sexta-feira, 19 de abril de 2013

Inquietude


Não sei por que eu nunca "me basto". Que coisa!
Isso me atormenta o juízo.
Eu tenho pensado que seria tão sensacional se eu simplesmente
olhasse pra mim e pra minha vida e pensasse:
"Tá tudo massa. Não quero mais nada da vida".
Mas não é assim.
Meu Deus... tô sempre olhando pra janela e pensando o que é que está se passando lá fora...
O que é que poderia estar fazendo se não fizesse o que eu faço?
O que é que está se passando em tal lugar?
Por que eu estou aqui e não estou lá?
(...)
Ontem o Walcir Carrasco estava dizendo ao Jô que é contra a "mecanização dos corpos"
e que a especialização só serve para nos limitar.
Pocha, me senti representada.
Sou do tipo que não consegue mesmo ficar ali, ultraespecializando-se...
(Deve ser por isso meu conflito com a hierarquia universitária?!)
Afinal se a gente for pensar... temos tantas potencialidades... por que não tenta-las?
Que coisa mais monótona e desinteressante esse negócio de repetir, repetir
e "saber"uma coisa só.
Não precisamos ser os melhores em tudo, mas devíamos fazer de tudo tentando ser os melhores.
Não?!
Hoje acordei "aperriadinha"...
É que o tempo passa por mim todo dia. E eu? Eu tenho só "passado" por ele?
Como sempre eu e o tempo, o tempo e eu.
Não tenho dúvidas que esta é a categoria da minha vida.
MARI.

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