quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Livre, completamente.


Sabe... hoje eu SEI que carrego um peso.
E tenho cada vez mais certeza disso quando olho bem essa foto.
Afinal, cadê essa criatura ae?
Onde foi que eu deixei ela no meio do caminho?
Essa menina ae, era tão gostosa - no sentido literal. E sabe por que?
Por que era leve, era riso, (só riso), era livre. Completamente.
Eu escutei tanto quando era criança:
"aproveita essa vida boa de criança, ser adulto é chato!"
mas sabe como é criança, tudo o que se quer é ser adulto.
Para que? Para quando se for adulto só querer a todo momento voltar,
voltar a ser criança.
E, sendo criança, ser de novo crente e sonhodora de impossíveis.
Ver tudo sempre com tamanha naturalidade e facilidade.
E principalmente, não precisar ser nada, se procurar, se encontrar
principalmente por que NÃO precisa-se ser nada além de você mesmo.
Assim, não carrega-se nada além de uma mochila nos dias de aula,
ou a toalha nos dias de praia onde o vento, já nesta época, sempre foi
meu querido, querido, querido amigo.
MARI.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Minha "anormalidade natural"


Na minha vida, tudo sempre é assim:
cheio de curva, de subida, de depressões... uma geografia de prova de maratona com obstáculos.
Eu já devia estar acostumada, mas sempre me deparo com a mesma sensação de que
"posso mas não sei se consigo".
Tenho esperado a vinda de um insetinho na minha vida... ultimamente as vezes eu acho que estou vendo ele lá no horizonte, mas as vezes acho que é só uma impressão
 - como uma miragem num oásis.
Até nisso eu sou E.T?
Por que é que todas as músicas, poemas e criaturas normais cantam, declamam e sentem
(bom ao menos externam efusivamente) a sua chegada com tanta rapidez e naturalidade?
Será que é por que o tal inseto tem se multiplicado na velocidade da luz e "tem pra quem quer?".
(...)
Bom, pra mim, não teve ainda, e não sei analisar se isso é bom ou ruim.
Se deve ou não ser assim, sabe Deus.
O que eu não posso, nem espero - por que seria até incoerência da minha parte -
é querer que comigo aconteça tudo "naturalmente" uma vez que, convenhamos,
a última coisa que sou é "natural".
Sendo assim, na minha "anormalidade" devo achar esta espera/demora "natural"?!
Bom, pensando assim...
O que já posso dizer com certeza é que desejo que o inseto resolva se chega ou não.
Que me mande um e-mail que seja, rs. Que dê sinal de vida.
Que me encha de esperança ou que me cubra de realidade.
O impasse, a espera é o que me mata.
MARI.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Evoluimos?


Teve gente que não dormiu vendo o Carnaval.
Mas eu tenho certeza que teve gente que não pregou o olho, feito eu,
pensando no que teria levado o nosso líder maior (dos católicos),
o Papa Bendo XVI, a renunciar.
Passei a noite pensando se deveria ficar angustiada
ou conformada na vontade de Deus.
E ai, para completar a tristeza, venho ao face e me deparo com gente LITERALMENTE mal educada e sem respeito NENHUM ao que que lhe é diferente,
fazendo pouco daquele que para MUITOS é o representante de Deus na Terra.
Como é que a gente pode ter esperança num mundo melhor com gente
que continua agindo desse jeito e pior, achando bonito?
Evoluimos?

Desenvolvemos?
Eu acho, infelizmente, cada vez mais que não.
Que o Deus de TODOS nós, inclusive dos descrentes, nos tenha misericórdia
agora e no dia do juízo.

Por que vamos precisar.
Mari
:(

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Infectadíssima...

 

Eu "entrei na dança" com 8 anos.
Quando foi que ela entrou em mim?
Um pouquinho antes, na escola.
Num dia bem comum todas as crianças foram sentadas
na quadra para assistir no intervalo a apresentação
de um grupo folclórico num sei das quantas.
Eu era uma das crianças que "tava nem aí" pro que se passava...
claro, até começar a tal apresentação.
A estrela do grupo? Um menino, de uns 9 anos. Praticamente da minha idade.
O menino era mesmo de outro mundo.
Fazia tudo exatamente igual ao resto do grupo mas, dele, saia uma energia, uma luz
uma coisa diferente sabe... era dele, só dele.
Quase no fim, o danado achou de cair. Cair feio com o joelho.
Os outros, treinadinhos "fingiram que nada aconteceu" e seguiram dançando.
O dito cujo ficou no chão com uma cara de choro - que eu nunca me esqueço.
Aí a plateia começou a bater palmas ritmadas e ele com a mesma carinha de quem
ia chorar a qualquer momento, fez diferente, começou a balançar a cabeça no ritmo das palmas
e sorriu.
E não é que o danado do menino com joelho chacoalhado e tudo mais
levantou e ainda fez a pose final?
Foi alí, naquele dia.
Naquela hora.
Com aquele menino - que eu nunca mais nem vi.
Foi naquele instante, quando meu dia cruzou com os passos dele.
Quando eu vi alguém dançando com tanta naturalidade pela primeira vez.
Era como se o ritmo saisse dele e não da música... era como se a coreografia não
fosse ensaiada...como se ele tivesse naturalmente executando uns passos...
Foi alí, alí que a "mosquinha" da dança me infectou.
E sigo infectadíssima.
E desde então, as vezes perto, as vezes mais longe do que eu gostaria,
quando eu me encontro com a dança, a gente sempre acaba tendo uma "conversa"
séria do tipo "por onde você andou?".
E me doi muito o coração ter que responder que "andei por ai, longe de você".
Como é que eu posso ter feito isso comigo mesma?
Por que eu mesma maltrado?
Quando eu vejo uma imagem como esta eu me lembro de como quando eu tinha 8 anos
e minha mãe me levou até a dança e de como foi o melhor encontro da minha vida.
E lembrando disso tudo, como é que eu posso deixar que O encontro, se desencontre?

ps. Aproveito aqui, para agradecer ao professor Everaldo Vasconcelos
que passou na minha caixa de correio esses dias e me deixou um filme mais lindo que o outro.
Tenho chorado muito assistindo-os, mas saiba professor, que não podiam mesmo ter aqui estado em melhor momento.
MARI

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Só uma dançarinazinha no fundo do palco...

Tava eu essa semana passada com Kalinne Arcoverde,
"ah se fôssemos só a última dançarinazinha lá no finzinho do palco,
daquelas que só faz volume e quase não aparece..."
Aí eu acho o que? O vídeo "el retorno triunfal" da nossa fenomenal Beyoncé
que depois de pouco tempo da pequena Ivy segue triunfante dançando, cantando, embelezando,
e além de tudo fazendo isso tudo numa energia e simpatia sem igual.
É Thibério meu amigo... talvez estejâmos mesmo no lugar errado.
Que será de nós?! rs
Mari
:)
ps. saudades amigo querido!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

I was here?


Pronto traduzindo minha alma...
Até quando eu vou estar "por aqui"?!
Hje especialmente estou com uma vontade louca de me teletransportar
para o Haiti.
Mari.
:/

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Soy Gitana


Cigana

Nunca usei máscara

Vou de passagem, Por esse mundo efêmero


Eu não pretendo parar

Diga-me quem anda...Quando se pode voar?


Meu destino é andar

Minhas lembranças, São uma estrela no mar


O que eu tenho, eu dou

Eu digo o que penso...Leve-me como sou


REFRÃO

E vai leve, Meu coração cigano

Que só entende de bater Na contramão

Não tente me amarrar, Nem me dominar

Sou eu quem escolhe...Como errar

Aproveite-me, Porque se eu cheguei ontem

Posso ir amanhã Pois sou cigana Pois sou cigana


Sigo sendo aprendiz

Em cada beijo, E com cada cicatriz

 
Algo pude entender

De tanto que tropeço, Já sei como cair

 
REFRÃO


Vamos e vemos Que a vida é um prazer

É normal que se temas O que não conhece

 
Leve-me e vamos Que a vida é um prazer

É normal que se tema O que não conhece

Quero te ver voar Quero te ver voar


REFRÃO

Índia


Esta semana estava relendo o livro do Rick Martin "ME" - que li no semestre passado.
Desta vez dei um mortal carpado, rs, e começei bem na parte do livro em que ele tira o "ano sabático" e viaja para India.
Índia... um dia eu chego lá.
É incrível como a gente acha que sabe, a gente acha que conhece, a gente acha que faz...
Minha vontade de ser um  pouco do que o Rick Martin foi, e ainda é, naquela situação,
e para aquele país cresce a cada dia.
Por aqui, as coisas estão quase no ponto de uma necessidade física.
Por que é que para mim muitas vezes é tão difícil verbalizar
o que eu sinto tão forte no meu coração?
Tenho muita vontade de fazer minha malinha e ir...
Agora mesmo tem uma amiga a caminho de 6 meses na França,
a estudo tudo bem, opa, mas já estava valendo demais.
Outro colega também está a mais de uma no na Irlanda... numa viagem sensacional.
E eu? Por aqui.
Me dá uma aflição. É como se tivesse um mundo lá fora eu eu visse presa aqui na minha
"Caverna de Platão" sabe?
Está decidido, vou acrescentar na minha listinha de "viagens antes de morrer" mais essa: Índia.
E, estando lá comprarei um sari, aprenderei novas danças e principalmente viverei
e sentirei na pele outra cultura.
Sonhando...
MARI.
Ps. Meu fim de semana foi muito bom, tem alguém empenhado em me fazer bem,
e acho que tem conseguido.