quarta-feira, 11 de março de 2009

EFÊMEROS, porém eternos

Essa garotinha da foto é alguém muito especial, chama-se Anneliese Marrie Frank,
Anne Frank.
Ganhei o livro sobre a Anne da minha mãe quando tinha uns 9 anos.
e já está tantas vezes por mim visitado que a velhice lhe é eminente!
A história da vida dessa menina é realmente de causar reflexão profunda
sobre nossos conceitos, nossas decisões, nossos pontos de vista,
nossos (des) valores e nossas atitudes.
Hoje me lembrei dela, da sua brevidade e ao mesmo tempo intensidade.
Me lembrei de como podemos ser efêmeros porém eternos, cada um do seu jeito, a sua maneira.
As vezes a gente acha que não pode ser importante, que não tem nada a acrescentar e que não influi de maneira nenhuma mas, isso não procede.
(Não é preciso que a gente não esteja mais aqui para que nós mesmos não reconheçamos nosso valor- como o pintor Van Gogh, por exemplo).
Quando aprenderemos a esquecer as pequenas coisas
e saberemos que tudo isso na verdade é só um caminho,
um corredor, uma passagem, que nos levará a algo muito maior, superior?
Para que adiar, guardar e reprimir se está tudo bem mas
a qualquer momento pode não estar mais, pode não ser.
A sombra da brevidade continua me cercando nessa semana
e me sussurando o quanto tudo, tudo, tudo vai passar.
Nada fica, tudo passa. Quando é que eu vou entender isso?
Quando é que eu vou me lembrar disso a cada instante e aprender a fazer deles únicos?
Junto com a Olga, o Luis Carlos, e o Che sei que encontrarei
a Anne nesse "fim de corredor, de passagem" e tenho tanto a lhe perguntar, a lhe dizer...
"Leva no teu bumbar me leva, leva que quero ver meu pai...caminho borbado a fé, caminho das águas, me leva que quero ver meu pai. A barca segue seu rumo lenta, como quem já não quer mais chegar, como quem se acostumou com o canto das águas como quem não quer mais chegar...", mas chega, tudo chega.

Anneliese Marie Frank, foi uma adolescente judia obrigada a viver escondida dos nazistas durante o Holocausto. Nasceu em Frankfurt sendo a segunda filha de Otto Heinrich Frank e de Edith Hollander -de uma família de patriotas alemãs que teriam participado da Primeira Guerra Mundial. Tinha uma irmã Margot Frank . Ela e a sua família,(Edith, Margot e Otto Frank), juntamente com mais quatro pessoas,(Peter, Dussel,sr. e sra. Van Daam) viveram 25 meses, durante a Segunda Guerra Mundial, num anexo de quartos por cima do escritório do pai dela, em Amsterdã, denominado Anexo Secreto. Enquanto vivia no Anexo Secreto, Anne escrevia em seu diário (que ganhou de aniversário), a que ela deu o nome de Kitty. No diário escrevia o que sentia, pensava e o que fazia. Os longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabaram ao ser denunciada aos nazistas e deportada para campos de concentração nazistas. Primeiro foi levada juntamente com a família para uma escola e depois para Westerbork, antes de serem deportados para o leste da Europa. Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de Amesterdã (hoje casa-museu). Depois levaram-na para Bergen-Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de tifo em Bergen-Belsen. A irmã, Margot Frank, tinha falecido também vítima do tifo e da subnutrição dias antes de Anne. Sua morte aconteceu duas semanas antes de o campo ser libertado.

MARI

3 comentários:

Mariana Dore disse...

Mari, tudo passa... Mas a forma como passa so denpene de nós. Espero que você ache a melhor forma de fazer passar.

"Busque felicidade, pra existir estória tem que exitir verdade..."

José Leite disse...

Esse livro éum libelo acusatório contra a ferocidade humana. Devia ser obrigatório no ensino.
que feroz crítica aos belicismos estultos, aos psicóticos que querem dominar o mundo....

Kalinne Arcoverde disse...

Amiga, creio que esse livro é massa!
Estou lendo A menina que roubava livros, tb se passa nessa época aí!
Muito bom!
Amo vc!