sexta-feira, 22 de julho de 2011

Meu pé de Laranja Lima




Ontem de noite acabei de ler um livro que a muito tenho,

mas nunca tinha tempo de "passar a vista", rs.

Sabe aqueles livros de "vou ler pra dar sono..."?!

Então, tenho uma sessão bem grande deles, adoro!

A vez era de um lindo, chama-se: "Meu pé de Laranja Lima"

do autor brasileiro e carioca José Mauro de Vasconcelos.

O livro traz uma abordagem da infância linda, terna.

Zezé, o protagonista de 5/6 anos, nos faz refletir sobre

o carinho, sobre os sonhos e principalmente sobre a pureza.

Um livro suave, mas tocante. Vale a pena demais.

Para mim a melhor parte dessa leitura, foi quando ela conseguiu

traduzir, uma coisa que tenho sentido a alguns meses, em palavras.

Em determinada altura da história, Zezé diz que "matou" uma pessoa

querida e o ouvite parece chocado.

- "como assim matou?"

- "matei. Não é preciso sangue e facas para se matar.

Podemos matar alguém aqui, devagarinho, no coração.

Aí ela morre.É triste, mas ela não existe mais."

CARACAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

É literalmente isso. Era isso que eu queria dizer e não sabia como.

Foi exatamente assim que aconteceu comigo.

É como um homicídio doloso... não físico, declarado ou visível

(muito menos para a "vítima").

É um "matar" lento, dolorido...sentido.

A decisão não é fácil de se tomar e as consequências delas,

me parecem, são mesmo irreversíveis. Porque posso confirmar,

a coisa realmente funciona. É morte mesmo, na certa.

"Matar" no nosso coração uma pessoa que deveria "viver" nele

para sempre, é mesmo uma das coisas mais difíceis de se fazer.

Mas, quando não há mais reciprocidade nem amor, é o que nos resta.

Leiam, se deliciem.

MARI


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