sábado, 26 de janeiro de 2013

Chá ou café?!


Se todas as nossas questões fossem só como "açúcar ou adoçante?"
teria a vida valor?
Sei lá... sei que na minha, NADA é sempre assim, simples e ponto.
Sempre tem uma enrrolação, um chá de cadeira, um "se você fosse mais...", "se tivesse aqui 5 min antes..", "se não fosse tão nova...", "só ano que vem..." e por aí vai...
Por um lado assim eu dou MUITO mais valor a tudo. Teria graça tudo no meu colo prontinho?
É o esforço, é o provar a você mesmo que você pode sim, que faz TUDO valer a pena.
Agora, que tem épocas na vida que parece que as coisas combinam pra fazer tudo ficar complicado, enrrolado, tem sim, ô se tem!
Com certeza atualmente não estou na boa fase do tudo "prontinho e acertado"
(quando foi mesmo essa fase que não me lembro?rs),
e por isso mesmo a crise aguda de "sofrer de juventude" está latejando mais que joanete.
Hoje por exemplo, passou uma entrevista com Pe. Fábio de Melo na TV.
Ô criatura iluminada.
Eu nem escutei direito sobre o que falavam, fiquei o olhando como ele gesticula,
como ele anda, o jeito como arruma os óculos. Tudo numa calma, numa paciência.
E ao mesmo tempo, numa segurança, numa certeza do que ele é, do que faz e do que diz...
Ah se inveja matasse... morri de inveja do Pe. Fábio naquele momento.
Queria 1/5 do seu ar etéreo, de sua classe,
de sua fala suave e principalmente, da sua doçura.
É a típica pessoa que transmite sossego, tranquilidade, paz.
Eu assim, nessa minha turbulência eterna, passo bem longe disso,
e por isso me pego pensando... desse meu jeito meus dilemas um dia conseguirão
ser somente "chá ou café?!".
Hoje ainda não, mas tenho fé que um dia conseguirei ser essa pessoa mais etérea,
mais doce. Digo isso por que eu não conheço nenhuma pessoa doce, assim feito eu:
atarantada, estabanada, sempre ligada na tomada...
As pessoas doces e etéreas são o contrário:
são como representates da "segurança" de Deus na Terra.
Pia mermo minha ousadia: ser "representante da segurança de Deus na Terra"... tststs, só eu mesmo.
Vou dormir, que meu mal é sono.
MARI.

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