quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

FORA AO PLÁSTICO NÃO RECICLÁVEL!

Porque insistimos em fazer do nosso dia, das nossas ações,
e da nossa vida um pedaço de plástico não reciclável?
Porque vestimos essa camisa tão dura,triste, apática... tão nada?
Porque devemos nos preocupar só com o hoje, com o agora e nunca mais?
Porque temos que esquecer do que se viveu, do que se errou e do que se aprendeu?
Porque aprendemos a pensar no futuro somente a brevíssimo prazo,
como se a semana seguinte não existisse ?
Porque as vezes é fácil se sentir um OVNI mesmo estando arrudiado de gente que aparentemente parece com você?
As vezes eu acho que sou uma experiência científica, daquelas "de volta ao futuro", só pode ser!
Aposto que me mandaram lá da década de 10 do século XX aqui pro século XXI pra vê até quando eu aguentaria, até onde eu chegaria e SE chegaria.
Definitivamente não sou mais uma no padrão capitalista-consumista em que vivemos alienadamente.
Não sou mais uma mercadoria, minhas palavras não são, nem meus empenhos.
Não estou a venda, não posso ser assim,
negociada ao vil gosto do mercado, como na lei de oferta e procura.
Não sou mais uma garrafa plástificada na prateleira do supermercado, aliás e posso até ser, mas sou aquela amassadinha sabe? Aquela que o gerente abaixa até o preço pra ver se vende.
Pronto, sou aquela blusa da botique com um furinho, ou aquela meia que puchou o fio.
Eu sou eu, não sou mais ninguém.
Não sou mais uma loirinha, arrumadinha, que leva a mão ao cabelo e dá uma risadinha doce quando qualquer um passa.
Eu sou aquela que sou, e não espere que não seja. Eu sou aquela que escuta, que lê, que procura e que investiga e só depois cria a sua opinião, e pode crê que crio mesmo.
O que eu acho eu acho, ninguém me disse que era assim.
Não sou rebelde, mas também não espere que eu seja dominavél e suscetível.
Também não sou de ferro e sou bastante "entristecível" mas no íntimo,
na inquietude das noites de nostalgia com a janela aberta sob a luz da lua.
Isso tudo, era pra pedir que não me generalize, não sou apenas mais uma.
Tenho um monte de defeitos, de cacuetes, de milindres, de humores e e amores, enfim, eu tenho uma consciência e ela é só minha, de mais ninguém.
Pode deixar que sou uma boa dona, e faço minha parte para torna-la HUMANA e justa SEMPRE.
Afinal é isso que somos: gente , e de carne e osso...
eu não sou uma pedaço de plástico não reciclável, e você é?
MARI

3 comentários:

Suellen Brito disse...

Que lindo! adorei o novo visul do blog também
beijo linda

Mariana Dore disse...

Só agora criei coragem para ler tudo... E te digo Mari, sempre te admirei pelo seiu jeito. Hoje vejo o quanto você mudou desde que éramos amigas... Você, diferente de muitos, sabe como levar consigo tudo que te passa pela vida. Você não passa por um riacho sem ver sua beleza, nem por um gambá sem perceber seu odor. Você vive tudo muito intensamene e tudo isso faz você ser essa pessoa que tem opinião formadasobre tudo. Você nõ vive superficialmente, nem passa por nada sem que perceba.
Eu também percebo pelo menos a maioia das coisas, mas muitas delas passam despercebidas e algumas eu prefiro fingir q não percebi.
Talvez eu seja mais um produto criado pelo mundo, desses que seguem o modelo básico, o padrão.
Fugir ao padrão machuca, fere... por isso talvez seja tão dificil mostrar a veradeira cara...

Mariana Dore disse...

... por tras das "perfeições".
Nã estou dizendo que sou quem nõ sou, mas que o meu eu tem seguido na maioria das vezes o padrão pra ser "construído"...
Só quem me conhece hoje, sabe que posso surpreender além do que pareço ser...
Enfim... pra terminar, acho que nossos caminhos nos fazem quem somos. Talvez a ética e a "pose de correta" que tenho que fazer pra dar o exemplo aos meus pacientes, esteja fazendo parte do meu eu definitivamente...
Não quero q isso aconteça... seu post me ajudou a pensar nisso...

E eu falei demais uahuahuhau