luciana, sua irmã, Clínio e Michele.

domingo, 3 de março de 2013

De cabeça virada


As vezes a minha cabeça é como um liquidificador.
Todo dia é como se eu "lotasse" a coitadinha de mil e uma coisas,
e no fim do dia eu tratasse de dar uma chacoalhada forte misturando tudo.
Mais ou menos como tartaruga que tomba e fica virada, com o casco no
chão e sem perspectiva de conseguir sozinha sair dali, da para entender?
Pronto, tá criado o problema.
Era assim que minha cabeça estava a muito tempo, completamente virada.
(...)
Virada fiquei por longo tempo.
Mas hoje eu tô sentindo uma coisa tão estranha, é como se alguém tivesse
me desvirado e colocado do "lado certo" sabe?!
Por que eu nunca consigo lembrar durante as tempestades que elas sempre passam?
SEMPRE.
Por que que eu esqueço que no meu caso o TEMPO sempre foi meu "santo" remédio?
(...)
É incrível como a palavra tem poder.
É incrível como ser escutada, de verdade tem poder.
É incrível como reconhecer no outro alguém que quer realmente seu sossego,
seu melhor, tem poder.
(...)
Faz falta sentir nos outros um pouco de sentido, de exemplo.
Se fosse mais fácil ver "rumo" nas pessoas talvez eu me direcionasse melhor
nas minhas "viradas".
Mas exemplo, tá difícil.
Entretanto, esta semana, percebi que ainda tenho esperança.
"É preciso olhar, mas, ver."
ps. O post pode estar meio "virado" mas minha cabeça já não está tanto,rs.
MARI.