quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

" Da licença que eu sou assim?!"

 
Pq as pessoas insistem em se encaixar nas forminhas prontas?
Pq todo mundo espera que você também se encaixe?
Pq é que todo mundo espera que você seja simplesmente "normal" e "convencional"?
E se tudo o que você é, é justamente (A)normal e (A)convencional?
Como é que se vive num mundo onde NINGUÉM é concretamente igual,
mas faz de tudo para ser? Ah, maldita globalização...
É... hoje em dia globaliza-se tudo
(principalmente padrões: de beleza, de comportamento...)
E ai de você se não couber na tal "forminha" da globalização...
"- vai cair no valão da marginalização social, cuidado!"
Bom, ai meu bem, evitando-se as "forminhas" e driblando o tal valão social,
 restarará a você algumas opções:
a) ter força na peruca e "comprar a briga" na figura e título de "p* loca" que vão te taxar...
b) colocar uma faixa na sua casa "tô nem ai" e segurar no carão.
c) se isolar cada dia mais sentindo que você é mesmo um E.T.
d) ou mesmo sabendo, e tendo certeza cada dia mais que você é um E.T., manter-se
firme nesta posição. Sem receio de se mostrar enquanto E.T. que é.
(ok, ok, se isolando aqui e acolá por que vida de E.T. não é fácil...)
Minha opção, tem sido a letra "d" a algum tempo.
Se o mundo respeita e é gentil com os E.T.´s - tenho até minha opinião sobre isso mas
não vamos chegar a esse mérito... - hum... difícil dizer.
Eu prefiro acreditar no restinho de sensibilidade que eu espero que o mundo tenha pra
compreender que somos sim diferentes.
Mas que isso não é motivo de pânico.
É preciso saber (con)viver com todos os padrões e valores por mais que uns predominem...
Somente quando abrirmos o coração para o respeito ao tempo, espaço e dinâmica do outro
deixaremos essa droga de globalização de lado e saberemos dar valor aos pequenos indivudualismos
de cada um de nós - estes, que fazem de fato o que somos em essência.
MARI
*por que não adianta "estar", é preciso "ser".

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