segunda-feira, 9 de abril de 2012

Tô com medo!

Pocha, é tanta, mais tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo...
Tô com a minha vida e minha caixola divididinha em mil e um pedaços,
cada um deles à mil pensando, resolvendo e organizando as zilhões
de coisas que estão simultaneamente acontecendo.
Esse ano, passarei por tantas mudanças, tantas etapas.
Etapas conclusivas.
Etapas iniciadas.
Etapas inconcluidas, etapas inacabadas.
É dissertação, é obra, é grana curta, é crise existencial,
é crise (grande) profissional, é trabalho aceito no exterior,
é agência de viagens a mil, é um sonho quase (e assustadoramente) tornado-se realidade,
é o (difícil) rebola-daqui-rebola-dali pra ter dinheiro pra tudo isso,
é o abrir mão do lazer e da vida pessoal, social...
é o medo de não dar conta das expectativas alheias,
é o medo de não dar conta de mim mesma,
é o medo de não relaxar, é o medo de não aproveitar,
é o medo de ver a vida passar e continuar uma busca eterna pela minha plenitude
e pela minha felicidade que não chegam NUNCA.
Ah, o medo... tem coisa mais sufocante?
Tem coisa mais paralisante?
A minha sorte é que como já disse, é tanta coisa acontecendo,
que "sinto muito medo, mas não tenho tempo pra você! Deixe recado depois do bip..."
E tem mais.
Diante de tudo isso, resolvi: é a minha vez, é a minha hora.
Se eu não me priorizar, não me cuidar, não me preparar, não me ajudar...
a vida passa, e eu - como sempre me sinto - fico.
Fico vendo os outros sendo felizes, realizados, encontrados...
e eu aqui me buscando, me buscando...
Isso frusta sabe? É como se eu cavasse um buraco a muito,
muito tempo, mas não chegasse a lugar nenhum.
Isso me atormenta dia e noite, noite e dia.
Não tem como colocar em palavras o quando essa busca me angustia,
me oprime, me cobra, me consome... é pra não viver!
Meu maior medo? Não chegar a lugar nenhum.
A melhor maneira de combatê-lo? Indo aos lugares, experimentando, vivendo.
Afinal, parada não se chega mesmo a lugar nenhum.
MARI

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