segunda-feira, 30 de maio de 2011

Voar, voar, subir, subir...

(foto: apresentação 2010 do grupo jovem do Ballet Bolshoi Brasil em João Pessoa/PB)


Quando eu era mais nova, escrevi um livro.

Chama-se o melhor da vida é viver. Eu tinha 15 anos.

Estava no ensino médio, e me lembro como hoje, como era bom.

As meninas da sala marcavam dia pra le-lo.

Acho que foi a partir dai que concretizei meu gosto pela escrita.

E não é que de bobeira, achei o tal livro?!

Tá lá escrito a mão e cheio de tudo aquilo que eu me lembrava.

Cheio de vida, literalmente.

Cheio, transbordando aquela Mari que eu gostava tanto de ser.

Transbordando aquela vida, naquele lugar, com aquelas pessoas

e aqueles assuntos que eram FANTÁSTICOS, mas que não voltam mais.

Porque é que a gente não lembra disso a cada segundo vivido?

"olha, isso aqui acabou, daqui a um minuto é passado, não volta mais".

Talvez se vivêssemos assim seríamos todos loucos.

Mas loucos intensos. Loucos vividos.

Tanta coisa boa e linda eu já vivi. Não posso reclamar.

Mas porque que as coisas ruins e chatas tardam tanto a passar?

Gostaria de voar e subir, como diz a canção... e alcançar aquilo tudo que se foi

e voltar a ser aquilo que eu fui...

mari

:/

Um comentário:

Isabel Lautenschlager Santana disse...

Muito legal o seu blog ,amei.
Deixo o blog Belas Artes Médicas.
Abraço.