sexta-feira, 15 de julho de 2011

Camaleão?!

Hoje em dia, pra sobreviver todo mundo tem que ser meio "camaleão".
Se é pra dançar, a gente dança. Se é pra pular, a gente pula. Se é pra correr, a gente corre.
O mercado pede e espera tanto de todos nós,
que é preciso fazer de tudo, UM MUITO.
E fazer bem feito, se destacar, se fazer necessesário. Ser o diferencial.
Ainda assim, não é possível que se nós esqueçamos nossos valores.
Isto porque, mesmo que você se "travista" das cores de determinada ocasição,
é importante lembrar que embaixo daquela "casca" de perucas,
maquiagens ou da "camisa" que você está vestindo, existe alguém integro e correto.
Não importa a cor que se assuma, nem o trabalho que se faça.
Em todos eles deve haver retidão, firmeza e auto-valorização.
Se a gente não é firme com a gente mesmo, quem será?
Se você "não se garante" enquanto profissional, quem garantirá?!
É preciso ser firme. Se auto-creditar e defender.
É preciso ser coerente consigo mesmo.
É preciso que haja coerência entre o que se pensa, o que se faz e o que se diz.
E é preciso somar à coerência à educação, firmeza e qualidade.
Auto-credito e firmeza não devem fazer do profissional um exibido
ou uma criatura auto-suficiente cheia de si.
Afinal, "o cliente QUASE sempre tem razão".
(Até que este lhe destrate, seja ofensivo e não tenha respeito ao seu trabalho).
POR ISTO, LEMBREM-SE COLEGUINHAS:
O escravo assim o é porque não tem escolha, não tem saída.
Ele é obrigado, é forçado a aceitar e resignar-se a qualquer situação.
O servo é diferente. Ele fez uma opção, ele está ali de livre e espontânea vontade.
Ele serve com vontade, com amor. Ele prefere, escolheu estar ali
e pode ir embora assim que quiser.
Um profissional é um servo, não um escravo.
E mesmo enquanto servo, seja lá de quem for, precisa ser valorizado e respeitado.
SEMPRE.
Salve os bons camaleões!
MARI

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