segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Refletir é preciso...

Nossos anos vividos,
nossos cabelos brancos,
nossas histórias e episódios múltiplos nos fazem seres experientes.
Uns mais, outros menos.
Para uns a experiência nunca é parâmetro e os erros são constantes.
Para outros a experiência é freio (DE MÃO!) que afungenta sonhos e decisões.
Uns mais, outros menos.
E, é claro que é indiscutível que a idade confere automaticamente
a experiência que só os anos de vida mesmo podem oferecer
(a menos que se viva numa redoma né?!).
O post de hoje não é para questionar essa constatação óbvia:
mais idade = mais experiência.
Não.
O post de hoje é para registrar aqui minha impressão
(mais uma vez reforçada diante do que se passa comigo)
de que não importa a idade e as mil e uma aventuras que já
viveu-se... não importa experiência... NEM SEMPRE ESTAMOS CERTOS.
Uma coisa é o respeito aos mais velhos,
por se reconhecer o mérito e as vivências do sujeito:
"é claro que ele deve ter passado por algo parecido e sabe o que diz",
mas, outra coisa é que associemos AUTOMATICAMENTE
experiência com verdade e acerto incontestáveis.
Não é por que você já viveu mais do que eu
que você está sempre certo e eu estou sempre errada.
Nem por que eu sou mais jovem que estou correta
e você que é "velho" é todo errado.
Não é isso.
O que venho registrar aqui hoje é minha certeza de que seria muito bom que,
independente das idades e jornadas de vida, as pessoas fossem mais autocríticas.
É que as vezes a vida vai nos dando uma "casca grossa" que não nos deixa mais pensar
que não somos perfeitos e que também erramos.
Seja com 8 ou com 80 anos.
Pocha, não é por que não deu certo com você que vai acontecer comigo.
Não é por que a felicidade para você é ser "assim" ou "assado" que a minha tem que ser.
Não é por que eu vivo do meu modo, igual ou diferente do seu,
que vou ser mais triste ou mais alegre.
Cada tempo é um. Cada pessoa é única. Cada história é ímpar.
LÓGICO que "a voz da experiência" deve ser forte farol em nossas trilhas pela vida,
mas se somos sempre contestados pelas nossas escolhas que sujeitos seremos?
Inseguros por natureza?
Prudência, conselhos e exemplos não podem ser tidos como certezas que quando não
obedecidas sejam motivos de frustação.
Pelo menos não deveriam...
Viver é uma arte e não fácil não.
Mas conviver, ô, essa sim é a mais difícil de todas as artes.
Só os "fortes" entendem... rs.
:/
MARI.

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