Nesta semana comemoraremos o Dia dos Professores
(categoria na qual me enquadro oficialmente desde 2009).
Por isso, resolvi postar aqui algumas reflexões sobre a função...
Hoje, cá estou eu com meus botões de cara com essa imagem,
com a qual me deparo desde a infância, quando dos primeiros anos na escola:
o lamento, rabugice e "auto-flagelismo" docente.
Ah, coleguinhas de profissão...
que triste sina a daqueles de vivem só para trabalhar
e que trabalham com tanto pesar, lamentação, pessimismo e
que, consequentemente, só contribuem para reproduzir uma imagem
e sensação generalizada na sociedade
(e nos alunos, aqueles com os quais lidamos diariamente)
de somos infelizes sofredoras criaturas mal remuneradas
constantemente enfezadas e cheia de desaforos a vomitar...
Pocha, que saco!
Vivemos - graças a Deus - numa democracia e sob a tutela divina
(creio eu) do livre arbítrio.
NINGUÉM entra na carreira iludido, enganado.
Sabe-se muito bem do terreno em que pisa, desde o princípio da graduação!
Logo, se ainda assim seguiu-se nele, há sempre a justificativa clássica:
" foi por vocação..."
Mas que "raio" de vocação tão auto-lastimável é essa?!
Será possível que você não "merece coisa melhor",
caro amigo "professor vocacionado"?!
Será possível que esse "triste" salário
você não consegue vendendo laranja na feira
sem esse "horroroso" cotidiano de sala de aula
e o contato"interessante" bastidor escolar?!
A questão, a meu ver (uma mera "professora em inicio de carreira"),
está a acomodação de muitos "colegas" docentes que gostam mesmo,
e no fundo, de praticar o seu esporte preferido:
o falatório.
Sim, por que esses, os que mais difamam tudo e todos, engraçado,
são - geralmente - OS QUE MENOS deveriam falar...
Ok, Ok... há problemas, deficiências,
desvios e zilhões de desistímulos em nossa profissão,
não há como negar (e seria hipocrisia não reconhecê-los),
mas ainda assim penso que se o "desgosto" pesa mais que o "gosto"
(e seja lá em que caminho for) por que insistir nele e se tornar uma
profissional amarga e "desgostante"?
É o filho, a casa ou as contas que te fazem prisioneiros da infelicidade?
Mas não deveria, o filho, a casa e as contas, serem sinônimo de vida
ativa e pulsante e não de frustração e lamento!?
Pensemos (e repensemos) nossas livres escolhas nessa semana,
amigos professores.
Afinal, se tem um "herança" que carregamos em nossa profissão
(gostemos ou não) é a de sermos espelhos diretos de tudo o que
pensamos, dizemos e fazemos, tanto para os alunos como,
principalmente para as "jovens professorinhas em início de carreira"
feito... EU, rs.
Os meus espelhos (na maioria das vezes), sinceramente,
nessa minha "breve" carreira docente
têm sido infelizmente, bem assim como na imagem:
lamentadores e lamentáveis....
É preciso que reavaliemos nossas vocações!
Eu tenho, e você colega professor, também deveria ter
vocação para ser FELIZ - principalmente na carreira a qual
dedica-se boa parte das energias e aspirações na vida.
Por um mundo com professores mais felizes...amém!
FELIZ DIA DOS PROFESSORES.
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