quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Livre, completamente.


Sabe... hoje eu SEI que carrego um peso.
E tenho cada vez mais certeza disso quando olho bem essa foto.
Afinal, cadê essa criatura ae?
Onde foi que eu deixei ela no meio do caminho?
Essa menina ae, era tão gostosa - no sentido literal. E sabe por que?
Por que era leve, era riso, (só riso), era livre. Completamente.
Eu escutei tanto quando era criança:
"aproveita essa vida boa de criança, ser adulto é chato!"
mas sabe como é criança, tudo o que se quer é ser adulto.
Para que? Para quando se for adulto só querer a todo momento voltar,
voltar a ser criança.
E, sendo criança, ser de novo crente e sonhodora de impossíveis.
Ver tudo sempre com tamanha naturalidade e facilidade.
E principalmente, não precisar ser nada, se procurar, se encontrar
principalmente por que NÃO precisa-se ser nada além de você mesmo.
Assim, não carrega-se nada além de uma mochila nos dias de aula,
ou a toalha nos dias de praia onde o vento, já nesta época, sempre foi
meu querido, querido, querido amigo.
MARI.

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